Os corvos eram bandeiras
nos mastros da manhã
Um céu vivo, azul
sem desespero
Já devíamos desconfiar
por não haver um fio de água
e o rio ser uma seara
de trigo
no caudal do vento
Devíamos lembrar Van Gogh
muitas tardes com olhos sozinhos
diante da linha irregular
do céu e da planície rasa.
João Tomaz Parreira, no Cronópios.
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18.10.08
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