3.10.09

Rede Globo e Canal Futura lançam série sobre religiões

O xeique Armando Hussein Saleh, o pastor Israel Belo de Azevedo,
Makota Valdina e Antonio Cesar Perri.

A partir de 5 outubro, a diversidade religiosa terá espaço na programação da Rede Globo com a estreia do programa “Sagrado”, uma coprodução da Rede Globo com o Canal Futura. A série vai discutir um tema atual por semana, mostrando a visão e o entendimento de cada religião a respeito de assuntos muitas vezes polêmicos como: violência urbana, liberdade de expressão, sexualidade, novas famílias, entre outros.

"Sagrado" será exibida em diversos formatos. Na Rede Globo, uma peça de dois minutos de duração irá ao ar diariamente pela manhã, às 6h05. Às sextas-feiras, o programa Mais Você, de Ana Maria Braga, vai debater o tema da semana, utilizando o material da série. Aos domingos, às 6h50, os programas são reunidos em uma edição especial de 10 minutos. Já o Canal Futura, exibirá diariamente a versão integral das peças em dois horários, às 7h15 e às 18h45.

Diferentes religiões, cada uma delas contextualizada por um de seus representantes, estarão presentes na série. Além do catolicismo, que faz do Brasil o país com o maior número de católicos do mundo, e das igrejas protestantes, que tiveram grande crescimento nos últimos anos, o programa “Sagrado” abre espaço também para as religiões afro-brasileiras, o espiritismo e para outras crenças trazidas por imigrantes, como o islamismo, o budismo e o judaísmo. A série teve a consultoria do antropólogo Emerson Giumbelli:

- "Sagrado" é um convite para o telespectador aprofundar seu interesse pela diversidade que caracteriza o mundo religioso no Brasil. Proliferam na sociedade preconceitos e desinformações sobre esse mundo. A série procura dar uma contribuição para o estabelecimento de uma relação mais igualitária entre diferentes tradições religiosas, ao propiciar a várias delas visibilidade e expressão públicas - explica Giumbelli.

Entre os líderes religiosos que participam do programa, estão: o Cônego Antônio Mazatto (catolicismo), professor da Faculdade de Teologia N. Sra. Assunção, de São Paulo; o Pastor Israel Belo (protestantismo), da Igreja Batista de Itacuruçá; o Xeique Armando Hussein Saleh (islamismo), membro do Conselho Superior da Mesquita Brasil, em São Paulo; o Rabino Nilton Bonder (judaísmo), da Congregação Judaica do Brasil; Antonio Cesar Perri de Carvalho (espiritismo), diretor da Federação Espírita Brasileira; Valdina Pinto (religiões Afro-brasileiras), do Terreiro Tanuri Junsara, em Salvador; e Lama Padma Santem (budismo), do Instituto Caminho do Meio, Centro de Estudos Budistas Bodisatva, de Viamão, RS.

Fonte: Rede Globo

Excelente iniciativa! A intolerância religiosa é um daqueles males que ainda causam incômodo em uma sociedade democrática como o Brasil. Fruto do desconhecimento, a violência pode ser superada com a mais simples informação de que nem todo mundo é igual, muito menos em se tratando de fé.

3 comentários:

Charles disse...

Não há intolerância religiosa no Brasil... isso é mais uma coisa importada, aliás, seria até bom que houvesse! Não digo intolerância contra pessoas..

Mas ninguém converte outra pessoa sendo "tolerante", que é só uma maneira politicamente correta de se acovardar diante de outra fé bancando o bom moço...

Se você for culpar os evangélicos por quebrarem ídolos devia ao mesmo tempo culpar pessoas como o Bispo Claudio no século 8, que fazia o mesmo com a idolatria católica... ou, como ouvi falar, me corrija se estiver errado, os cristãos primitivos que destruiam os ambientes pagãos.

Isso porque há muitas religiões, mas só uma é verdadeira, e isso é fato. Ide e pregai, não ide e emudecei.

O que essas idéias com cara de democráticas fazem é anular a própria democracia, calando uns menos democráticos que os outros. Essa é a intolerância dos tolerantes.

Abraços.

Alexandre de Sá disse...

Emerson Giumbelli foi meu professor...
=)

inciativa interessante!
interessante, interessante...

Fernando Nunes disse...

Hum... Não sei não. A Globo gosta tanto de massacrar os evangélicos que não vejo isto com bons olhos. É muito fácil passar uma "propaganda" de dois minutos sobre alguma religião num horário que ninguém assiste para dizer que a emissora "abre espaço para todos". Se for assim, eles deveriam exibir não somente a missa católica aos domingos, mas um culto de cada religião.

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