11.8.09
Falta até papel
Em meio a uma séria crise econômica, Cuba vai recorrer a importações para enfrentar uma falta de papel higiênico, segundo revelou um funcionário da empresa estatal Cimex em entrevista à rádio estatal Radio Rebelde.
Funcionários informaram que o governo está reduzindo os preços de 24 produtos para ajudar os cubanos a atravessarem o período de dificuldades, agravada pela crise financeira global e por três furacões que atingiram a ilha no último ano.
As reservas financeiras de Cuba estão sendo reduzidas com o aumento de gastos com importações e a redução da receita com exportações, o que forçou o governo comunista a tomar medidas severas para a economia.
- A empresa tomou todas as medidas e no fim do ano haverá uma importante importação de papel higiênico - disse um funcionário da empresa estatal Cimex em entrevista à rádio estatal Radio Rebelde.
Segundo ele, a importação ajudará a empresa estatal a atender à demanda, que atualmente enfrenta problemas. A Cuba importa papel higiênico e também produz o item no país, mas tem faltado a matéria-prima necessária para a produção.
Uma das medidas do governo neste momento de crise é o corte de 20% das importações, que tem sido sentida com a redução da oferta de alimentos nas lojas administradas pelo governo. Cerca de 60% dos alimentos consumidos na ilha são importados.
Apesar da falta de produtos, os preços de alguns itens de alimentos, medicamentos e higiene pessoal serão reduzidos entre 5% e 27%.
Uma visita a uma loja no bairro do Vedado, na sexta-feira, mostrou uma queda nos preços de maionese, molho para churrasco e lula enlatada.
Um cliente que se identificou como Pedro disse que "não parece que os preços caíram para os produtos fundamentais", como óleo de cozinha.
Ana María Ortega, subdiretora do conglomerado varejista TRD Caribe, administrado pelos militares, disse que não haverá escassez de produtos essenciais.
- As condições estão em vigor para manter a oferta de produtos essenciais - disse ela no mesmo programa de rádio.
Os cubanos recebem uma ração subsidiada de alimentos do governo a cada mês, mas dizem que essa quantidade alcança para apenas duas semanas.
O presidente Raul Castro disse a Assembleia Nacional na semana passada que o governo cortou seu orçamento pela segunda vez este ano e está negociando sua dívida e pagamentos com credores estrangeiros.
Há anos o país culpa o embargo de 47 anos do governo americano por seus problemas econômicos. Segundo o governo, os furacões do ano passado provocaram gastos estimados em US$ 10 bilhões do governo com a importação de comida e de produtos para a reconstrução do país.
Fonte: O Globo
Imagem: Internet
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3 comentários:
Independentemente de gostar ou não gostarmos do regime implantado na ilha por Fidel Castro, temos de convir que 47 anos de embargo é um tempo excessivamente longo. E, cá entre nós, todo o papel higiênico do mundo não vai conseguir limpar nem essa e nem outras grandes merdas...
Chicco, a grande Merda de Cuba tem nome: FIDEL CASTRO, o grande monstro Ditador, queridinho de milhares de desavisados! "Quem gosta do regime em Cuba" deve procurar um psiquiatra urgente!
Rodney,
Psiquiatra? Cara, pobre não tem grana para pagar os remédios prescritos por esses caras...
Queria mesmo é fazer como a elite intelectual brasileira que paga-pau pro Fidel mas vai passar as férias em seus aps lá em Paris.
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