9.5.08

Papo com o capeta

Um dia após a revelação de que o secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, petista que foi levado ao Palácio do Planalto pelo ex-ministro José Dirceu, foi o responsável pelo vazamento do dossiê contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra Dilma Rousseff, titular da pasta, não fizeram menção direta ao fato durante a maratona de compromissos oficiais que cumpriram na Bahia nesta sexta (9).

QUASE ESCAPA UM PALAVRÃO

Dilma e o presidente participaram de quatro eventos no Estado, em três cidades. Todos os eventos tiveram tom eleitoreiro e contaram com a presença de diversos políticos. Nos discursos,

Lula e a ministra não falaram diretamente sobre o caso nem deram entrevistas.Lula fez apenas uma referência indireta ao caso do dossiê. Quando discursava na cidade de Lauro de Freitas (BA), disse que tem gente nervosa porque ele cuida dos pobres e que, por este motivo, convocaram Dilma para depor no Senado no caso dossiê anti-FHC.

"É por isso [aprender a cuidar dos pobres] que tem gente nervosa. Por isso levaram a Dilma lá no Senado, porque era preciso questionar, achando que a gente tem medo de debate, achando que a gente tem medo de enfrentar discussão. Quem fala a verdade, conversa até com o diabo, sem medo, sai de cabeça erguida e ainda vai contar para Deus que derrotou o diabo", afirmou.

Com o clima de comício dos eventos, Lula voltou a negar que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) seja eleitoreiro, mas reclamou dos políticos que pedem que o programa seja lançado em suas cidades ou Estados após as eleições de outubro.

O presidente ainda falou de sua chegada ao Palácio do Planalto e chamou de "burro" quem "confunde inteligência com anos de escolaridade".

fonte: UOL

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