Engana-se quem pensa que o brasileiro não gosta de publicidade. Pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) ao Ibope comprova que a atividade é mania nacional: 87% dos entrevistados revelam gostar de propaganda e 67% consideram que ela tem relevância em seus cotidianos.
A pesquisa “Como o brasileiro percebe e avalia a propaganda” foi divulgada no 7º EBAP - Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade - mostra que 69% dos entrevistados declaram estar expostos à propaganda de produtos ou serviços frequentemente. Na percepção dos brasileiros, a propaganda tem caráter informativo (66%), persuasivo (25%) e econômico (10%). Somente 7% das pessoas consideram a influência da propaganda negativa.
Para os brasileiros, ela atualiza as pessoas (60%), diverte (41%), dá mais escolhas ao consumidor (61%), ajuda a gerar empregos (55%) e contribui para o desenvolvimento econômico (52%). Quando questionados sobre a vida sem a propaganda, 42% dos brasileiros apontam um mundo pior: “mais monótono”, “chato” e “perdido”.
O consumidor também não se sente indefeso perante à propaganda já que apenas 16% acreditam que ela estimula a compra do que não é necessário. A maior queixa em relação a publicidade ficou para as ações políticas, eleitorais e partidárias, 76% reprovam, sendo que 57% dos entrevistados não gostam nada e 19% não gostam muito deste tipo de publicidade.
Os entrevistados que tem filhos até 12 anos avaliam que a publicidade é positiva (55%), assim como 46% dos indivíduos sem filhos até esta idade. A propaganda melhorou nos últimos cinco anos, para 71% dos entrevistados, tornando-se mais inovadora, chamativa e passando a respeitar mais o consumidor.
A Lei Cidade Limpa também foi abordada pela pesquisa, para 76% dos entrevistados a medida é considerada um pouco ou muito boa. Ao mesmo tempo, 64% concordam que a propaganda do cigarro seja proibida e o mesmo deveria ser feito para a propaganda de bebidas destiladas, cervejas e vinhos.
A pesquisa ainda ressalta que as pessoas tem pouco conhecimento dos institutos reguladores do mercado: apenas 3% dos entrevistados citaram o Conar e apenas 7% o Procon.
Foram realizadas duas mil entrevistas domiciliares entre 24 de outubro e 2 de novembro de 2009. Foram ouvidos homens e mulheres de 16 a 69 anos, das classes ABC, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Recife e Salvador.
fonte: Adnews
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