29.2.08

Geração de aduladores

São poucos os homens e mulheres misericordiosos que se dispõem a compartilhar do pão e da água viva. Passam desapercebidos pelos olhos do povo que esta tão preocupado em seguir as palavras do “cara” que prega na TV, ou da guria que gravou um novo CD-DVD, que mal enxergam o verdadeiro trabalho do Reino de Deus que consiste em amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Muita coisa poderíamos mudar se tivéssemos nossas prioridades focadas. Mas confundiram adoração a Cristo com música, cada dia surge mais um grupinho musical com as mesmas afirmações, as mesmas declarações, os “mais espertos” criam suas próprias fábulas, mas no geral falam todos a “mesma língua”. E a multidão vibra, aplaude, chora, se descabela, se ilude e cegamente segue as muitas palavras fictícias.

Somos o país da “adulação”, onde se louva servilmente a homens que “se dizem” a voz de Deus na terra, que posam como verdadeiros ídolos santos, mas que se negam a falar a Verdade dando espaço pra seus sonhos e desejos do coração. Fazendo como dizia Marx, da “religião” o ópio do povo, que serve pra levar as pessoas a um entorpecimento, distrair os oprimidos da realidade de sua opressão.
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Estão iludindo um povo que tem fome e sede dando-lhes pão e circo. O Brasil não corresponde a essa famosa afirmação gospel. E o interessante é que não é preciso muito esforço pra enxergar isso. Basta sair do êxtase. ‘É, acho que isso exige certo “esforço” sim: ficar sóbrio!’

trecho de O país da adoração?, texto da Cris Corrêa no Blog Frenesy.

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