Mais de 50 mil pessoas são esperadas hoje na II Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa Eu Tenho Fé! No Rio de Janeiro. O cortejo sai às 10h, do Posto 6, em Copacabana, rumo ao Leme.
Esta é a segunda edição do evento, que tenta alertar para a escalada da intolerância religiosa no Rio de Janeiro. Atualmente, um pastor e um fiel de uma igreja evangélica encontram-se presos por ataques a terreiros de religiões de matriz africana.
Organizada pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, a Caminhada conta com o apoio de diversas entidades e a presença de membros dos mais diferentes credos.
Entre outros, já confirmaram presença Sérgio Niskier, presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro; Athaylon Belo (Frei Tatá), da Pastoral do Negrosato; Abdullahi Sanin Aleiso, líder da Irmandade dos Crioulos Africanos Muçulmanos Malês;
Dos Estados Unidos e especialmente para o evento, vem ao Rio o pastor Jeremiah Wright (aquele que casou Obama e batizou suas filhas). Da Nigéria, vem o Arabá de Ilê Ifé - o mais alto sacerdote da tradição yorubá.
São esperadas delegações estrangeiras, vindas de Nigéria, Angola, Congo, Argentina, Uruguai e Paraguai, além de caravanas originadas de 23 estados do Brasil, o que significa cerca de 150 ônibus vindos de fora do Rio de Janeiro.
A expectativa de público para a Caminhada oscila bastante: os números variam entre 50 e 100 mil participantes. Certo mesmo é que será bem maior do que a primeira, em 2008, cujo público estimado variou entre 10 e 30 mil manifestantes.
A Caminhada conta ainda com a participação dos grupos de música afro Olodum e Ilê Ayiê, que vão de Salvador para o Rio com recursos próprios. Um CD gravado com canções religiosas confirma a diversidade do evento: nele religiosos cantam o hit evangélico “Faz um milagre em mim” traduzido para o yorubá.
Em declaração ao site sidneyrezende.com, o Neguinho da Beija-Flor - presença confirmadíssima na Caminhada - sintetiza o espírito da manifestação: “Peço a quem puder ir, de qualquer raça ou credo, que vá. Não podemos deixar que o Rio se transforme no Oriente Médio”.
fonte: Das ruas
dica do Jarbas Aragão
"Como Zaqueu" em yorubá. Morri... :P
3 comentários:
Sérgio,
Em que pese a versão (sem trocadilho!) yorubá e até mesmo os altos e concentradíssimos esforços também do senador Cristovão Buarque em fazer com que o nosso Congresso aprove o ensino de Esperanto, ainda que facultativamente, em nossas escolas públicas, das palavras de ordem do Neguinho da Beija-Flor, o Rio e as grandes cidades brasileiras nunca serão iguais ao Oriente Médio: somos piores. Os dados do IBGE não me deixam mentir - aqui mata-se mais gente que no Oriente Médio e nas guerras atuais aí pelo mundo, excetuando-se o genocídio de Darfur...
Vale como ensaio para o próximo Carnaval.
Pô, "Faz um milagre em mim" já está até mesmo em versão yorubá?
Ah, não! Isso é o fim da picada!
Parece que não há limite para as patifarias que rolam no nosso meio evangélico.
Isso já é fim de carreira, mesmo!
Come back, Jesus!
Ainda bem que é um evento contra a intolerância religiosa, imagine se não fosse...
Benedita da Silva é barrada - http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI3985848-EI8139,00-Benedita+da+Silva+e+barrada+em+evento+religioso+no+Rio.html
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