Você que está aí, tranqüilo, fumando o seu cigarrinho numa pequena sala da sua empresa, saiba que o cerco está se fechando! A proibição total do consumo de cigarro no trabalho pode ser apenas uma questão de tempo. O Brasil ratificou em julho, na Organização Mundial de Saúde,um tratado com outros 145 países em que se compromete a acabar com os fumódromos.
Ainda não há um prazo para que essa determinação comece a vigorar porque é preciso mudar a lei que permite o fumo em lugares fechados. Mas algumas companhias por aqui se adiantaram à lei e já baniram os cinzeiros.
E mais: estão usando o cigarro como critério de desempate na seleção de executivos. Na multinacional Johnson & Johnson não há restrições para contratar fumantes, mas eles são apenas 3% do quadro de funcionários. A empresa recebeu do governo de São Paulo um selo por ter se tornado a primeira companhia 100% livre de tabaco no estado. Outras 40 empresas estão pleiteando o título.
Um estudo feito pela Sociedade de Atuários dos Estados Unidos mostra que os prejuízos com o fumo passivo nas empresas chegam a 10 bilhões de dólares por ano, incluindo custos médicos e perda de produtividade.
fonte: Você S/A
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É legítimo proteger quem não fuma, mas a histeria antitabagista é uma demonstração interessante da exacerbação do politicamente correto. Agora querem proteger as paredes dos fumódromos dos malefícios da nicotina?
Se o raciocínio for válido p/ outras áreas, candidatos a emprego que forem sedentários deverão ser preteridos. Quem for pego comendo ma picanha c/ gordura será encaminhdo a um centro de reabilitação alimentar. Tudo em nome da produtividade...
24.9.07
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Um comentário:
Apenas 9% dos brasileiros consideram sexy o ato de fumar, revela pesquisa Datafolha publicada na edição desta segunda-feira da Folha de S.Paulo.
O resultado aponta que a imagem sexy do cigarro, construída pelo cinema e pela publicidade por mais de 50 anos, caiu no Brasil. Os que discordam da imagem somam 85%, e 6% não têm opinião.
De acordo com o levantamento, 83% dos entrevistados aprovam as campanhas contra o fumo. A reportagem mostra que só 12% dos entrevistados consideraram as peças "exageradas, mostrando os males causados pelo consumo de cigarros de maneira sensacionalista".
Para o levantamento, foram ouvidas 2.771 pessoas a partir de 16 anos em 164 municípios do país nos dias 14 e 15 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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