1.1.07

Mago, agitador e enforcado (1)

Uma das histórias mais conhecidas no mundo é a dos últimos dias de Jesus, um carpinteiro nascido na Galiléia, que se autoproclamava o messias, ou seja, o escolhido - ou ainda, em grego, o cristo. Como Confúcio, Sócrates ou Buda, Jesus não deixou documentos escritos.

Sua passagem pelo planeta tampouco deixou vestígios para a arqueologia. Ele nada construiu. Não assinou seu nome em lugar algum. Seu corpo não foi mumificado.

Cronistas da época não registraram sua história, nem nas atas oficiais do Estado romano, nem nas obras de história judaica. Flávio Josefo, cuja extensa obra Antiguidades Judaicas apareceu por volta do ano 90, mencionou-o apenas numa nota ocasional, a propósito do processo e do apedrejamento de "Tiago, irmão de Jesus, o assim chamado Cristo".

O Talmude babilônico fala de Jesus como um mago, um agitador que zombou das palavras dos sábios, teve cinco discípulos e foi enforcado na véspera da Páscoa. A maior parte do que sabemos sobre ele nos foi contada pela Bíblia, um livro de tradições religiosas, escrito a partir das narrativas de gente que o conheceu, ou conheceu quem o conheceu, ou que apenas ouviu falar dele.

Mas, se a vida de Jesus foi curta, misteriosa e triste, a história daqueles que o escolheram como líder e que acreditaram naquilo que ele dizia é longa e, apesar das intempéries, vitoriosa. Senão, vejamos: o grupo que andava com Jesus foi perseguido. Eram tão poucos, pobres, incultos e malvistos entre a população de Jerusalém que viviam escondidos.

Apenas 380 anos depois, o imperador romano (antes ele mesmo um semideus) se tornaria cristão e, passados mais meros 500 anos, nenhum soberano europeu seria digno de sua coroa se ela não fosse abençoada pela cruz. Em mil anos, o cristianismo seria a instituição mais poderosa do planeta e, na virada do ano 2000, cerca de 2 bilhões de pessoas, um terço da população mundial, professavam a religião.

Se descontarmos a fé e alguma interferência sobre-humana (e, se não o fizermos, teremos que continuar esta reportagem em alguma publicação cristã), como explicar tamanho sucesso? Mas vamos por partes. No começo desta história, é preciso responder como o cristianismo sobreviveu.

fonte: Aventuras na História

2 comentários:

Anônimo disse...

Jesus deixou as suas pegadas em nosso coração e o Consolador, para nos convencer de que Ele veio em carne, verteu seu sangue na cruz por expiação do nosso pecado e ressurgiu dos mortos ao terceiro dia. Portanto, esta vivo e suas palavras, conforme O disse, não passarão. Sua palavras ecoarão no tempo e no espaço, por essa razão não conseguem derrotá-lo. Ele foi o único que venceu a morte!
Jesus não precisaria deixar nada realizado aqui, nós mesmos somos a sua mais ousada criação!

Anônimo disse...

Um dia Aventuras da História e a Editora Abril não estarão mais aqui assim como a babilônia a cidade é só ruinas. Mas Jesus continua vivo Suas Palavras jamais cairão por terra, jamais passarão,
jamais voltarão vazias mas farão aquilo que apraz ao Senhor.Salmos 2 pra eles. Ninguém vai prevalecer jamais contra Aquele que se assenta a direita de Deus.

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