Não trouxe a África nem nas minhas bagagens! Nenhuma lembrancinha de aeroporto.
Pra que lembranças se não vou esquecer? Esculturas artesanais que desenham lindas mulheres negras vivendo o cotidiano de carregar lenhas eu já as tenho em casa faz tempo por iniciativa da minha esposa. Temos negras, japonesas, espanholitas, nordestinas, holandesas, indígenas... Souvenires de amor transcultural.
Entretanto, nessa primeira madrugada uma torrente de sonhos transpassou toda a noite em muitas memórias e ecos.
Sonhos. Sonhos muitos. Sons estranhos. Misturados. Faces várias de crianças tantas.
Trouxe a África comigo. Trouxe as ocultas personagens desse intercâmbio. Trouxe os rostinhos dos que ficaram no meio do caminho enquanto prosseguíamos. Sinceramente não sirvo para salvar ninguém por estatística. Ou dou um jeito logo em tudo, ou é melhor nem ter começado!
Nos meus sonhos, voltei a um vilarejo miserável em Oron, miserável cidade de Akwa Ibom State... continue lendo clicando aqui
Quer saber mais? Leia os textos postados no diário de missões em "Dossiê Nigéria".
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