Faz de conta que a igreja, ou mesmo Deus, seja uma marca. Por sinal uma marca fortíssima, de alto brand value e com um market share absurdo. Foco no nicho que está afundado em drogas, álcool, bate na esposa, não consegue emprego, peca. Enfim, um perfeito potencial “consumidor”.
Objetivo: conquistar o “pecador” safado.
Aí ele recebe jornais sobre Jesus. Revistas sobre a glória de Deus. Pessoas batem à sua porta oferecendo estudos sobre a bíblia.
Eu pergunto: faz sentido?
Ao invés de precisar disso, ou mesmo querer isso, as pessoas não buscam relacionamento? Ok. Vamos ser francos. Quantos pregadores (se é que é esse o nome certo) já lhe ofereceram Jesus? Agora quantos se preocuparam em criar um relacionamento? As pessoas estão cansadas de palavras ao léu. Elas precisam se relacionar, sempre precisaram. Precisam confiar em alguém.
Agora traga esse pensamento o mundo do bussiness. Não é a mesma coisa com todas as marcas? E ainda assim, os fiéis se acumulam em milhões: o produto vai ao encontro das necessidades.
Religião, quando observada e analisada, é uma enorme lição de marketing e publicidade. E ainda faz um dinheiro danado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário