5.2.07

Celebridade (3)

Naomi Campbell, 36 anos, esteve no Rio de Janeiro há cerca de 15 dias. Não teve nada a ver com o Fashion Rio. Ela tampouco veio ao Brasil apenas para ouvir do prefeito César Maia o convite para ser a embaixadora da cidade no exterior. O motivo da viagem de um dia de Naomi teria sido a festa de aniversário de seu mentor espiritual, o pai-de-santo paulista Tuca Franchini, de 36 anos, no dia 17 de janeiro.

O evento foi na casa da empresária Ariadne Coelho (a rainha das quentinhas), na Barra da Tijuca. A viagem relâmpago repercutiu na mídia internacional. Alguns veículos publicaram que ela faria parte de uma seita (ou religião bizarra, segundo o jornal inglês The Mail) conhecida como 'candomblé'. Foi suficiente para tirar o sossego de Franchini. Desgostoso com as notícias, resolveu abrir o coração para QUEM.

QUEM: Como você conheceu a Naomi?

TUCA FRANCHINI: Fomos apresentados há cinco anos por uma amiga em comum, a Ana Paula Junqueira, durante uma festa em São Paulo. Foi afinidade à primeira vista. Desde então nos falamos sempre. Já fiz outras festas de aniversário e ela compareceu a algumas. Disseram que desta vez ela veio especialmente para o meu aniversário, mas é mentira. Ela estava aqui para receber o cargo simbólico de Embaixadora do Rio de Janeiro no Exterior.

QUEM: A relação de vocês sofreu algum abalo por causa das notícias publicadas na imprensa estrangeira?

TF: De maneira alguma. Mas fiquei muito triste com tudo isso. Principalmente por terem vinculado a Naomi ao candomblé, que é minha religião. O fato de ela ser minha amiga não significa que ela siga a mesma religião que eu nem que seja aconselhada por mim. Naomi é apenas uma amiga querida e nada mais. Fui chamado até de doutor de bruxaria. Apesar da chateação, confesso que cheguei a brincar com os meus amigos dizendo que solicitaria uma vaga de professor na escola do Harry Potter.


QUEM: Mas qual é a sua profissão?

TF: Tenho uma confecção de roupas femininas. Também jogo búzios, mas não faço disso a minha profissão. Jogo informalmente para os amigos, sem nada cobrar. Não acredito no futuro e, sim, em Deus, em energia. O candomblé, que é minha religião há 20 anos, cultua a natureza, mas infelizmente ainda existe muito preconceito em relação aos seus seguidores.

QUEM: Você diz não acreditar no futuro, mas o que você vê nos búzios não é o futuro?

TF: Não. Ninguém tem esse poder. Faço uma interpretação dos chakras (pontos de energia) do corpo da pessoa. Jogo os búzios e tento ver se ali existe algum problema físico ou espiritual. Se existir, rezo e mentalizo para que os chakras da pessoa se alinhem e ela melhore.

fonte: Quem

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