Nunca fui muito chegado ao inferno. Aliás, será que tem alguém que se interesse por ele? Sim, na verdade tem. É curioso, mas algumas pessoas possuem uma certa obsessão pelo inferno. Eu diria ser este tipo de coisa uma espécie de patologia psico-religiosa.
Já faz um tempo alguém veio me falar de um livro, de autoria de uma evangélica, que trata exclusivamente do inferno. Surpreendi-me, questionei meu interlocutor e ele me contou que a autora fora “arrebatada” e conduzida por Deus até o inferno, para que o conhecesse e o descrevesse às pessoas.
Segundo tal autora, o inferno teria o formato de um ser humano. Teria ela entrado na perna esquerda do inferno... Teria ela visto isto e aquilo mais... Teria... Teria... É tanta baboseira que me dá até desanimo de seguir com o texto.
O lance é o seguinte: duvido muito da saúde e equilíbrio espiritual de quem tem no inferno base de apoio para a pregação do Evangelho. Aliás, se alguém aceita alguma coisa com medo de outra, este alguém não se entregou de verdade a esta coisa, ela apenas está fugindo da outra.
trecho de Pregações infernais, texto do Beto Ramos no blog Cidadania cristã.
8.2.08
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