Primeiro ele xingou um chefe de estado americano
Mas não me importei com isso
Eu não sou americano
Em seguida fechou uma estação de TV em Caracas
Mas não me importei com isso
Eu também não sou venezuelano
Depois ameaçou mandar tropas para sufocar os de Santa Cruz de la Sierra
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou boliviano
Depois criticou o Congresso brasileiro
Mas não sou político
Também não me importei
Daqui a pouco ele vai querer invadir o Brasil
Mas aí pode ser tarde.
Como eu não me importei com nada
Quem vai se importar comigo e os demais brasileiros.
Na adaptação do texto de Vladimir Maiakowski, podemos ter uma antevisão do que pode vir a ocorrer, se o tal de Hugo Chávez não for contido a tempo.
O homem é megalômano e tem, sim, pendores ditatoriais. Esse negócio de ter ampla maioria da população é o chamado engana-trouxa. Ele está usando indiscriminadamente o único bem que a Venezuela produz – o petróleo – para pavimentar seu caminho em direção a uma liderança sul-americana. Liderança que, aliás, poucos desejam.
trecho de "Ditador sob pele de democrata", texto de Antonio Tozzi no site Direto da Redação.
6.6.07
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3 comentários:
Ridícula, ridícula, esta paráfrase (para mim está mais para paródia) de um poema que os mais estudiosos da literatura nem mesmo a Maiakóvski atribuem. O que é isso, Pavarini, humor de quinta?
E o Bush? Não é um tirano? Foi eleito, também como Chávez. Não invadiu o Iraque, mesmo contra a posição defendida pela ONU? Mesmo sem armas químicas? Não foi pelo petróleo? E olha que ainda rolou trambique pra que o Bush se elegesse.
E eu não vejo, Pavarini, você falando do Bush como um "ridículo(s) tirano(s)".
Me desculpe, mas seu blog me soa politicamente incoerente.
Você conhece outros blogs interessantes, que possa me indicar?
Me desculpe, mas tenho senso crítico e minha paciência é bem curta.
Há uma comunidade no Orkut chamada "Odeio gente burra". Não entrei, porque achei constrangedor e humilhante para os menos favorecidos.
Mas, Pavarini, acredite, EU ODEIO GENTE BURRA.
Eis aqui um trecho de texto de Frei Betto, "As difciculdades de mudar", publicado na última edição de Caros Amigos, pág. 17. Recomendo a leitura dessa revista a todos (a você também, tá, Pavarini?!):
" Nos países capitalistas, a esquerda ascendeu ao poder na medida em que concedeu em princípios e propósitos. Elevada ao governo pelo sufrágio universal, sua entrada no palco do poder tem significado uma mudança de atores sem alteração no roteiro da peça e na estrutura do teatro. É o que ocorreu na França de Miterrand, e também na Nicarágua e no Brasil. Às críticas ao neoliberalismo não se seguiram atitudes para defrontá-lo. O discurso progressista disctanciou-se cada vez mais da prática.
Exceção é o governo venezuelano de Hugo Chávez, ainda carente de um partido e de movimentos populares que consolidem seu programa e impeçam que a revolução bolivariana permaneça na dependência do carisma do líder da Venezuela. Evo Morales, na Bolívia, e Rafael Correa, no Equador, ainda dão os primeiros passos.
O que impede a esquerda de, alçada ao poder em países capitalistas, ser coerente com os seus princípios? Uma revolução significa derrubar a casa velha e, no local, erguer a nova. Uma eleição equivale a manter a casa intocada. Os novos moradores sentem-se obrigados a se adaptar ao que não escolheram. Dispõem de força para fazer mudanças, mas carecem de ousadia ideológica para mobilizar os movimentos populares e a sociedade civil organizada."
REPITO: LONGA VIDA AO PRESIDENTE HUGO CHÁVEZ.
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