14.1.09

Ostensiva apostasia americana

Ao contrário do que tem acontecido com os líderes do executivo no país de Abraham Lincoln, que o antecederam, quando Barack Obama assumir a presidência dos Estados Unidos, no dia 20 deste, provavelmente não vai repetir a expressão "So help me God" (assim Deus me ajude), a qual sempre tem sido a expressão final do juramento formal de posse, no governo americano.

Este assunto deve ser decidido, amanhã, (15/01/09), quando uma corte distrital julgar a reivindicação do ativista ateu e advogado Michael Newdow, o qual tem-se empenhado ferrenhamente em excluir qualquer tipo de referência religiosa nas práticas governamentais do país.

Diz o ateu Newdow que a menção de Deus, incluída pela Suprema Corte, faz com que os cidadãos de outras crenças sejam excluídos do discurso que deveria representar toda a população americana. Com a empáfia natural dos ateus, Newdow afirma: "Decidi fazer isso porque acredito profundamente na igualdade. Acho que não há igualdade, quando o governo toma uma decisão que envolve escolhas religiosas".

Como todo ateu, este Newdow é um néscio de galocha, pois o vocábulo "Deus" se encaixa em qualquer religião, inclusive na religião ateísta, a qual tenta negá-Lo. Apenas o verdadeiro Deus não se mistura com outro deus, que não seja o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, conforme Ele é conhecido na Bíblia.

Se depender de Newdow, o juramento de Obama à Constituição vai ser encerrado sem a menção da palavra "Deus", o que pressagia um nigérrimo futuro para a nação americana.

O texto do juramento diz: "Juro, solenemente, que vou executar com fidelidade o cargo de presidente deste país, e vou fazer o possível para proteger, preservar e defender a Constituição dos Estados Unidos". Este juramento fez parte da posse de todos os presidentes americanos e a tradição diz que o primeiro líder americano, George Washington, teria incluído a menção a Deus no final do seu juramento, em 1789.

Durante quatro anos, Newdow tentou retirar o "pacto de Lealdade" recitado nas escolas americanas. Agora ele está se empenhando para que a expressão "abaixo de Deus" também seja retirada das escolas americanas. Este médico e advogado, natural de Sacramento, Califórnia, entrou com uma ação judicial, a fim de conseguir o seu intento, assegurando que "qualquer declaração 'religiosa' é inconstitucional". Ultimamente, ele conseguiu um apoio ao seu projeto na pessoa de um juiz federal de Sacramento e o seu apelo logo chegará à Suprema Corte Federal Americana.

A primeira referência a Deus foi permitida nas moedas americanas de 2 centavos, em 1864. Em seguida houve uma ação favorável do Diretor Financeiro, MINT, o qual mandou que se escrevesse o "distinto e inequívoco reconhecimento nacional da soberania divina", nas moedas nacionais.

Em 1955, quando o Congresso Americano inseriu a expressão "Under God" (Abaixo de Deus)" na Declaração de Lealdade, o Congresso pediu que em todo o dinheiro americano fosse registrado o moto "In God We Trust" (Em Deus Confiamos). Eis um dos motivos pelo qual a nação americana se tornou a mais rica e próspera do mundo, porquanto, 'confiou em Deus'.

Depois da invasão dos incrédulos - hinduístas, budistas, muçulmanos e outros, os Estados Unidos (um país líder no Irredentismo) se tornaram uma verdadeira Babel religiosa, culminando com a maldição divina dos que trocam o Deus dos judeus (e dos cristãos) por falsos deuses. O que temos visto, desde os anos 1960 (Até parece que essa maldição foi trazida até lá pelos Beatles), é uma tremenda derrocada social, moral, econômica e, sobretudo, espiritual, num país, que cresceu sob as bênçãos do Evangelho de Cristo.

Agora os líderes americanos tentam expulsar Deus de suas escolas e departamentos governamentais, pressionados pelos ateus, pelos cientistas incrédulos e pelos Illuminati, que comandam o país.

"Bem-aventurada a nação cujo Deus é o Senhor" é uma passagem bíblica que o povo americano passou a ignorar e cujas conseqüências serão terrivelmente desastrosas, na história americana, quando a mão de Deus pesar, definitivamente, sobre o seu povo, pois: "Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna" (Gálatas 6:7-8).

Mary Schultze

7 comentários:

Adriana Neumann disse...

Meeedo... tenho muito meeeedo...

Abração - Adriana

www.adrialactaest.blogspot.com

Anônimo disse...

Querido Pavarini
Amo quando vc posta textos da Mary. São ótimos!

berna disse...

OS ESTADOS UNIDOS É CHAMDO DE "A GRANDE BABILÔNIA" ATUAL, SEGUNDO ALGUNS ESTUDIOSOS DO LIVRO DE APOCALIPSE.

Anônimo disse...

Quer dizer que o país prosperou porque colocou algumas palavras mágicas no dinheiro? Puxa, o Kenneth Hagin deve estar rolando na sepultura a uma hora dessas... hahahaha Essa senhora não tem senso de ridículo, definitivamente.

Pava, eu conheço você e sei o que você pensa, mas seria conveniente talvez esclarecer que você não necessariamente endossa o conteúdo dos textos postados... Abraços, Renato

Pavarini disse...

faaala, renato.

claro que um blog transpira o suor do editor em cada um dos poros, mas "samba-de-uma-nota-só" é legal apenas como obra-prima musical.

entre os companheiros de subversão que escolhi (os tais "moderadores"), muitos defendem idéias diferentes das minhas e isso não prejudica em nada o clima amical.

a leitura de quem defende outros pontos de vista é sempre interessante p/ verificar a profundidade e o embasamento de nossos posicionamentos.

cabe ressaltar que este sitiozinho não tem o compromisso de dividir de forma equânime o espaço p/ todas as vertentes de pensamento s/ cada questão. no entanto, a área de comentários está sempre franqueada p/ quem discordar e enxergar sob outros ângulos. =)

abraço

Unknown disse...

Caro Renato,
A autora tem uma postura religiosa tradicional e obtusa. Mas não enchergo a supersticiosidade que você alega encontrar no texto. Enchergo a visão da autora em atribuir a prosperidade econômica e financeira dos Estados Unidos a uma generalizada fé em Deus, manifesta por meio de seus representantes políticos através de frases instituídas.

Anônimo disse...

Essa Mary não se encaixa no que Max Weber escreveu em "A ética protestante e o espírito do capitalismo". Explica bem, pela ótica hermenêutica, de como os EUA chegou a ser o que é.
Ela está confundindo as bolas. Fazer o quê?

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