8.8.07

Casa da moeda

Mais de 400 alunos já levaram multa por falar palavrão na escola. A punição incomum de cobrar R$ 0,10 a cada palavra feia emitida foi implantada pelo Colégio Evangélico Jaraguá, que fica em Jaraguá do Sul (SC) (a 220 Km de Florianópolis).

A prática surgiu a partir da irritação de um professor de alemão com o linguajar dos alunos, e atingiu desde a 5ª série do ensino fundamental até o último ano do ensino médio.

O palavrão só é registrado quando está em contexto de ofensa ou constrangimento. Um inocente “bunda”, por exemplo, não conta. Entre os alunos, há até aqueles que acabam dedurando o colega boca-suja. Mas o que vale mesmo é a multa aplicada pelo professor e pela bibliotecária. A cada palavrão vai o aviso no caderninho.

Com o dinheiro arrecadado, foram comprados livros e materiais ilustrativos para aulas. “A escola é luterana e tem princípios cristãos. Devem existir punições, como a repreensão e a advertência. Como a multa tem esse tempero, os alunos ficam envolvidos, uns cobrando os outros. Ela está tendo sucesso. As espontaneidades que saltavam diminuíram muito”, afirma o diretor do colégio Leopoldo Fenner.

fonte: G1
colaboração: Rodney Eloy

Um comentário:

Alysson Amorim disse...

Me fez recordar uma piada.

Joãozinho, provavelmente um luteranozinho atentado de olhos verdes e nome difícil, falava muito palavrão. A mãe, tentando corrigir o rebento, levou-o a Igreja. O pastor perguntou se o menino recebia mesada no que a mãe fez um sinal positivo. "Ótimo, pois tome nota de quantos palavrões ele dirá. A cada palavrão ele paga 10 centavos para os fundos da Igreja." Uma semana depois a mãe e seu filho voltam para acertar as contas com o pastor. "Pois então, minha senhora. Diga-me, os palavrões diminíram?" A mãe, contente, fez um sinal positivo: "Sim, pastor, ele só disse 99 palavrões. Diminuiu muito". "Ah, ótimo, pois então me dê cá o dinheiro Joãozinho. São 9,90." O menino, emburrado, tirou uma nota de dez reais do bolso e colocou sob a mesa do ministro que colocou-a no bolso e disse em tom de lamento: "Mas, Joãozinho, não tenho troco" O moleque rompendo o silêncio levantou-se e desabafou: "Então vai tomar no &%$%, pastor. E estamos quites."

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