A teologia adequada à filosofia, que deverá conseqüentemente seguir padrões confiáveis de raciocínio, anularia sua performance surrealista para, em seguida, irremediavelmente se desvencilhar da estática teológica como a devida teologia, passo este destruidor.
Leia-se tal calcificação a formidável aparência de que teologicamente é necessário manter-se intocável os rudimentos teóricos de pensadores que antes formularam filosoficamente suas teses.
Figuras exploráveis, portanto.
Se a teologia anteriormente concebeu-se intrinsecamente humana, pelos devaneios das dores que constantes pensavam em e sobre Deus, seu enrijecimento perante novas teses trouxe-lhe tão somente a aparência que converge à previsibilidade; a coisa intelectualizada, pensativa acerca do divino, porém subjugada aos trapos da desconfiança filosófica.
Filipe Liepkan, no blog O templo felpo.
Leia +
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Muito palavreado e pouca comunicação...a não ser que a mensagem seja dirigida à meia dúzia de intelectuais metidos.
Estudo filosofia e teologia e existe essa discrepância. A teologia se diz não filosófica por se derivar de Deus. A filosofia enfatiza a aberração teológica por fazer da filosofia mera forma de justificação conceitual.
Estudamos Bonhoeffer na filosofia e teologia. Na filosofia, um pensador. Mas na teologia, mero religioso.
É o problema, sério problema, da demonização do pensamento secular e filosófica (o que levou à ridícula concepção de que pastores e padres estudam teologia por buscarem elevação não intelectual, mas tão somente espiritual). É essa a mentalidade decadente dos teólogos, por se acharem elevados espiritualmente.
Abçs
Alexandre
Postar um comentário