Reportagem na Folha de S. Paulo desta segunda dá conta de que o casal Hernandes — a autoproclamada “bispa” Sônia e ou autodenominado “apóstolo” Estevam — prega, lá dos EUA, para os seus convertidos brasileiros. A coisa não anda bem para o lado da dupla. Além da condenação, os “renascentistas” foram obrigados a fechar 400 dos 1.200 templos que tinham, conforme mostra a VEJA desta semana. Certo.
E qual é a mensagem do apóstolo para seus seguidores? Não confiar na mídia, esse “bando de urubus”. Aliás, uma das características do neopentecostalismo, como vocês sabem, é mesmo esta: criar a sua própria estrutura de comunicação. Foi o que fez o também auto-investido bispo Edir Macedo, da Igreja Universal do Reino de Deus. Foi o que fez a Renascer. A mídia, sempre ela...
Notaram que a acusação do casal “renascentista” é a mesma que faz o PT? Sim, o petismo é o neopentecostalismo da política. Observem que Marilena Chaui, por exemplo, também fala línguas estranhas: é o fenômeno da glossolalia. No caso dos cristãos, era a manifestação do Espírito Santo, de Pentecostes. No caso de alguns picaretas religiosos e dos petistas, é só uma espécie de download do espírito de porco.
O PT também não confia na mídia. Não, senhor! Mesmo ela sendo notavelmente infiltrada de petralhas. Por isso, está criando a sua própria estrutura de TV. O pastor é Franklin Martins. Ele é o Apóstolo Hernandes do petismo.
fonte: blog do Reinaldo Azevedo
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A obsessão (nada florida como a do Nelson Rodrigues) contra o PT tem feito o colunista da Veja ter surtos como esse. O que teria o cós com as calças?
21.8.07
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2 comentários:
percebe-se, a frustação dos tristes escritos, por não aceitar o avanço, a conquista de determinadas alas dos setores antes amordaçadas, previlégio somente de alguns ditos "oficiais da imprensa" o povo é que da a resposta são eles que ditam o curso, "quem diz "ESPIRITO DE PORCO", conhece o que é ser..
Ninguém merece o Reinaldo Azevedo. Não sei porque ainda o leio. Ou ele de fato acredita no liberalismo econômico, assim como o respeitável Roberto Campos (in memorian), ou então é apenas mais um burguês aterrorizado com a possibilidade de o governo Lula eventualmente ter um mínimo de interesse verdadeiro em promover alguma justiça social.
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