É difícil acreditar que a maioria das pessoas acha que ser cristão é frequentar igrejas evangélicas. É se embrenhar pelo movimento pentecostal ou aceitar o “derramamento do espiríto”.
Os amigos neo-pentecostais se deixam levar pelos pronunciamentos de pastores e buscam unicamente conforto e prosperidade financeira.
Outros tipos estão a mercê de um deus distante e vingativo. Que julgará com mão de ferro todos aqueles que não viraram crentes.
Existe as facções dentro das pentecostais. Os irmãos que condenam a tia cidinha porque ela não fala em línguas estranhas, então ainda não é salva.
Há os amigos que se acham cult. Acham que ser cristão é ouvir boa música, tomar um bom vinho e criticar o movimento neo-pentecostal.
Há os cristãos universitários. Discutem tudo. Amor, tempo, graça, mordomia, fazem alguns debates, viajam bastante e não praticam nada. Afinal. Também são cults.
Há os que se preocupam muito em amar o próximo. Embora não saiba o nome da vizinha.
Há crentes missionários, oram muito pra missões, para os irmão que passam fome na África, para o mendigo na rua e para que a Flora se de mal na novela das oito.
Há crentes que amam falar de Jesus... Quando estão na igreja.
Há crentes que amam falar de Jesus aos de fora... Por isso ninguém os aguenta.
Tem crente que adora falar... mal de Jesus.
Há crentes que adoram falar.
A maioria de fato se importa com a anunciação do evangelho. Só se preocupa.
Há também aqueles crentes blogueiros. Falam mal de todos aqueles outros tipos de crentes, (cristãos ou como quiserem chamar), ficam rindo em frente ao computador das esquisitisses alheias e não fazem nada pra mudar a situação.
Estas são apenas tipificações que lembrei agora. Mas quantas outras ainda existem por aí. Você lembra de alguma? Publique nos comentários.
Pedro Morelli, no blog O Sátiro e o Leão.
19.10.08
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Um comentário:
Os crentes se acham donos da verdade, donos do caminho, donos do remédio que o mundo precisa.
Não somos donos de nada, não somos as melhores pessoas do mundo, não somos os mais abençoados.
Acho engraçado quando me chegam com fórmulas e modelos que eu deveria seguir: "se vc não for dizimista o devorador vai te devorar mermão!"
Pois eu prefiro o amor. Podem até me dizer "como vc ama e não sabe o nome do seu vizinho?" E daí se não sei? Acaso sou obrigado a conhecer todo mundo?
Amar é atitude diária, é ser gentil, é saber fazer silêncio na hora certa, é abrir mão do seu direito em favor de outro, é dar o último pedaço de pão ao desconhecido, é pagar a passagem do ônibus daquele que está sem dinheiro, é visitar o doente, o idoso, o órfão.
Quanto ao vizinho, o Gilberto, sei que ele é um trabalhador, sai cedo e chega à noite, gosta de tomar suas cervejinhas sem importunar, paga seus impostos, é pai de um belo garotinho, é reservado no falar e gosta de privacidade. Recebe poucas pessoas, só a família, nunca fui à sua casa e ele nunca foi à minha, de vez em quando nos vemos e trocamos algumas palavras.
Grande Gilberto! Qualquer dia desses aceitarei o seu convite pra tomar umas cervas na sua casa!
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