23.4.10

Joga bosta na Geni

Jornal anônimo de alunos da USP "desafia" universitários a jogar fezes em homossexuais



Em uma publicação anônima destinada a estudantes da USP (Universidade de São Paulo), os leitores são "desafiados" a jogar fezes nos colegas homossexuais. O jornal, entitulado "O Parasita" circula por e-mail e não tem periodicidade definida.

Segundo os autores, que assinam com pseudônimos, a "campanha" teria sido criada porque a Faculdade de Ciências Farmacêuticas tem sido "palco de cenas totalmente inadimissíveis". Um trecho da nota: "Para retornar a ordem na nossa querida Farmácia, O Parasita lança um desafio, jogue merda em um viado, que você receberá, totalmente grátis, um convite de luxo para a Festa Brega 2010. Contamos com a colaboração de todos" (sic).

A diretoria da instituição, por meio de nota, comunicou que "tomará as medidas jurídicas cabíveis para reprimir este tipo de publicação". Ressalta, ainda, que "não tem conhecimento nem apóia essa publicação, inclusive desconhece os seus autores". "O Parasita" circula com o nome da faculdade em seu cabeçalho.

Segundo Marcelo Akutagawa, presidente do centro acadêmico da instituição, a publicação é jocosa e chega para a maioria dos grupos de e-mail das turmas do curso de farmácia. "Sou contra, não precisaria ter um jornal debochando assim das pessoas", diz. Para ele, a maioria dos alunos entende que o jornal é apenas uma brincadeira e não chegaria a agredir algum estudante.

"É comum ter homossexuais aqui, todo mundo sabe que tem. Em festas já houve alguns episódios de insultos a homossexuais, mas nada muito forte. Os alunos não tem problemas com homossexualismo, mas sempre vai ter um grupo que é mais homofóbico", pondera.

fontes: G1 e UOL

exagero da patrulha do "politicamente correto" ou estímulo ao preconceito?

5 comentários:

Anônimo disse...

Uma "brincadeira" de péssimo gosto e de conseqüências imprevisíveis. Totalmente dispensável.

Meire disse...

Que bom que eles são universitários! Povo brilhante, que logo logo, estará no mercado de trabalho

Simplesmente Tininha disse...

Não considero isso uma brincadeira! Mas uma atitude repugnante e cruel. Se o próprio Deus não faz acepção de pessoas, quem somos nós pra fazermos?

alexprocesso disse...

Imaginem: qdo. foi com a Uniban, disseram: "ah, mas é uma faculdadezinha...".
Agora, a "nata" (talhada....) dos universitários do País....

Felipe Maia disse...

Sou totalmente contrário a qualquer tipo de atitude violenta ou que incite a violência contra o SER HUMANO.

A mídia quando fala de casos como esse coloca a repugnância focada no fato de que os que foram alvos da agressão são homossexuais.
Não! O foco certo é que qualquer tipo de violência é contra o ser humano. Pois, antes de serem homossexuais eles são humanos.

Mas, transformaram a homossexualidade na pérola de grande valor que deve ser comprada a todo custo por qualquer civilização que deseja ser chamada de civilizada.E assim, se empurra guela a baixo um determinado tipo de comportamento sobre o todo.
Atitudes como essas dos estudantes, não obstante serem repugnates e reprováveis, testificam pelo menos duas coisas:

1) A revolta de quem asssiste um grupo ganhando a cada dia mais força para impor uma política do tipo "cala a boca". Onde meu direito de discordância e não conformidade, pouco a pouco, está sendo tolhido.

2) A testificação de que enquanto tiverem pessoas com um mínimo de bom senso e que coloque a mão na consciência, este tipo de comportamento nunca será tido como algo natural e saudável. Acredito que é aquilo que a Bíblia fala de que a lei de Deus foi escrita na consciência do ser humano.
Contudo, as pessoas pecadoras e preconceituosas como são, não conseguem canalizar esta discodância para ao invés de atacar e humilhar, amar este grupo e ajudá-lo no difícil caminho de aceitarem uma sexualidade genuína. Eu posso não concordar, contudo, não posso não amar!

Mas, desejo aqui firmar minha posição: amo as pessoas homosexuais, as meretrizes, os bissexuais, os transexuais, os travestis. E exatamente por ama-los tanto não posso concordar com suas práticas.
E rechaço toda e qualquer tipo de atitude como a descrita na postagem, pois, acima de tudo o respeito ao ser humano é um bem universal.

Abrçs a todos.

PS: Tininha. os textos que falam que Deus não faz acepção de pessoas está falando a respeito da salvação. Deus não faz acepção de grupos étnicos. Ou seja, Deus não veio salvar apenas uma única nação, como era o pensamento dos judeus na época de Paulo. Por isso que no Apocalipse os anjos louvam o Cordeiro que com seu sangue comprou "homens de todas as tribos, línguas, raças e nações".
Logo, com certeza, o fato de Deus não fazer acepção de pessoas não é salvo conduto para que se viva a sexualidade da forma como quisermos viver!

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