11.5.10

Culto da hora


Mudam os países, mas as intenções são as mesmas.
Conheço várias igrejas buscando a certificação ISO 9001-QTCH de "Queremos Ter Culto da Hora".

11 comentários:

Rapha Simão disse...

Achei a crítica de graça e desnecessária... Não faz sentido, só quer jogar a igreja para baixo.

O vídeo é bem feito e imita bem o estilo de muitas igrejas como Hillsong e como o Passion. Mas no meu ver, foi uma crítica sem fundamento.

Eu sou do tipo que acha que, se vc quer acusar e criticar, deve citar nomes e acontecimentos. Caso contrário essa crítica não tem nenhuma intenção de ser construtiva.

Hermes C. Fernandes disse...

Pava, acho a crítica pertinente. De fato, nesta frenética busca por relevância, a igreja acaba se vendendo à artificialidade. Podemos ser relevantes, contemporâneos, sem sermos artificiais, apenas autênticos.

Chicco Salerno disse...

Ser diferente para ser diferente e acabando por ser tão igual, homogeneizado, pasteurizado, liofilizado, caricato.

Culto é para quem é cultuado, no caso Deus, e com toda certeza ele não está nem um pouco interessado na qualidade das luminárias, da aparelhagem de som, da mesa de som, da camiseta da hora, da tatuagem, etc, mas certamente continua vendo, examinando e escrutinizando o que vai realmente em nossa mente e coração.

E, oxalá, seja clamor por Justiça e pela Verdade o que ele encontre em nós!

Jarbas disse...

a piada não é com uma ou outra igreja, mas com o esteriótipo. a tentativa de padronização é um problema antigo, que alguns chamam de liturgia. faltou mencionar o uso de senso de humor do pregador, lágrimas do ministro de louvor, vídeos no meio do sermão e o envolvimento com alguma ONG ou entidade beneficiente. esse tipo de culto ainda não é tào popular por aqui, mas vale como reflexão.

Eliézer disse...

Esse vídeo, caricato com certeza, expõe a cultura da espiritualidade de fachada que se transformou a dita vida cristã.

É lícito que cada comunidade da fé encontre sua linguagem conforme seu público, desde que isso os leve a verdadeira prática espiritual cristã que é oriunda do interior de cada um, fruto de suas experiências com Deus.

A busca de relevância social por parte das igrejas é mais uma tentativa de brecar o inevitável processo de deterioração que estas vivem. A igreja só terá relevância de verdade se incomodar o mundo com a proclamação da mensagem do evangelho e não somente com ações politicamente corretas. É o caso de se fazer um, sem deixar de fazer o outro.

André Souza disse...

É ótimo colocar em perspectiva – se possível com humor – nossos costumes e práticas atuais. Dá pra rir demais com este vídeo. Fantástico. Refletir mais ainda.

Quem lê textos e contextos entende facinho. Tudo isso um dia vai passar. O que é tão atual, tão contemporâneo, pluft, é passado, plaft, está passado. Igual ao leite que você deixou fora da geladeira, de manhã doce e suculento no cereal, a noite azedou e fedeu, facinho como o andar do relógio.

Formas e formatos são efêmeros, prisioneiros do tempo e de si mesmos. Porque se prender ao tempo quando se foi presenteado com a Eternidade? Porque se circunscrever a formas e formatos, quando tudo que é Eterno naturalmente domina sobre toda e qualquer forma? – toda mesmo, tipo catarrada no barro, pra você que já leu um mínimo Bíblia.

Em suma:

O que é eterno é sempre atual. O que é atual nem sempre é eterno.

Diego disse...

Então como deve ser um culto em uma igreja?

- Estilo Batista?
- Estilo Maranata?
- Estilo Assembléia?
- Estilo Católica?

Será que não cabe criatividade dentro da igreja?

Anônimo disse...

Puxa vida. Perfeito.
é o fenômeno igrejeition, relevation, contemporanetion. Triste constatação, mas muitas igrejas querem se mostrar diferentes, no entanto acabam repetindo os erros tradicionalmente antigos.

CultoDiferente disse...

Culto não tem um tipo certo, ele é a forma intima com que nos relacionamos com Deus cada um de maneira particular. Jesus disse: Feche a porta do quarto que Deus te vê em secreto. Porém a igreja deturpou o momento de comunhão dos santos, adotando um momento show: show dos cantores e instrumentistas, show dos pastores em suas performances, em detrimento do coração quebrantado e contrito e do ensino da palavra.

O que se vê aqui é o retrato da igreja hoje que preocupa-se mais com o entretenimento dos clientes que com sua mudança interior, e quem se ofende, é porque compra essa fórmula e gosta.

Felipe Medeiros disse...

Seria uma boa origem de discurso: Criticar esse tipo de ação marketeira, em busca de um cristianismo construtivo. Eu ainda não entendo, como as igrejas multiplicam os "cristãos" através de tanta superficialidade. Talvez porque boa parte deles sejam pequenos de espírito.

Para nós que buscamos um cristianismo decente, essas ações escancaram a fragilidade dos líderes, que se mostram cristãos hipócritas.

Marielen Cordeiro disse...

Esse tipo de culto está tão caricato que todo mundo percebe que isso está acontecendo em qualquer igreja no mundo.
Não são apenas as igrejas Hillsong e Passion. Tudo quanto é igreja se comporta desse jeito. E as que fazem diferente perdem freguesia, digo, membresia... Tá tudo padronizado, igual franquia de fast food... Só falta uniforme e a pergunta: qual o seu pedido? kkkk
Pava, lóviu! =)

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