31.10.09

Abaixo-assinado: Movimento pela Regeneração da Igreja na História

Nos dias da Reforma Protestante, 95 foram as teses. Hoje a tese é uma só: Se tudo é Graça de Deus, então, não há barganhas a serem nem propostas e nem aceitas, jamais.
Portanto, eis como segue:

1. Há um só Deus, que se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo; sendo, no entanto, um só Deus; e tal realidade divina pode ser por nós apenas crida, mas jamais entendida. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus!

2. Tudo e todos os que existem foram criados por Deus e para Deus; e Deus ama a todas as Suas criaturas e criações; posto que sendo amor a natureza de Deus, tudo o que Ele criou por amor o criou.

3. Deus é Amor; portanto, Deus é Graça; visto que somente no Amor há Graça; sendo também esta a razão de Deus haver feito o Sacrifício Eterno pela Sua criação e todas as Suas criaturas, antes mesmo de criar qualquer coisa; posto que o Cordeiro Eterno de Deus, que é também o Filho, entregou-se como Redenção e Remissão de pecados antes que qualquer coisa, ente, criatura ou dimensão tivessem sido criadas.

4. As transgressões que houve e há na criação, não demandaram de Deus um “improviso”, um remendo; posto que a Graça do amor de Deus revelado aos homens não seja um improviso, mas a consecução do amor que já se dispusera a tudo por amor à criação antes de haver mundo.

5. Deus é amor, é, portanto, Pessoa; pois não há amor sem pessoalidade. Por isto ao criar seres capazes da pessoalidade, Deus chamava a Sua criação a um vinculo de relacionalidade com Ele, em amor, verdade e graça.

6. Sendo Deus Eterno e Infinito, e o homem mortal e finito, não há meios de o homem ou qualquer criatura discernirem Quem Deus é a menos que Deus faça revelação de Si mesmo. Leia +.

Caio Fábio

2 comentários:

Moisés Lourenço Gomes disse...

Espero que todo aquele que se julga
cristão/evangélico/protestante/reformado/pentecostal, chegue ao pleno
conhecimento de que:


01 - a reforma fez reparos no chamado Cristianismo, porém não o conduziu ao que vemos nos meandros dos chamados ‘Atos dos Apóstolos’;


02 - a reforma fez reparos em algo que nunca foi o sonho de Deus, porém, ao menos, atenuou, para alguns, a perversão cristã institucional;


03 - a reforma foi tão fugaz que apenas abandonou mariolatria em função da adoção da bibliolatria. Por não se esvaziar do desejo idolátrico instalado na alma, muita coisa apenas mudou de matiz;


04 - a reforma é tão circunscrita, que apenas tange uma tentativa de resolver um problema do Cristianismo, porém se torna insignificante caso fosse posto como algo crucial para o reino dos céus;


05 – a reforma transformou a água institucional em vinho institucional, porém o tal vinho não é o ‘Vinho da Vida’; não é nada além ‘dum ente’ que pode ou não ser visitado pelo Vinho da Vida, pode ou não se assemelhar com Aquele que, também, é o grande Vinicultor e Enólogo;


06 – a reforma aconteceu para tentar dar vida a algo que surgiu como organização cristã e que apenas serve para comportar um pequeno grupo dos filhos de Deus, filhos estes, que se espalham por este mundo, desde a sua fundação, há bilhões de anos;


07 - a reforma aconteceu na igreja católica e não na Igreja de Cristo, até mesmo porque na de Cristo, a sua demografia é incoleirável, impossível de se uniformizar, de se rebelar, de se perverter, de se tomar as rédeas e de se manobrar. A Igreja de Cristo reúne pessoas de toda cultura e credo, sendo que o único elo entre os tais é aquilo que é enxergado no coração de cada um e que revela quem o ‘segue sem saber que o segue’ e ‘quem não o segue pensando que o segue’;


08 – a reforma mudou ritos e formas de se pensar e crer, porém a postura de se colocar como detentora da verdade, continuou;


09 – a reforma não foi uma evolução libertária de tudo daquilo que - já naquela época e não tão mais intensa que hoje – depreciava a mensagem do Evangelho e que também, ‘encarcerava’ Jesus dentro de uma caixa de promessa, de um gasofilácio, de um código interno, de uma interpretação ácida e determinista;


10 – a reforma não foi uma conversão coletiva, foi apenas uma convergência, ideologicamente, proposta como forma de se viver religiosamente sem aquilo que eles julgavam como contra-senso. Não foi um rompimento com a Babilônia, foi apenas uma concessão para continuar a viver debaixo de suas asas com autonomia para gerar nossa própria virgem Maria, nossa Inquisição, nossa Soberania e nossa Evangelicracia.


E todos nós, cristãos, somos filhos dela.

Ainda bem que Deus não faz acepção de pessoas,
Ele salva até cristão.

Abraços!

Moisés Lourenço Gomes disse...

Num vídeo exibido na Catedral Presbiteriana do RJ, num evento sobre a Reforma, Caio fala sobre. 1 http://bit.ly/34rDWA 2 http://bit.ly/1CtYny

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