Desde que assumiu o cargo, ele já tentou, com projetos de lei, proibir o uso de minissaia na cidade durante o período da Quaresma e obrigar padres a só circular nas ruas trajando batina. Também bloqueou com terra a estrada de acesso a uma cidade vizinha, para proteger Aparecida de uma possível invasão de presos, e chegou a pensar em entregar a segurança do cemitério a funcionários caninos, em vez de humanos. Para completar, escreveu um projeto de lei, encaminhado em janeiro à Câmara Municipal, proibindo enchentes provocadas por chuvas fortes na cidade. Os nove vereadores de Aparecida ficaram inconformados e se recusaram a discutir e votar o projeto, que terminou engavetado, assim como os demais criados por Zé Louquinho (o da minissaia, por exemplo).
"A cidade deveria ser levada a sério. O prefeito está fazendo piada com as pessoas, que todo ano perdem tudo com as enchentes", diz o vereador Ernaldo César Marcondes (PDT), um dos maiores críticos do prefeito. "Fiz esse decreto depois que o vereador Ernaldo me cobrou um projeto de lei", defende-se Zé Louquinho. "Apresentei antes uma proposta de contenção de enchentes, e ele pediu que eu resolvesse tudo na canetada. Foi o que fiz."
Zé Louquinho transformou mesmo excentricidades em sua marca. E extravagância pouca é bobagem. Por exemplo, ele se casou na porta de um cemitério. "Espalhei cartazes pela cidade e todo mundo foi até lá para participar da festa", conta o prefeito, que construiu um túmulo, para uso próprio, todo em homenagem ao Corinthians, seu time de futebol do coração. "Não tem gente que quer ser enterrado com a mulher?", pergunta ele, casado e pai de três filhos, o mais novo com 30 anos e a mais velha com 35. "Eu quero passar a eternidade com aquilo que mais amo no mundo, que é o meu time."
fonte: Quem
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