4.1.09

Trapos da desconfiança filosófica

A teologia adequada à filosofia, que deverá conseqüentemente seguir padrões confiáveis de raciocínio, anularia sua performance surrealista para, em seguida, irremediavelmente se desvencilhar da estática teológica como a devida teologia, passo este destruidor.

Leia-se tal calcificação a formidável aparência de que teologicamente é necessário manter-se intocável os rudimentos teóricos de pensadores que antes formularam filosoficamente suas teses.
Figuras exploráveis, portanto.

Se a teologia anteriormente concebeu-se intrinsecamente humana, pelos devaneios das dores que constantes pensavam em e sobre Deus, seu enrijecimento perante novas teses trouxe-lhe tão somente a aparência que converge à previsibilidade; a coisa intelectualizada, pensativa acerca do divino, porém subjugada aos trapos da desconfiança filosófica.

Filipe Liepkan, no blog O templo felpo.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Muito palavreado e pouca comunicação...a não ser que a mensagem seja dirigida à meia dúzia de intelectuais metidos.

Anônimo disse...

Estudo filosofia e teologia e existe essa discrepância. A teologia se diz não filosófica por se derivar de Deus. A filosofia enfatiza a aberração teológica por fazer da filosofia mera forma de justificação conceitual.

Estudamos Bonhoeffer na filosofia e teologia. Na filosofia, um pensador. Mas na teologia, mero religioso.

É o problema, sério problema, da demonização do pensamento secular e filosófica (o que levou à ridícula concepção de que pastores e padres estudam teologia por buscarem elevação não intelectual, mas tão somente espiritual). É essa a mentalidade decadente dos teólogos, por se acharem elevados espiritualmente.

Abçs

Alexandre

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