Uma jovem britânica de 21 anos cometeu suicídio depois de passar dois anos procurando emprego sem sucesso, disse seu pai. Descrita pela família como determinada e inteligente, Vicky Harrison se sentiu "humilhada e envergonhada" depois de receber centenas de cartas de rejeição.
A jovem se formou na escola com boas notas e passou um ano estudando cinema e mídia em uma universidade em Londres antes de decidir tentar a sorte no mercado de trabalho.
Desde que voltou para a casa dos pais em Darwen, no condado de Lancashire, a jovem se candidatou a centenas de empregos que iam desde vendedora de lojas, garçonete e atendente de cantina escolar, segundo informou o jornal local Lancashire Telegraph.
"A família dela disse que a jovem não tinha histórico de depressão mas ficou chateada com a falta de sucesso no mercado de trabalho", afirma o jornal.
A jovem se matou com uma overdose de remédios depois de receber mais uma carta de rejeição de uma creche, um dia antes de receber o cheque semanal do seguro-desemprego (cerca de R$ 120 por semana).
Ela deixou três bilhetes de despedida - um para a mãe, outro para o pai e outro para o namorado - em que declarou "não quero mais ser eu". Os três planejam criar uma fundação no nome de Vicky Harrison para ajudar jovens desempregados a lidar com o problema.
A jovem foi encontrada morta na sala da casa de sua mãe, com embalagens vazias de remédios, em março passado.
fonte: Terra
6 comentários:
To no seguro desemprego, e só me restam dois meses e não consigo achar nada. Espero não ter que usar essa alternativa.
Eu juro que, quando ouvir falar sobre esse caso, achei que era uma inglesa MUITO FEIA. Preconceito meu, é claro. Mas para mim, nada mais justificaria uma situação dessa.
Mas não, a questão é outra.
E pra falar de preconceito, as pessoas não passam em entrevista de emprego por várias situações:
- Não se vestir bem
- Não saber pentear o cabelo
- Não ter uma boa dicção
- Não possuir um bom histórico escolar
- Não possuir uma boa renda mensal
- Não possuir o nome limpo
- Não morar perto do local do trabalho
- Não morar sozinhos
- Não possuir carro
- Não (...) preencha aqui com o impedimento à sua escolha.
Como se, pelo fato de eu não ter um bom histórico escolar, não fosse inteligente. Ou se, pelo fato de ter nome sujo, fosse praticar algum tipo de apropriação indébita.
Se isso não é preconceito, não sei mais o que é.
Esse caso serve para expor a podridão dentro do setor corporativo, comandado por mestres brancos de fala dura.
E cada vez os setores ficam mais exigentes. Uma vez saí para procurar emprego na rua, batendo na porta de agencias... E para minha surpresa, para ser faxineiro em um hospital, se exigia 3 anos de experiência como faxineiro hospitalar. E para ser atendente de telemarketing, se exigia experiencia de 5 anos como atendente de telemarketing. Para auxiliar em obras, experiencia de 2 anos como auxiliar de pedreiro.
... Isso é justiça?
Que tristeza... =/
Depois que se passa um ano desempregado, por motivo que seja, conseguir uma colocação só com indicação.
É uma roda viva muito cruel.
e para os que colocam que as pessoas não encontram por falta de preparo, já fui rejeitado em uma vaga, por que tinha conhecimento demais. Sem bem o que ela deve ter sentido na pele, e se voc~e não tiver um bom apoio, a vontade de de se dar um fim mesmo.
Sou portador de HIV ha dezesseis anos.
E há dezesseis anos não consigo um emprego.
Coisas.
Porque eu preciso me ausentar periodicamente, por algumas horas, no serviço, para exames ou consultas médicas, era considerado um "funcionário problemático" (eu nao contava sobre o HIV.
Quando contava, nem admitido eu era...
Entre a cruz e a caldeirinha, escolhi tomar meu proprio rumo.
Mantenho um site de prevenção à AIDS em soropositivo.org Pago 259,00 dolares mensais para mantê-lo num servidro dedicado.
pago este dinheiro com os milagres que Deus faz todos os dias aqui.
mas agora, tvz as coisas melhorem estou pensando em começar a dirigir um taxi.
[]´s a todos
Siceramente, isso é a última coisa que ela devia (Não) fazer. Já fiquei dois anos desempregado, não fui a centenas de entrevistas, mas sei que há muitas outras alternativas, até mesmo aceitar sua "desempregabilidade". A vida é muito mais do que "o modelo de vida A", "B" ou "C". Ela deve ter se sentido pressionada a seguir esses "modelos" e deu no que deu.
Se ela pelo menos soubesse que podia ser qualquer coisa que quisesse... A despeito de tudo, até mesmo da realidade.
Visitem: <a href="http://ocaminhobranco.blogspot.com>Vida plena</a>
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