Brasil afora se pretende fazer no dia 2 de maio a Marcha da Maconha. Mais uma vez nas praças a Batalha das Trevas. Já tem até liminar da Justiça a proibir.
A propósito de se combater o uso da cannabis, magistrados ensaiam proibir as marchas, sem atentar que a marcha não é para fumar mas para fomentar o debate sobre a legalização. Como existem, pelo mundo, marchas pela legalização do aborto, da eutanásia, contra a pena de morte, etc. Confira, a respeito, o texto constitucional sobre liberdade de reunião e exteriorização do pensamento. Proibir a marcha é rasgar a constituição. É o mesmo que proibir uma manifestação contra a legalização da erva canábica.
Walter Fanganiello Maierovitch, jurista, no blog Sem fronteiras.
dica do Francisco Salerno Neto
a marcha foi proibida em SP, Salvador e João Pessoa.
aproveitando a leseira do feriadão, fiquei imaginando qual seria o grau de tolerância dos evangélicos diante de outras propostas de marcha:
- cariocas adeptos do candomblé reivindicando colocar uma gigantesca estátua de iemanjá no pão de açúcar, já que há um cristo redentor no corcovado;
- com o apoio de espíritos de vários séculos, manifestação de médiuns proclamando que "nossa cidade é de alan kardec; povo espírita declare isso";
- fiéis da universal reivindicando trocar o nome do município de mauá p/ "são edir macedo"; dessa forma, a grande são paulo teria o "abcde" (santo andré, são bernardo, são caetano, diadema e são edir);
sim, são todas ideias ridículas. tão ridículas qto a "marcha p/ jesus".
1.5.09
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