O júri popular ("grand jury") americano acatou as acusações contra o casal de fundadores da Igreja Renascer em Cristo -Estevam Hernandes Filho e Sônia Haddad Moraes Hernandes- detidos nos EUA desde o início deste ano.
Na Justiça americana, essa sessão preliminar com o júri popular é um procedimento equivalente ao juiz aceitar ou não denúncia do Ministério Público, no Brasil. O juiz responsável pelo caso questiona um júri formado por 25 pessoas se há elementos que possibilitam a existência de um crime, após ouvir as partes envolvidas na acusação.
Previsto na Constituição dos EUA, o júri popular ("grand jury") é um mecanismo para tentar evitar abuso de poder da polícia e não processar cidadãos sem que haja provas materiais.
O processo nos EUA segue paralelamente ao pedido de extradição feito pelo Brasil.
No documento de acusação, os jurados americanos consideram que Estevam e Sônia "deliberadamente" e "intencionalmente" "conspiraram" e "se aliaram" para ocultar os dólares que superavam os US$ 21 mil declarados à alfândega "em artigos de bagagem e outros compartimentos".
Tanto Sônia quanto Estevam foram acusados em cinco itens -três por declaração falsa à alfândega, um por contrabando de divisas e outro por conspiração- com penalidade máxima de cinco anos de detenção cada uma.
A defesa do casal da Renascer sustenta que houve somente um equívoco na declaração de valores à alfândega americana e que Sônia e Estevam passam por um constrangimento "injusto e absurdo".
fonte: UOL
5.2.07
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