10.6.08

Riqueza calvinista

O uso social da riqueza em João Calvino

Tese de Mestrado em Ciências da Religião, defendida por Cláudio César Gonçalves na Universidade Presbiteriana Mackenzie

No pensamento social de Calvino a causa do caos econômico, da ganância e injustiça social é o pecado que entrou no mundo através da Queda no Édem. Mas a obra de Cristo, através da sua Igreja, é responsável pela reorganização moral e social da humanidade caída. Calvino denuncia o perigo espiritual das riquezas, a moderação e o dever à assistência social (dar esmolas). O que deve perdurar em qualquer transação econômica, deve ser, sempre: a honestidade, o amor, a moderação, a ética cristã e a caridade. É a mordomia cristã levada a sério. Para ele o homem exerce sua plena humanidade quando trabalha. O dinheiro, a riqueza e os bens econômicos são colocados à disposição do ser humano para a organização de sua vida e da sociedade, o qual é solidariamente responsável. Calvino combatia a teologia medieval da opção pela pobreza no ascetismo monástico. Para ele a vida material está intrinsecamente ligada à vida espiritual.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigada pela importante dica!
Carecemos de bons comentários ao pensamento de Calvino no Brasil.
Abraço,
Camila.

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