14.12.08

Tapa na cara

Importante líder evangélico dos EUA cai após apoiar união gay

Reverendo disse em entrevista que acreditava em ‘uniões civis’ e que estava mudando sua opinião.

O reverendo Richard Cizik, uma voz sincera e conservadora do cristianismo evangélico na política dos Estados Unidos, se retirou na quinta-feira, 11, da Associação Nacional de Evangélicos (NAE), depois de uma entrevista para uma rádio em que defendeu união entre pessoas do mesmo sexo e disse estar “mudando” sobre o casamento gay. Os comentários do reverendo - feitos no dia 2 de dezembro na National Public Radio - desencadearam um tumulto que levou à sua saída da vice presidência da NAE.

Uma figura permanente em Washington por cerca de três décadas, Cizik teve um papel crucial em trazer questões evangélicas para a política. Votos evangélicos foram centrais nas duas eleições de George W. Bush, por exemplo. Mas em anos recentes, Cizik ganhou inimigos no movimento, por forçar a ampliação da agenda evangélica. Seu foco mais forte era o “cuidado com a criação”, argumentando que os evangélicos têm responsabilidade com o meio ambiente, o que envolve lutar contra o aquecimento global.

O reverendo Leith Anderson, presidente da NAE, disse na quinta-feira, 11, que o grupo não está se afastando de suas responsabilidades ambientais. A saída de Cizik foi necessária, disse, pois algumas de suas respostas à rádio não correspondem aos valores da NAE.

Cizik não respondeu ao pedidos de entrevista na quinta-feira, 11. A NAE disse que o reverendo expressou arrependimento, se desculpou e “afirmou seus valores.”

Anderson disse que “uma cobinação de coisas” que Cizik disse na entrevista levou a esse desfecho, incluindo seu comentário sobre o casamento gay: “Estou mudando, tenho que admitir. Em outras palavras, eu diria que acredito em uniões civis. Eu não apóio redefinir o casamento em sua definição tradicional, não acredito.”

Alguns evangélicos viram isso como um “tapa na cara”, disse David Neff, editor da revista Christianity Today e membro do comitê executivo do NAE. “Ele parecia estar abandonando a única coisa em que os ativistas evangélicos sentiam ter feito a diferença nos últimos tempos”, disse, se referindo à proibição do casamento gay em três Estados nos Estados Unidos.
Ainda, a comunidade estava desapontada pois Cizik disse ter votado em Barack Obama nas primárias do partido Democrata, disse Anderson. Cizik também deu a entender ter votado em Obama em novembro.

fonte: AP [via Notícias cristãs]

o texto toca no busílis: ao lado da questão do aborto, o casamento gay é um dos poucos temas da irrelevante "agenda evangélica". aqui no brasil, o medo da "mordaça" ocupa o tempo de muitas pessoas, como se na prática a igreja já não manifestasse uma espécie de afasia ou de mutismo seletivo. gagos ao recitar o conteúdo meio gagá, resta apenas recorrer ao gogó.

2 comentários:

Anônimo disse...

ã?
Nossa quando vc quer ser erudito eu não entendo nada o que fala...
não publique...
♥U

Anônimo disse...

Quem mora junto, mora e acabou, a questão são os benefícios que não dá para compartilhar.
Por exemplo, minha irmã é Engenheira trabalhamos juntas e não posso fazer parte do plano de saúde dela, que é ótimo, pelo CREA.
Trabalhei com um senhor que teve plano de saúde vida toda quando fez x anos, perdeu muitos benefícios, e era amissíssimo do dono da Cia de Seguros.
O que quero dizer é que a questão marital entre casais do mesmo sexo serve apenas para compartilhar benefícios nesse sentido são negados para heteros também.
O certo é quem já está vivendo maritalmente que faça contratos como uma empresa compartilhando benefícios e pronto, parar com essa questão de se sentir prejudicado, nadaver.
No céu até casados na Igreja se tiverem certas condutas não entrarão...
Pense nisso.
Ysti Coelho

Blog Widget by LinkWithin