A teus pés, toda hora, todo devoto que se preze, feitio de oração, pezinhos 36, 37, 38, conforme confiro aqui gravado em lito no cimento fresco da calçada, conforme machucado aqui no meu peito quando me pisavas com raiva e desejo, “seu coiso, não vês que te quero”... Começo a beijar pelo solo pátrio, nem que o chão esteja quente como no Crato, como em Teresina, onde o papa João Paulo II foi fazer aquela graça e queimou a língua, donzela bela que inspira a lira, a loa e a larica, meu docinho de coco aliterado no último, meu quebra-queixo, minha tapioca com nata, minha carne de sol dormida no leite, minha manteiga de garrafa, minha nega, contigo me derreto como no nosso último tango do agreste.
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