A cor que vai correndo pelo mundo,
nas urnas que anunciam novo tempo,
tornando tudo negro ao redor - tudo!
mudando a cor do sonho americano
nas faces brancas rubras taciturnas,
é a cor da alegria esperançosa.
Do ódio Ku-Klux-Klan ensandecido,
da marcha de um milhão, dos sonhos muitos,
cercados de ideais; do pacifismo
de Martin Luther King (I Have a Dream!)
ao grito radical de Malcolm X
uniu o amor de um povo infeliz.
A imensa minoria, descendente
de escravos sequestrados cruelmente,
mas cheia de organização e orgulho,
mostrou que a determinação termina
por sempre conquistar espaços muitos!
Mas ao mostrar ao mundo uma utopia,
cercar de messianismo um simples homem,
sem ver o mecanismo que isso envolve,
não é o que se deve ter em mente;
e sim por ver na história sobretudo
um afro-americano presidente.
Paulo Cruz
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Um comentário:
Pavarini,
Muito obrigado pelo post. Senti-me honrado!
Grande Abraço,
PC
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