Em SP, 'padre' cobra por oração no Cemitério do Araçá
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"É um falso padre, charlatão que se aproveita de horas difíceis para tirar dinheiro dos fiéis", afirma o bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, d. Tarcísio Scaramussa, vigário responsável pela região Sé, que encaminhou ofício notificando a Prefeitura sobre a atuação do "padre", em 8 de setembro. "Não haveria problema se ele deixasse claro que é padre de outra religião, de alguma dissidência, mas ele se veste como padre da Igreja (Católica Apostólica Romana) e induz os fiéis a acreditarem nisso." (grifo meu)
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Abordado pela reportagem na manhã de ontem após um velório no Cemitério do Araçá, o "monsenhor" Marcos Rodrigues Fontana afirmou cobrar "taxa" porque "um padre precisa se locomover, precisa viver". "Sou da Igreja Católica Apostólica Reunida do Brasil, não existe só a Apostólica Romana. Tenho todo o direito de fazer as cerimônias, não preciso sair avisando todo mundo de qual congregação dos católicos sou." A reportagem informou não ter conseguido contato com a Igreja Reunida e pediu para falar com representantes da congregação. O padre, porém, disse que não poderia informar o telefone, porque "precisava checar a agenda do bispo".
(trechos extraídos do artigo do Yahoo! Notícias)
Leia a reportagem completa direto da fonte: O Estado de São Paulo ou Yahoo! Notícias
Caso de clonagem do pragmatismo evangélico, sem o mesmo glamour e clima de sedução...
3 comentários:
ah Fala sério Pava! Pragmatismo evangélico que nada! Não somos os únicos estelionatários não! Cobrar por serviços religiosos tem precedentes milenares. A igreja católica sempre cobrou seus fiéis por tudo: batismo, casamento e funeral! Qual a surpresa?
F. B. Goulart
A surpresa, caro Goulart? A cara-de-pau deslavada.
Antigamente ainda arranjava-se uma argumentação teológica para embasar a cobrança, ainda que frágil e destituída de qualquer lógica.
Agora nesse caso, aproveita-se da fragilidade emocional do ser humano para faturar, assim como os apelos evangélicos marqueteiros do tipo "pare de sofrer", "uma igreja de milagres" ou "a mão de Deus está aqui"... tudo para faturar em cima da fragilidade da presente geração.
Sem dúvida cobrar "honorários" pelos serviços religiosos monta a antiguidade do ser humano. Mas não da maneira vil que esse exemplo apresenta.
Paz!
Ah, outra coisa: não me incluo mais na categoria de estelionatário evangélico. Já o fui um tempo de minha vida, mas tive a graça de me arrepender antes do juízo...
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