10.3.10

Lendas urbanas evangélicas

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Ao longo dos anos se ouviu falar em muitos boatos sobre histórias e produtos satânicos, contudo muitos deles nunca foram comprovados, apesar de terem sido muito difundidos em meio à população, principalmente entre cristãos.

Confira alguns desses boatos que chegaram a causar desespero em muitos e, nos quais muitos ainda creem.

Satanismo da Procter & Gamble

Este foi outro boato que alarmou os cristãos de todo o mundo, referente à multinacional Procter & Gamble (P&G), fabricante de produtos de beleza e higiene, incentivava o satanismo.

Essa lenda, que existe desde 1980, começou no Mississipi, quando ao olhar o logotipo da empresa, um indivíduo não identificado, acreditou ser "satânico", vendo numa lua um velho rodeado por 13 estrelas que formavam o 666. O logo da empresa, que existia desde 1851, na verdade fazia referência às 13 colônias norte-americanas.

Após isso surgiu o boato de uma suposta declaração do presidente em um programa de TV dos EUA, dizendo que 10% dos lucros da corporação eram destinados à igreja de Satanás em território americano.

Começou a piorar quando o dirigente da P&G teria acrescentado, com ares de bravata, que não temia qualquer retaliação por parte dos evangélicos contra os seus produtos, o que acabou causando uma verdadeira cruzada contra a empresa, que atingiu até o Brasil, onde as mães zelosas evitaram até mesmo vestir seus bebês com as fraldas fabricadas pela empresa, já que, como se dizia, as peças tinham escondida, a imagem da Besta.

Só que além de a declaração do presidente da P&G nunca ter sido dada – os cinco diferentes apresentadores mencionados no boato desmentiram que a entrevista tivesse sido feita – também não existe nenhuma prova que realmente exista marca satânica nos rótulos dos produtos da multinacional.

Após os processos judiciais (todos ganhos pela P&G) contra 15 pessoas acusadas de plantar boatos (entre eles 6 representantes da Amway, empresa concorrente da P&G) e anos respondendo às cartas e telefonemas de clientes, em abril de 1985, a P&G retirou o logotipo da empresa para acabar com os boatos, o que não adiantou muito, os boatos ressurgiram na internet anos depois. Leia +.

fonte: MegaCubo
dica da Cora Linna

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