A comunidade judaica está furiosa com Nana Caymmi. Numa entrevista à revista "Quem", a cantora teria dito a seguinte frase ao explicar o calvário que é ter um filho de 41 anos dependente de maconha e que "age como uma criança" por causa de um acidente de moto: "Fico me perguntando por que preciso sofrer tanto. Não sou judia, não crucifiquei Jesus!"
Nana nega ter feito tal declaração: "Todo jornalista, você me desculpe, deturpa o que a gente fala. Eu falei sobre o filme do Mel Gibson ["A Paixão de Cristo'], sobre pirataria". E desfila uma lista de judeus próximos: "A minha cunhada, Malaguti, é judia. Leila Crespi, a atriz, é minha amiga de 40 anos e é judia. Tenho um número enorme de amigos judeus. Nunca tive preconceito". Segundo Nana, a profissão a obriga a dar entrevista "para uma revista de quinta" -"Se não der, sou preconceituosa".
A diretora de Redação da "Quem", a jornalista Paula Mageste, diz que a declaração está gravada e não foi descontextualizada -a cantora se referia ao sofrimento que é ter um filho dependente. Segundo Mageste, o nome de Mel Gibson não é citado na entrevista.
fonte: coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.
13.1.08
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