15.9.06

14 pedras

Quarta-feira (13/9), uma mulher procurou o 1º Distrito Policial para denunciar o próprio filho, um adolescente de 17 anos. Segundo registro em boletim de ocorrência, o menor, viciado em drogas, teria roubado a Igreja Pentecostal, na rua Januário Pereira de Araújo. A mulher é casada com o pastor da igreja, e afirmou que o adolescente roubou o molho de chaves do pastor e entrou na igreja.

Ele furtou uma mesa de som, uma potência e um microfone, trocando todos os itens furtados por 13 pedras de crack. A troca foi realizada, segundo confirmação do menor, na rua Z 8 no Canaã 3 na “Boca do Gordinho”.

Após denuncia da mãe, a Policia Civil através do Serviço de Investigações Gerais localizaram a “Boca de Fumo do Gordinho”. Lá os policiais encontraram todos os objetos furtados, porém, não encontrou mais ninguém no local. O menor foi detido e encaminhado a Delegacia do Menor Infrator.

fonte: Dourado News

2 comentários:

Anônimo disse...

Lembrou-me o filme "O Bicho-de-sete-cabeças", esse caso. A família não sabe como resolver a situação, acaba por optar para a pior solução. Colocar a polícia no caso, é certo o garoto vai para alguma instituição de recuperação.
Sem querer generalizar, mas tenho visto muitos dramas em famílias de evangélicos, sobretudo de pastores, por causa da maneira reprimida com que criam seus filhos. As exigências para que estejam todo o tempo na igreja, na base da coação, para dar exemplo para outros acaba dando nisso. Quanto mais repressora a doutrina, mais problemas familiares dessa ordem, acontecem na igreja. Falta diálogo, e oportunidade para escolherem livremente O Caminho! Isso, não pode ser imposto. Os jovens assim tratados, apelam para a rebeldia e fazem sempre o pior, no intuito de punir aos pais. Imagino a situação desse jovem, o desespero pela droga e a incapacidade da família, diante de tal situação. Ainda, tendo que mostrar "justiça" diante da congregação. É lamentável!
Lembro-me do rei Davi, um homem segundo o coração,no entanto, um péssimo pai. Uma passagem que marcou meu coração foram as palavras de Absalão: " Que meu pai me mate, mas que me olhe nos olhos".
Estudando os filhos de Davi, mais que a violência sobre Tamar, que é chocante, sobretudo, para época e sua posição de princesa, as dores de Absalão a mim pareceram piores. Ele fez de tudo para ser chamado a presença do rei, aprontou com Joabe, até que assassinou seu próprio irmão. Tudo isso porque, falta de diálogo. Davi o evitou, porque sabia que ia ser cobrado por seu filho na sua falta de atitude.
E as coisas continuam acontecendo hoje, pelas mesmas razões, falta de compreensão e diálogo com os filhos. Conhecendo os exemplos da palavra, não cuidam de entendê-los e aplicá-los em suas próprias famílias.
Quando a coisa chega a esse ponto, vira "um bicho-de-sete-cabeças". Imaginem, se esse garoto perdoará sua mãe? Ele se sente um mártir, um banido. É triste ver isso acontecer, em uma família cristã.

Anônimo disse...

Vejo muito exaltarem a Davi, e sei que merece. Mas, é fato, a família dele era um desastre só. E é bem verdadeiro o que foi dito sobre os filhos de muitos pastores. Já um filho de pastor tornar-se mulçumano, que nem consideram a Jesus como Deus. Imaginem como devia ser as msgs do seu pai, o seu testemunho ou o relacionamento de ambos!?...

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