17.5.09

O que faz um bom professor?

Ensinar está longe de ser um trabalho simples, apesar de que levar alguém a aprender alguma coisa não é um privilégio só de quem possui uma licenciatura — por exemplo, quem nunca precisou ensinar alguém, ou ser ensinado, a chegar a um lugar desconhecido? O problema aqui é outro: seria possível uma lição sobre como ensinar bem? Ora, que nenhum aluno considere o rígido professor Girafales a figura exemplar de um bom professor não parece novidade alguma, mas a coisa se complica quando quem ensina não sabe o que fazer para chegar perto pelo menos do professor Pardal, que é amigo de todo mundo. Mas, alguém pode se perguntar, amizade também não tem o seu limite assim como a rigidez com a qual se deve tratar a turma?

Ser professor pode até envolver características que pareçam díspares. No entanto, de modo algum isso significa que não seja possível visualizar um perfil esperado para tal profissão. E por falar em extremos, por que não dizer que um bom professor preza pelo equilíbrio? O bom professor não é aquele que chega com o conhecimento pronto e quer despejar nos estudantes, exigindo decoreba; por outro lado, muito menos ele deve ser alguém relapso com o conteúdo das aulas, que se arrisca nas armadilhas do imprevisto.

O bom professor é capaz de desenvolver estratégias para que seus educandos aprendam. Isso por certo inclui a sensibilidade de identificar o conhecimento prévio que cada um deles traz para a sala de aula. A ideia é que o saber pode ser construído em uma parceria docente-discente, onde quem aprende é estimulado o tempo todo a participar da aula. Do lado de quem ensina, as perguntas têm um papel fundamental neste processo. Afinal, o objetivo não é a quantidade de informações que é passada, mas a qualidade do aprendizado.

Uma orquestra precisa de um maestro e o professor ocupa este papel ao lecionar, pois possibilita que cada aluno desenvolva seu potencial de modo harmônico. Ser um bom professor, portanto, é ter consciência de que não se ocupa um papel de protagonista, mas de regente. Equilíbrio é uma palavra-chave para identificar as necessidades desta profissão, sobretudo quando se aprende que ensinar não é ficar só do lado de lá das carteiras.

Felipe Fanuel

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2 comentários:

Tô bege! disse...

Que texto repetitivo. Péssimo. Milhões de teoricos já escreveram isso, tá na hora de inventar uma nova moda...
Fácil falar e escrever, difícil é ser professor. Tenta procê vê. Um dia saio da sala de aula e tb começo a escrever sobre o que se deve fazer para ser um bom professor! Sibelia

Anônimo disse...

realmente a Sibelia tá certa (a pesar que foi um pouco grosseiro)

rs rs... bom, ser professor não é uma tarefa fácil, e também é má remunerada.

Só pode ser professor por paixão. Por que se não for, acaba cometendo muitos erros.

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