Aiatolás e homens temerosos em observar a pele feminina seguram sapatos em mãos quando antes pedras lhes eram suficientes. A substituição ao símbolo que agora representa a determinação à manifestação dos misóginos tomou formas como aquela apresentada na divina conceituação de Barack Obama, que ovacionado pelos muçulmanos fez-se tão somente um retrato da obtusidade daqueles que não conseguem assimilar o conceito da res pública.
Com sapatos e pedras os manifestos perpetuam o estado subnutrido de mentes convictas, amparados pelo decorado Livro, que em passeatas e gritos consumam devida animalização do Homem.
É o que se acompanha em terras tupiniquins, ainda em estágio inicial e infantil, formulado nas campanhas esbrevejantes ao nome de Cristo, não com sapatos ou pedras, mas com as mãos levantadas que insaciáveis imploram a suposta e inevitável Promessa: o baluarte à fé que se degenerado assumiria riscos financeiros interessantes às cercas do rebanho.
Filipe Liepkan, em O templo felpo.
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