Ao contrário do que tem acontecido com os líderes do executivo no país de Abraham Lincoln, que o antecederam, quando Barack Obama assumir a presidência dos Estados Unidos, no dia 20 deste, provavelmente não vai repetir a expressão "So help me God" (assim Deus me ajude), a qual sempre tem sido a expressão final do juramento formal de posse, no governo americano.
Este assunto deve ser decidido, amanhã, (15/01/09), quando uma corte distrital julgar a reivindicação do ativista ateu e advogado Michael Newdow, o qual tem-se empenhado ferrenhamente em excluir qualquer tipo de referência religiosa nas práticas governamentais do país.
Diz o ateu Newdow que a menção de Deus, incluída pela Suprema Corte, faz com que os cidadãos de outras crenças sejam excluídos do discurso que deveria representar toda a população americana. Com a empáfia natural dos ateus, Newdow afirma: "Decidi fazer isso porque acredito profundamente na igualdade. Acho que não há igualdade, quando o governo toma uma decisão que envolve escolhas religiosas".
Como todo ateu, este Newdow é um néscio de galocha, pois o vocábulo "Deus" se encaixa em qualquer religião, inclusive na religião ateísta, a qual tenta negá-Lo. Apenas o verdadeiro Deus não se mistura com outro deus, que não seja o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, conforme Ele é conhecido na Bíblia.
Se depender de Newdow, o juramento de Obama à Constituição vai ser encerrado sem a menção da palavra "Deus", o que pressagia um nigérrimo futuro para a nação americana.
O texto do juramento diz: "Juro, solenemente, que vou executar com fidelidade o cargo de presidente deste país, e vou fazer o possível para proteger, preservar e defender a Constituição dos Estados Unidos". Este juramento fez parte da posse de todos os presidentes americanos e a tradição diz que o primeiro líder americano, George Washington, teria incluído a menção a Deus no final do seu juramento, em 1789.
Durante quatro anos, Newdow tentou retirar o "pacto de Lealdade" recitado nas escolas americanas. Agora ele está se empenhando para que a expressão "abaixo de Deus" também seja retirada das escolas americanas. Este médico e advogado, natural de Sacramento, Califórnia, entrou com uma ação judicial, a fim de conseguir o seu intento, assegurando que "qualquer declaração 'religiosa' é inconstitucional". Ultimamente, ele conseguiu um apoio ao seu projeto na pessoa de um juiz federal de Sacramento e o seu apelo logo chegará à Suprema Corte Federal Americana.
A primeira referência a Deus foi permitida nas moedas americanas de 2 centavos, em 1864. Em seguida houve uma ação favorável do Diretor Financeiro, MINT, o qual mandou que se escrevesse o "distinto e inequívoco reconhecimento nacional da soberania divina", nas moedas nacionais.
Em 1955, quando o Congresso Americano inseriu a expressão "Under God" (Abaixo de Deus)" na Declaração de Lealdade, o Congresso pediu que em todo o dinheiro americano fosse registrado o moto "In God We Trust" (Em Deus Confiamos). Eis um dos motivos pelo qual a nação americana se tornou a mais rica e próspera do mundo, porquanto, 'confiou em Deus'.
Depois da invasão dos incrédulos - hinduístas, budistas, muçulmanos e outros, os Estados Unidos (um país líder no Irredentismo) se tornaram uma verdadeira Babel religiosa, culminando com a maldição divina dos que trocam o Deus dos judeus (e dos cristãos) por falsos deuses. O que temos visto, desde os anos 1960 (Até parece que essa maldição foi trazida até lá pelos Beatles), é uma tremenda derrocada social, moral, econômica e, sobretudo, espiritual, num país, que cresceu sob as bênçãos do Evangelho de Cristo.
Agora os líderes americanos tentam expulsar Deus de suas escolas e departamentos governamentais, pressionados pelos ateus, pelos cientistas incrédulos e pelos Illuminati, que comandam o país.
"Bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor" é uma passagem bíblica que o povo americano passou a ignorar e cujas conseqüências serão terrivelmente desastrosas, na história americana, quando a mão de Deus pesar, definitivamente, sobre o seu povo, pois: "Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (Gálatas 6:7-8).
Mary Schultze
14.1.09
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7 comentários:
Meeedo... tenho muito meeeedo...
Abração - Adriana
www.adrialactaest.blogspot.com
Querido Pavarini
Amo quando vc posta textos da Mary. São ótimos!
OS ESTADOS UNIDOS É CHAMDO DE "A GRANDE BABILÔNIA" ATUAL, SEGUNDO ALGUNS ESTUDIOSOS DO LIVRO DE APOCALIPSE.
Quer dizer que o país prosperou porque colocou algumas palavras mágicas no dinheiro? Puxa, o Kenneth Hagin deve estar rolando na sepultura a uma hora dessas... hahahaha Essa senhora não tem senso de ridículo, definitivamente.
Pava, eu conheço você e sei o que você pensa, mas seria conveniente talvez esclarecer que você não necessariamente endossa o conteúdo dos textos postados... Abraços, Renato
faaala, renato.
claro que um blog transpira o suor do editor em cada um dos poros, mas "samba-de-uma-nota-só" é legal apenas como obra-prima musical.
entre os companheiros de subversão que escolhi (os tais "moderadores"), muitos defendem idéias diferentes das minhas e isso não prejudica em nada o clima amical.
a leitura de quem defende outros pontos de vista é sempre interessante p/ verificar a profundidade e o embasamento de nossos posicionamentos.
cabe ressaltar que este sitiozinho não tem o compromisso de dividir de forma equânime o espaço p/ todas as vertentes de pensamento s/ cada questão. no entanto, a área de comentários está sempre franqueada p/ quem discordar e enxergar sob outros ângulos. =)
abraço
Caro Renato,
A autora tem uma postura religiosa tradicional e obtusa. Mas não enchergo a supersticiosidade que você alega encontrar no texto. Enchergo a visão da autora em atribuir a prosperidade econômica e financeira dos Estados Unidos a uma generalizada fé em Deus, manifesta por meio de seus representantes políticos através de frases instituídas.
Essa Mary não se encaixa no que Max Weber escreveu em "A ética protestante e o espírito do capitalismo". Explica bem, pela ótica hermenêutica, de como os EUA chegou a ser o que é.
Ela está confundindo as bolas. Fazer o quê?
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