Segundo o texto, o conselho estadual de educação do Texas, depois de teoricamente fechar as portas ao criacionismo nos livros didáticos adotados no estado, está revendo a decisão. Isso pode ter um efeito cascata, pois o Texas é um dos principais compradores de livros didáticos dos Estados Unidos, o que pode levar as editoras a mudar suas obras, de olho no filão.
No artigo, há quem diga que nenhum cientista sério toparia emprestar seu nome a um livro didático reescrito para acomodar o criacionismo, mas é difícil adivinhar se as editoras darão mais importância ao orçamento (ainda mais em tempos de crise) ou à precisão científica.
Seria isso produto do politicamente correto? Diz o artigo que qualquer grupo que se sinta ofendido pelo que sai num livro didático pode reclamar, e não poucas vezes governos e editoras dão ouvidos a esse tipo de queixa. Assim, seria questão de tempo para os criacionistas perceberem a chance de colocar suas visões de mundo nos livros. Eu, particularmente, nunca fui amigo do politicamente correto. Taí mais uma razão para torcer o nariz.
dica do Francisco Salerno Neto
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