O pastor Silas Malafaia (foto) da Assembléia de Deus, apresentador na programa Vitória em Cristo veiculado pela Band, usou preceitos “científicos” para pregar o ódio aos homossexuais em programa veiculado na manhã de sábado, 4/8. Alegou ainda que grupos gays organizados estão infiltrados nos meios de comunicação.O pastor começou a pregação dizendo justificando seu amor pelo ser humano. “Nós evangélicos amamos os homossexuais, até bandidos nós amamos, mas concordar com suas práticas é uma outra questão. Não tenho preconceito sobre a homossexualidade, mas tenho conceito firmado.”
A partir daí evocou a ciência para justificar suas posições nos próximos 50 minutos.
“Ciências humanas dizem que quanto mais legalizar, mais ser humano se torna insatisfeito e perde referência”. “A ciência e a teologia concordam que Deus fez macho e fêmea e não uma sociedade de andróginos e bissexuais. Não existem cromossomas (sic) homossexuais, portanto essa tese é furada.”
“Querem mudar leis e valores da sociedade porque tem uma prática deturpada, imoral.
Homossexualidade é aprendida ou imposta. Ser humano imita moda, vive de modelos de imitação. Psicólogos dizem que é a maneira como a criança é criada que vai determinar se ela vai virar homossexual.”
Atacou também os grupos gays e afirmou que a mídia está contaminada por homossexuais.
“Qualquer pessoa que se oponha a prática da homossexualidade é rotulada de ignorante. As centrais de jornalismo e as novelas estão empestadas de homossexuais, eles são bem organizados e qualquer um que levante interesses contrários da comunidade homossexual é bombardeado.”
“A pressão de grupos homossexuais é tão violenta que a questão está fechada, até como ameaça da justiça.”
Visivelmente alterado, gritando com voz esganiçada fez outras afirmações abusivas.
“Quer ser prostituta, problema dela, quer ser homossexual, problema dele. Mas um erro moral nunca pode ser um direito civil.”
“A homossexualidade é uma rebelião consciente contra a criação, uma distorção da imagem de Deus.”
“Se um cheirador de cocaína pode deixar as drogas, um homossexual pode deixar a homossexualidade.”
O pastor terminou a preleção afirmando seu direito de expressar sua homofobia.
“Pode querer me processar, eu pago esse programa e tenho direito de expressar minha opinião.”
Clique aqui para ver o vídeo da pregação.
fonte: Mix Brasil
colaboração Ana César e Rodney Eloy
.
Mais um circo armado (sem trocadilho, pls) inutilmente. Os gestos histriônicos e a indignação coreografada cristalizam p/ muitos a imagem de alguém que "diz as verdades que precisam ser ditas". A seleção de temas esquadrinhados já é eloqüente por si própria. O raciocínio s/ "perder a referência" e a insatisfação crescente pode igualmente ser aplicado à relação de muitos pastores c/ o dinheiro, por exemplo.
.
Por outro lado, o "samba de uma nota só" do tal "ódio homofóbico" tb esgota a paciência que qq Jó ou Moisés. Na mesma linha, as tentativas de (dis)torcer textos bíblicos p/ "legitimar" as crenças e práticas são + que toscas. Até Noemi e Rute eram bolachas segundo alguns "teólogos" gays.
.
No final das contas, a bufonaria só amplia as barreiras e acirra os ânimos dos combatentes de ambas as facções. Enquanto elegem-se os alvos externos de sempre, o inimigo verdadeiro continua dando seu show literalmente dentro de casa.
PS.: A notícia foi reproduzida em 7/8 no adNews, boletim que circula no meio publicitário.
5 comentários:
Um caso sério... Não se trata apenas de saber quem peca menos ou quem agrada mais a Deus, pois ambas as coisas, à luz da Palavra de Deus, são igualmente abomináveis: tanto a conduta homossexual (por mais que militantes gayzistas dêem chilique e digam que não) e o amor ao dinheiro. Ora, pelo que temos visto, a militância gayzista tem se empenhado ativamente não apenas no sentido de assegurar seus direitos, mas de intimidar, chantagear, pressionar e se for preciso um dia, matar quem se oponha aos seus caminhos.
Sempre fui amiga de homens e gays homens, porque em sua maioria mulheres se repelem, não somos amigas entre nós.
Falava até o bajubá, uma mistura de linguagem africana de candomblé com os chiliques engraçados dos mesmos. Ríamos tanto e tão à vontade do ridículo que pessoas fazem vestindo suas máscaras para serem queridos, entre nós falávamos claramente dos defeitos uns dos outros e isso me fez ver quantos defeitos eu tinha, eles me ensinaram a "prestar atenção", como a gente falava. Enfim, fervemos, fomos pro nordeste do Brasil e foi ótimo. Depois me converti e aí foi que caiu tantas máscaras e comecei a vê-los como pessoas sem paz, e fico me perguntando por quê um menino ou menina podem ser assim, e choro por isso, um dos meus amigos, já era gay sem saber que era desde os 4 aninhos...
Hoje sei que é um espírito que ronda a criança, mas como dá-se a libertação?
Como dizíamos ou foi, ou é, ou será, gay é gay não consegue ficar no armário por muito tempo.
Pergunto-me como pode? Inclusive quase casei-me com um curioso.
No fundo os amo, e sei que é uma doença de ordem hormonal também, da mesma forma que sou gorda e não consigo emagrecer, mas me esforço para não comer muito.
Então, penso. que a libertação depende da pessoa não querer ser também.
Na Palavra de Deus está muito claro homosexual e sodomitas (homens e mulheres - heteros), também, não herdarão o Reino de Deus.
Enfim, Santidade é absolutamente um caminho estreitíssimo.
"Se um cheirador de cocaína pode deixar as drogas, um homossexual pode deixar a homossexualidade."
Bela dedução científica do Salafrária.
Pava, não é que eu assisti isso e tomei um susto quando no começo do programa as luzes estão apagadas e de repente, luz, camera, ação!!! Aparece um Malafaia com o seu moderno "new look" sem o bigodão. hehe, foi um susto engraçado!
abç
Fazer trocadilho do sobre-nome, observar jeito de falar e look de uma pessoa é puro preconceito.
Pr.Silas nasceu em uma Assembléia de Deus é natural que ele tenha esse jeito de pregar.
Também assisti o programa no sábado e concordo com tudo que ele disse siiiiiiiiiim.
Postar um comentário