Apesar de todos os medos, escolho a ousadia.
Apesar dos ferros, construo a liberdade.
Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da seguranca.
Eu, Altéria, sou assim.
Pelo menos assim quero fazer: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper.
A máscara do Arlequim não serve apenas para o proteger quando espreita a vida, mas, concede-lhe o espaço de a reinventar.
Desculpem, mas preciso lhes dizer.
Eu quero o delírio.
Lya Luft, em Histórias do tempo.
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