6.7.08

Quatro, setenta

Perdoa, me perdoa.
sem perguntas,
sem resposta...
um bloco de vidro
um tubo de cola
letras em sequência
e a senha do sistema.
Num dia de trabalho
voei pra bem longe daqui
perdido, desisti
errei outras quatro vezes
me arrependo outras setenta
vou errar de novo.
Perdoa, me perdoa.

Fabinho Silva, no blog Raiz duma terra seca.

Um comentário:

debora camargo disse...

Poesia
(CDA)

Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.


ainda bem que vc achou seu verso, Fabinho.

parabens pela poesia...

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