Somos os únicos seres da criação dotados de pensamento e de sentimentos. O tempo é para nós oportunidade de viver e de criar, mas sua consciência nos traz sofrimento, conquanto limitado. Avaliamos, agradecemos, nos arrependemos, fazemos planos, mudamos, retrocedemos, avançamos. Como cristãos nunca estamos sós nessa caminhada até a plena eternidade.
2008 se vai e deixa suas lições, suas alegrias e suas tristezas. Que possamos crescer com a sua avaliação.
2009 chega como uma porta aberta de desafios e oportunidades. Que seja um tempo de realizações, em harmonia com os planos de Deus.
Não nos contentemos em ser demônios; não almejemos ser anjos. Somos humanos, e "nada do que é humano nos é estranho" (Terêncio). Nossa sanidade passa por assumirmos a nossa humanidade, que quer o bem e faz o mal, mas que tem em cada etapa um eterno recomeço, pela apropriação do perdão para uma novidade de vida. Assim na vida afetiva, familiar, profissional, cívica ou qualquer outra área dos nossos múltiplos papéis sociais.
Nossa Igreja não é sacramentalista, mas sacramental, na percepção do mistério em que toda a criação pode ser instrumento da Graça invisível.
Isso nos leva a elaboração de Orações e Ritos para os diversos momentos da nossa caminhada, que deve sempre iniciar com a busca da bênção de Deus, terminar com o pedido do perdão de Deus, e a liberdade para, responsavelmente, parafrasear a canção "Começar de Novo".
Sem espetáculos, sem astros e estrelas, sem demagogia, sem exploração, sem opressão legalista ou moralista, sem heresia, sem cisma, a Igreja, comunidade terapêutica é espaço preferencial de nossas vidas também em 2009, onde nos alimentamos para ser e para viver o Evangelho e promover o Reino de Deus na História.
Um abençoado Ano Novo de 2009!
São meus sinceros votos,
Robinson Cavalcanti, bispo anglicano.
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1.1.09
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