A história humana é uma cíclica batalha de corpos. O homem se multiplica entre “assembléias de cólera”, onde o afogueado líquido vaza, e desesperados coitos, onde ele se combina em não mais branda vertigem. Tudo sucede entre o vazar e o combinar do sangue, entre um urro de dor e um deleitoso gemido.
A aurora e o crepúsculo das civilizações, seu zênite e seu nadir, estão irreparavelmente pincelados com sangue e sêmen.
No zênite, certo guerreiro ergue a espada em que escorrem as gotas rubras de um crepúsculo.
E com as gotas do crepúsculo a aurora se tece em discreto labor.
Alysson Amorim, no blog Amarelo Fosco.
Leia +
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário