24.1.09

Sem lenço, sem documentos



Caetano ganha 5 milhões... e canta com os Beach Boys (não sei se é assim que se escreve, não tenho idade p/ saber - rs)

4 comentários:

Gսstav໐ Frederic০ disse...

Vixi, brother, fui só eu que senti uma unção ou era Jesus tocando nos teclados? Glória a Deus!

Anônimo disse...

não eram os beach boys, eram os beat boys, banda argentina psicodélica radicada no Brasil nos anos 60.

Pavarini disse...

Thiago,

Um leitor enviou por e-mail + informações s/ os Beat Boys. Ainda bem que vc não chamou os caras de "Bitch Boys". hehe



O argentino-brasileiro Beat Boys foi um dos grupos mais importantes dos anos sessenta, iniciando uma relação entre os músicos da região que depois estendeu-se às gerações seguintes. Dividindo com Mutantes e Baobás o acompanhamento dos tropicalistas, o grupo tocou com Caetano Veloso em ‘Alegria Alegria’, que ganhou o Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, erm 1967. O grupo também aparece ao lado de Gilberto Gil na ótima ‘Questão de Ordem’, incluida como bônus-track na reedição seu “disco tropicalista”, com direito a “backing-vocals” em quase “portunhol”.

Uma mistura de músicos argentinos e paulistas, Beat Boys tinha entre seus integrantes Cacho Valdez (guitarra), Willy Werdaguer (baixo), Tony Osanah (vocal e pandeiro), Marcelo (bateria), Toyo (também baixo e teclados) e Daniel (outra guitarra). Ao lado dos Mutantes, dos Baobás e dos Beatniks, o grupo representou a ala mais radical do rock brasileiro, com logotipia do nome, roupas e cabelos sintonizados com o visual e espírito hippie - em parte responsável pelo choque da apresentação de ‘Alegria Alegria’ no festival.

Os integrantes do Beat Boys também eram exímios instrumentistas, com destaque para o baixista Willie Werdaguer que, nos anos setenta, integrou a banda de apoio do grupo Secos & Molhados, juntamente com Zé Rodrix e o guitarrista John Flavin, depois Patrulha do Espaço.

Outro integrantes dos Beat Boys que fez parte, mas como titular dos Secos & Molhados, foi o baterista Marcelo Frias.

Além de acompanhar Caetano Veloso, o grupo desenvolveu um trabalho próprio criativo e original, que incluiu a gravação de um disco pela RCA Victor, lançado em 1968, atingindo algum sucesso com ‘Abre, Sou Eu’, versão para um original do argentino Billy Bond.

Intitulado apenas ‘Beat Boys’, o disco também trazia versões para clássicos do rock daquele momento, como ‘Meu Tamborim’ (Green Tambourine), covers radicais como ‘Wake Me, Shake Me’ (original do americano The Blues Project) e composições próprias.

Entre as músicas de autoria do grupo, destacam-se ‘Abrigo de Palavras em Caixas do Céu’ (Daniel e Willy, com letra en inglês) e ‘Torta de Morangos’ (Toyo, Willie e Tony) que, nos anos oitenta, foram incluídas em coletânea de rock latino, editada na Espanha e seguem chamando a atenção dos “garimpeiros” de raridades garageiras dos anos sessenta.

fonte: www.senhorf.com.br

Thiago Mendanha disse...

Eita povo "culturento" sô... rs

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