Onde expira um pensamento está uma idéia, ao derradeiro hálito de alegria uma outra alegria, à ponta da espada a magia – é para lá que eu vou.
Ou não vou? Vou, sim. E volto para ver como estão as coisas. Se continuam mágicas. Realidade? Eu vos espero. É para lá que eu vou.
Na ponta da palavra está a palavra. À beira de eu estou mim. É para mim que vou. E de mim saio para ver. Ver o quê? Ver o que existe.
[Que estou a dizer?] Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.
Clarice Lispector
15.9.07
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