18.7.09

Sabadão Cult (116)

Aê people,

Claaaaro que vcs perceberam que estamos em plena "zona da reforma" no blog. Reclamaram que o "quem sou eu" ainda está em branco, o que talvez já seja uma informação eloquente por si só... rsrs Na levada do Martinho da Vila ("devagar, devagarinho"), a gente chega lá. Vlw a paciência! :P

Se vc está no twitter, nesta semana colocamos no blog um recurso novo. É um botão verde de retweet que está um pouco acima do título dos posts, à esquerda. Basta vc clicar nele que já abre a janela do twitter p/ vc indicar o post p/ seus seguidores. Ainda há um espaço p/ vc colocar suas observações. Teste p/ ver como é fácil e legal. =)

Minha gratidão aos colaboradores da edição de hj: Francisco Salerno Neto, Moises Lourenço Gomes e Ricardo Gondim.

big abraço

Minha pátria tão bela e perdida (2)



Sob a regência de Claudio Abbado, a Orquestra Filarmônica de Berlim interpreta o Coro dos hebreus, da ópera Nabucco (Verdi). Aqui outra versão legal que postei.
via Blog do Noblat

Segredos e sussurros

Minha mãe nunca me permitiu criar gatos.

Surgia uma ninhada no pátio e já roubava leite na geladeira e servia num pires. Arrumava uma casinha em caixa de papelão, juntava trapos, cobertas de meus olhos e fazia travesseiros de toalhas antigas. Acendia a pressa de orfanato em todas as lâmpadas da garagem.

Não me interessava perguntar como os filhotes chegaram em casa. Do terreno baldio? Do telhado?

Era impelido a atendê-los. Peludos, fofos, mirrados, miados febris. O gato é um passarinho que engoliu as asas, por isso salta tão alto.

Ofecerer o pratinho de leite me deslumbrava de gentileza. Se fui pai na infância deve ter sido equilibrando a pesada garrafa de vidro.

Minha paternidade durava uma tarde, escurecia, a mãe descobria o esconderijo pela movimentação secreta e nervosa, por mais que sufocasse os sussurros com os irmãos. Ela ralhava que não poderia adotá-lo. Que não cuidava nem de mim. A despedida doía no osso. Eu já tinha dado até nome. Acenava ao chão, sem coragem de erguer o pulso.

Abandonei muitos felinos antes da maioridade.

Na semana passada, vi um gato entrando na residência de minha mãe.

Gerou raiva. Agora ela decidiu cuidar de um. E unicamente para ela, no momento em que mora sozinha.

Desencadeou um matagal de ciúme. Cocei a barba para podar o desconforto.

Um gato preto com listras brancas. Passeando pelo pátio, correndo pela sala, fugindo de mim. Brilhoso, gordo. Ela deve alimentá-lo com requinte e fartura. Sacana!

Não juntei coragem para questioná-la, alisar o trauma, arrancar desculpas de sua horta. Encabulei, regressando aos meus nove anos.

Acompanhei a expedição do bichano pelos aposentos. Sentava no sofá e logo pulava para a varanda. Apresentava uma intimidade com as frestas que não alcancei quando pequeno. Dono de patas arteiras e vôos repentinos.

Telefonei para o meu irmão Rodrigo pronto a desabafar. Ele me dissuadiu da mudança de hábitos, respondeu que a mãe não possuía gato de maneira nenhuma. Não seria possível. Não correspondia ao seu feitio.

Mesmo?

Na manhã seguinte, repeti a visita. E nada do gato pelos corredores. Nenhum pêlo, pegada, alma de arrancada. Nem comida no armário.

Atravessei o portão convicto das alucinações. A carência da infância produzia seus efeitos colaterais.

Ao virar o corpo em direção à rua, enxerguei uma sombra matutando a grama. Era ele!

Manhoso, entrou pela janela emperrada do porão. Aquela janela que não tem como lacrar.

Entendi que a mãe tem um gato, mas ela não sabe.

Não deixa de ser uma deliciosa vingança.

Fabrício Carpinejar
arte: Paul Klee

PROCON divino

Os assassinos, os molestadores, os tiranos, os que pagam as contas privadas com dinheiro público e os que empregam a família no senado; com esses não há que se preocupar, já estão na listinha que Deus e seu capataz, o Diabo, levam no bolso da frente. Há outros, contudo, mais discretos - mas nem por isso menos nocivos - que talvez passem despercebidos. Por eles elevo minhas preces: que a ira divina não os esqueça, no dia em que o céu finalmente cair sobre nossas cabeças.

Fabricantes de papel higiênico rosa: vaguai pelo além vestindo mantos de lixa, secai vossos corpos com toalhas de língua de pirarucu e limpai vossos umbigos com cotonetes de mamona, pois que menor castigo não merecem os que obrigam seus semelhantes, encurralados em cubículos fétidos, a se auto-penitenciarem com o mais torpe fruto da celulose.

Engenheiros aeronáuticos que projetastes as poltronas da classe econômica e magnatas da aviação que fumais vossos charutos comprados com a bufunfa dos enlatados passageiros: que vós reencarneis como bonsais, pois que só a vida centenária de um carvalho num vasinho de dez centímetros pode se equiparar a oito horas em vossas aeronaves.

Produtores de mostarda vagabunda, que prometeis sabor e entregais papas arenosas de amido de milho: boiai pela eternidade em oceanos de mingau, não vendo nenhuma terra firme além de icebergs de tofu, que escalareis com as mandíbulas, pois que nada nessa vida é de tanto mau gosto como falta de gosto que vós multiplicais.

Vendedores de chuveiro elétrico, que prometeis temperatura e pressão ao mesmo tempo: que a vós sejam reservados boxes de gelo nas calotas polares dos infernos, onde ficareis para sempre a girar para lá e para cá um registro, recebendo ora um fiozinho de óleo fervente no cocuruto, ora uma ducha de água fria na espinhela, pois que não existe na história da hidráulica falácia maior do que temperatura e pressão ao mesmo tempo – “a nível de” chuveiro elétrico.

Vós, que fazeis cortadores de unha que não cortam, tremei: que vossas unhas cresçam à velocidade de dez centímetros por minuto, e que não tenhais para apará-las mais do que os dentes que há na boca, e que o tempo seja inteiramente ocupado na ação de roê-las, e que sejais como coelhos com cenouras, sendo vós tanto os coelhos quanto as cenouras, pois há na vida poucas aflições maiores do que ter a unha dobrada sob a lâmina cega de vossos cortadores.

E que todos os outros, tantos outros, que tirais vossos salários do amesquinhamento do mundo, que semeais o incômodo, a frustração e a dificuldade, e que sabeis que o que fazeis é ruim: lembrai-vos da ira divina, e assustai-vos com o fogo do inferno, e arrependei-vos, pois que ainda é tempo!

Antonio Prata

em 1/8 vou entrevistar o escritor na Sala Brasil.

Explicando política às crianças

IMAGINO QUE AS crianças devam ficar muito confusas com as notícias da política. Resolvi, então, preparar um pequena cartilha que as ajudará a entender essa coisa misteriosa que é o centro da vida nacional e que, por vezes, quando convém aparece e quando não convém, desaparece...

1. Somos uma democracia. A democracia é o melhor sistema político. É o melhor porque nele, ao contrário das ditaduras, é o povo que toma as decisões;

2. Em Atenas, berço da democracia, era fácil consultar a vontade do povo. Os cidadãos se reuniam numa praça e tomavam as decisões pelo voto. Mas no Brasil são milhares de cidades, espalhadas por milhares de quilômetros e os cidadãos são milhões. Não podemos fazer uma democracia como a de Atenas. Esse problema foi resolvido de forma engenhosa: os cidadãos, milhões, escolhem por meio de votos uns poucos que irão representá-los. O Congresso é a nossa Atenas...;

3. Os representantes do povo, eleitos pelos votos dos cidadãos -vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidente-, são pessoas que abriram mão dos seus interesses e passaram a cuidar dos interesses do povo;

4. É assim que dizem as teorias. Na prática, não é bem assim...;

5. No Brasil, são muitos os partidos que, no frigir dos ovos, se reduzem a dois: o partido das raposas e o partido das galinhas;

6. As raposas, devotas de São Francisco, sabem que é dando que se recebe. Assim, movidas por esse ideal espiritual, elas dão milho para as galinhas...;

7. As galinhas acreditam nas boas intenções das raposas e tomam esse gesto de dar milho como expressão de amizade. A abundância do milho as faz confiar nas raposas. E, como expressão da sua confiança nascida do milho, elas elegem as raposas como suas representantes. Assim, na democracia brasileira, as raposas representam as galinhas;

8. Eleitas por voto democrático, às raposas é dado o direito de fazer as leis que regerão a vida das galinhas e das raposas...;

9. As leis que regem o comportamento das raposas não são as mesmas das galinhas. Sendo representantes do povo, precisam de proteção especial. Essa proteção tem o nome de "privilégios", isto é, leis que se aplicam só a elas;

10. Privilégio é assim: raposa julga galinha. Mas galinha não julga raposa. Raposa julga raposa. Logo, raposa absolve raposa;

11. "Todos os cidadãos são livres e têm o direito de exercer a sua liberdade." As galinhas são livres para serem vegetarianas e têm o direito de comer milho. As raposas são carnívoras e livres para comer galinhas;

12. A vontade das galinhas, ainda que de todas elas, não tem valia. Vontade de galinha solitária só serve para escolher suas representantes;

13. Permanece a sabedoria secular de Santo Agostinho, aqui em linguagem brasileira: "Tudo começa com uma quadrilha de tipos fora da lei, criminosos, ladrões, corruptos, doleiros, burladores do fisco, mafiosos, mentirosos, traficantes. Se essa quadrilha de criminosos se expande, aumenta em número, toma posse de lugares, de cargos, de ministérios, da presidência de empresas e fica poderosa ao ponto de dominar e intimidar os cidadãos -e estabelecendo suas leis sobre como repartir a corrupção-, ela deixa de ser chamada quadrilha e passa a ser chamada de Estado. Não por ter-se tornado justa, mas porque aos seus crimes se agregou a impunidade".

14.Portanto, galinhas do Brasil! Acordai! Uni-vos contra as raposas!

Nota: O texto inteiro de "Explicando política às crianças" se encontra em aqui.

Rubem Alves, na
Folha de S.Paulo.

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Mona pelada

Um retrato de uma mulher nua, com as mãos cruzadas, de olhar delicado e sorriso tímido assemelha-se ao quadro mais famoso do pintor Leonardo da Vinci e é um dos destaques de uma nova exposição no Museu Ideale Leonardo Da Vinci, na Itália.

A exposição Joconde - Da Monna Lisa alla Gioconda Nuda é dedicada a trabalhos inspirados no quadro Mona Lisa. A mostra é dividida em duas partes: uma com obras histórica e outra com peças de arte contemporânea.

A primeira exibe pinturas e desenhos do século 16 ao século 20 inspiradas na Mona Lisa. Algumas destas obras trazem retratos da Mona Lisa nua, mas a que mais se destaca é a citada acima, obra que chegou a ser atribuída a Da Vinci no passado, mas que, segundo especialistas, provavelmente seria de um imitador ou discípulo.

Segundo informações do museu, essa versão da Mona Lisa pertencia ao tio de Napoleão Bonaparte, o cardeal e colecionador Joseph Fesch (1763-1839). Fesch também possuía o quadro São Jerônimo no Deserto - obra do pintor hoje exposta no Museu do Vaticano.

Outros destaques são um pequeno quadro redescoberto nos depósitos da galeria Uffizi, e restaurado para a ocasião, e o Diário, emprestado da Biblioteca Nacional de Nápoles, em que o cardeal Luís de Aragão relata o encontro com o pintor, durante sua visita, em 1517.

'Giocondologia'

A segunda metade da exposição é dedicada ao fenômeno que ficou conhecido por "Leonardismo" ou ainda "Giocondologia" e retrata como o quadro Mona Lisa tornou-se um ícone mundial da literatura, design gráfico e internet na sociedade contemporânea.

O objetivo da mostra é discutir "as origens, o sucesso e os mistérios" da Mona Lisa. Além da exposição, o museu propõe a difícil tarefa de documentar e catalogar todas as Mona Lisas do mundo - do século 16 até os dias de hoje.

A mostra Joconde - Da Monna Lisa alla Gioconda Nuda permanece em cartaz no Museu Ideale Leonardo Da Vinci, na região da Toscana, até o dia 30 de setembro.

fonte: BBC

Um turbilhão de virtude pra todos que são seus



Águas, com o grupo Troad. Molhei o teclado ao chorar de saudade da Jimena, com quem toquei em inúmeros jantares e chás da Adhonep. Voz linda que nos deixou muito cedo.

Infinitamente rico em amor

É a Onipotência do Calvário que revela a verdadeira natureza da Onipotência do ser infinito. A humildade do amor oferece a chave: é necessário pouco poder para se exibir, é necessário muito poder para apagar a si mesmo.

Deus é um poder ilimitado de apagamento de si. Deus é infinitamente rico. Mais rico em amor, não em haveres. [...] Riqueza em amor e pobreza são sinônimos.

Deus é soberanamente independente, portanto livre. Mas livre para ir até o fim do amor. O fim do amor é a renúncia à independência. No limite, é a morte.

Padre Varillon em l'Humilité de Dieu, citado por Jean Delumeau em
À espera da aurora (Loyola).

Como era verde o meu vale

No dia 23 de julho, às 18 horas, no Teatro Raul Cortez, em São Paulo, será assinado, com a presença do presidente Lula, o projeto de lei que cria o Vale Cultura.

O mecanismo consiste na adoção de um bônus mensal de R$ 50 para que o trabalhador gaste com consumo cultural - cinema, artes cênicas, literatura, artes visuais, audiovisual, música e patrimônio cultural.

O “tíquete plateia” poderá atingir até 14 milhões de trabalhadores no País e injetar, de forma direta, cerca de R$ 600 milhões por mês no mercado cultural.

fonte: Diário de Maringá

desta vez dá pra recorrer ao chavão do molusco: nunca antes neste país um governo fez tanto pelas letras, iniciativas que agora se estendem p/ a arte. show de bola!

Sobre um livro diferente

EM 2007 , saí tensa de uma temporada em Berlim, reprimindo lembranças esquisitas da cidade em porões baixos da mente.

Para me livrar da sensação, antes de voltar ao Brasil, fui a Paris, que eu não conhecia senão pelos relatos apaixonados de amigos e Hemingway. Larguei a bagagem num hotel três estrelas na rue Saint-Lazare e saí pelo nono "arrondissement".

Entrei num bistrô, deixei a cabeça e o estômago à mercê do vinho da casa e segui. Na rue Laplace uma velha me estendeu as mãos como se pedisse dinheiro. Catei os bolsos do sobretudo e pesquei uma nota de cinco euros, que quase detive entre os dedos, mas tive vergonha de negar ajuda.

Tomando meu braço direito, empurrou aberta a portinhola sob a placa de número 3, onde também se lia o salgado preço cobrado para "dizer o futuro". A velha me fez sentar num sofá de veludo amarelo e abriu uma mesinha plástica dobrável, onde dispôs um bolo de cartas cujas figuras me pareceram desenhadas à mão.

Talvez a nota que eu oferecera me desse direito a uma versão mais barata do futuro que ela se dizia capaz de prever.

Esperei pelo habitual: a mulher que me tinha inveja, o amor do passado que eu reencontraria, mas o que ela falou encerrou rapidamente a consulta: "Esqueça o livro que você estava escrevendo, vai ser um outro, diferente".

Corri porta afora à menção do livro. Escrevo à mão meus começos e rascunhos, às vezes capítulos inteiros. Eu não tinha apanhado na esteira do aeroporto a mochila com três cadernetas e um caderno maior, preenchidos em Berlim.

No hotel, pedi ajuda ao gerente, que ligou para o aeroporto e obteve a seguinte informação: qualquer bagagem abandonada é apreendida por medida de segurança antiterrorista e destruída. "Eu chamo o táxi, peça ao motorista que corra", comandou.

Paris já me parecia mais louca que Berlim àquela altura. Impressão que aumentou quando um engarrafamento numa das vias principais impediu que o táxi se movesse.

Pensava no tarô e no livro. Eu perdera meu livro inteiro. Minha imaginação via funcionários do aeroporto destruindo os cadernos com as palavras que eu escrevera sobre Berlim em um galpão à prova de explosivos e armas biológicas onde colocavam toda a bagagem abandonada no aeroporto e transformavam em pó.

O engarrafamento se dissolveu assim que Sarkozy terminou seu passeio de posse em carro aberto em direção ao Palácio do Eliseu, de acordo com o rádio do táxi.

No aeroporto, abri a carteira para pagar o chofer e me dei conta do segundo grande engano do dia. Por que a velha me lera o Tarô, se meus trocados não chegavam ao valor estipulado na placa à porta da casa?

Porque eu não lhe dera a nota de cinco euros. O vinho que eu tomara lhe deu a de cinquenta. O chofer aceitou esperar e me levar ao hotel, onde eu lhe pagaria a tarifa.

Dentro do aeroporto, fui passada de setor a setor, sem respostas e sem esperanças, até que um funcionário surgiu com a mochila azul intacta.

Rá! Bom motivo para voltar à cigana e dizer que ela estava errada: recuperei a mochila, então por que eu não continuaria escrevendo o que já começara naqueles cadernos? Que devolvesse meu dinheiro!

Não voltei à cigana porque o que li em minha caligrafia naquele final de tarde, quando me deitei na cama do hotel com os cadernos, não me dizia mais nada.

Em Berlim, a história havia sido uma. Fora de lá, a cigana estava certa: a história que eu escrevo agora sobre a cidade é outra. A superpopulação de lembranças esquisitas pede para sair dos porões.

Cecilia Giannetti, na Folha de S.Paulo.

17.7.09

O senhor tem muitos filhos (3)

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Tem um lugar no céu


o trecho do stand-up é maomeno (como tantos outros que fazem sucesso por aí, aliás). no entanto, a área de comentários no youtube é + uma vez imperdível.
dica do Jordan Alves

Lulla lá

Quando Fernando Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal das acusações de corrupção, em 1994, o atual presidente Lula declarou o seguinte:

- Como cidadão brasileiro que tanto lutou para fazer a ética prevalecer na política, estou frustrado, possivelmente como milhões de brasileiros. Só espero que, na esteira da maracutaia da anistia para Humberto Lucena (ex-presidente do Senado envolvido em caso de impressão irregular de panfletos na gráfica da instituição), não apareça um trambiqueiro querendo anistiar Collor da condenação imposta pelo Senado.

Quinze anos depois…

fonte: Nonsense

Marimbundão de fogo (15)

Estudantes levam pizzas para os corredores do Senado para protestar contra a permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. Um dos integrantes do movimento, com a camiseta com a letra 'S', no entanto, ficou de fora. Segundo os colegas, ela foi impedida de se juntar aos demais por um segurança.
fonte: UOL
dica do Francisco Salerno Neto

Castidade tecnológica



No que pode ser a primeira versão digital do anel, programa foi desenvolvido por empresa que espera atrair jovens ligados em tecnologia e que desejam demonstrar os benefícios do autocontrole sexual até o casamento.

Os anéis da castidade — também conhecidos como anéis de pureza, anéis de compromisso ou anéis de abstinência — são uma invenção americana da década de 1990. Surgiram dentre grupos de abstinência sexual ligados a igrejas cristãs e são vendidos a adolescentes ou pais de adolescentes que queiram presentear seus filhos.

O uso desses anéis geralmente é acompanhado por um voto religioso de celibato até o casamento. São usados como demonstração de compromisso com a abstinência sexual até que sejam substituídos por uma aliança de casamento.

Ao contrário dos anéis de compromisso, os de castidade não necessariamente indicam compromisso afetivo. O simbolismo do anel da castidade é semelhante ao pretendido por quem usa correntes no pescoço com pingentes em forma de cruz ou crucifixo representando a fé do usuário em Jesus Cristo. O anel da castidade vai mais além, sendo um sinal externo de um compromisso voluntário de ordem moral.

Agora os jovens podem demonstrar seu voto de pureza também através do iPhone e do iPod touch, com o lançamento da aplicação PurityRing na App Store da Apple.

Desenvolvida pela Island Wall Entertainment, o que a aplicação faz é exibir um anel prateado girando na tela do aparelho. A empresa, que se descreve como a maior desenvolvedora de aplicações para cristãos para o iPhone, espera atrair jovens ligados em tecnologia e que, ao mesmo tempo, desejam demonstrar os benefícios do autocontrole sexual até o casamento. O programa tem a intenção de ser um complemento ao anel físico, e não um substituto.

Crê-se que esta seja a primeira versão digital do anel.

Dentre os usuários famosos dos anéis de castidade — e que agora tornam-se potenciais usuários do PurityRing — estão os integrantes da banda pop Jonas Brothers.

A aplicação é vendida a US$ 0,99 na App Store e pode ser baixada aqui (iTunes requerido).

Fonte: Applemania

Deus e o Jardim das Delícias

Já que a comparação que fiz entre missas e comportamentos histéricos em minha coluna da semana passada irritou bastante gente, proponho hoje desenvolver um pouco mais o tema.

Convenhamos que religião e nosso conhecimento do mundo não andam exatamente de braços dados. De um modo geral, virgens não costumam dar à luz (especialmente não antes do desenvolvimento de técnicas como a fertilização "in vitro") e pessoas não saem por aí ressuscitando. Em contextos normais, um homem que veste saias e proclama transformar pão em bife sempre que dá uma espécie de passe seria prudentemente internado numa instituição psiquiátrica. E não me venham dizer que a transubstanciação é apenas um simbolismo. Por afirmar algo parecido -a "impanatio"--, o teólogo cristão Berengar de Tours (c. 999-1088) foi preso a mando da Igreja e provavelmente torturado até abjurar sua teoria. Ele ainda teve mais sorte que o clérigo John Frith, que foi queimado vivo em 1533 por recusar-se a acatar a literalidade da transformação.

Quando se trata de religião, aceitamos como normais essas e muitas outras violações à ordem natural do planeta e à lógica. A pergunta que não quer calar é: por quê?

Ou bem Deus existe e espera de nós atitudes exóticas como comer o corpo de seu filho unigênito ou o problema está em nós, mais especificamente em nossos cérebros, que fazem coisas estranhas quando operam no modo religioso. Fico com a segunda hipótese. Antes de desenvolvê-la, porém, acho oportuno lembrar que a própria pluralidade de tabus ritualísticos depõe contra a noção de Verdade religiosa.

Se existe mesmo um Deus monoteísta, o que ele quer de nós? Que guardemos o sábado, como asseguram judeus e adventistas; que amemos ao próximo, como asseveram alguns cristãos; que nos abstenhamos da carne de porco, como garantem os muçulmanos e de novo os judeus; ou que não façamos nada de especial e apenas aguardemos o Juízo Final para saber quem são os predestinados, como propõe outra porção dos cristãos?

Talvez devamos eliminar os intermediários e extrair a Verdade diretamente nos livros sagrados. Bem, o Deuteronômio 13:7-11 nos manda assassinar qualquer parente que adore outro deus que não Iahweh; já 2 Reis 2:23-24 ensina que a punição justa a quem zomba de carecas é a morte. Mesmo o doce Jesus, fundador de uma religião supostamente amorosa, em João 15:6, promete o fogo para quem não "permanecer em mim".

E tudo isso em troca do quê? A Bíblia é relativamente econômica na descrição do Paraíso, mas o nobre Corão traz os detalhes. Lá já não precisamos perder tempo com orações e preces, poderemos beber o vinho que era proibido na terra (Suras 83:25 e 47:15), fartar-nos com a carne de porco (52:22) e deliciar-nos com virgens (44:54 e 55:70) e "mancebos eternamente jovens" (56:17). O Jardim das Delícias parece oferecer distrações para todos os gostos, mas, se banquetes, prostíbulos e saunas gays já existem na terra, por que esperar tanto... -poderia perguntar-se um hedonista empedernido. Leia +.

Hélio Schwartsman, na Folha Online.
dica da Silvia Godoy e do Jarbas Aragão

recomendo a leitura de todo o texto.

Jesus era um travesti

Durante uma década David Shayler foi uma espécie de "James Bond". Membro do MI5, agência secreta britânica, ele viveu o glamour e os perigos de um espião. Só que Shayler caiu em desgraça após cometer um deslize ser indiciado pelo Official Secrets Act, tendo que deixar a corporação.

O ex-agente de 43 anos surtou. Esta semana ele mostrou sua nova "identidade": Delores Kane. Sim, Shayler agora aparece em público travestido, com seios falsos, minissaia e peruca.

Amigos e familiares dizem que Shayler sofreu um grave colapso mental. Em primeiro lugar, o ex-espião britânico começou a se proclamar o "Messias" e decidiu se mudar para um sítio em uma região distante de Surrey.

"Eu sei no fundo do meu coração que sou Cristo e que estou aqui para salvar a Humanidade", diz Shayler, no corpo de Delores. Ou seria o contrário?

"Estou aqui para mostra à Humanidade o caminho e mostrar o amor incondicional que inclui assassinos e pederastas", segue o ex-agente, que antes da transformação vivia com uma companheira.

Delores Kane

Segundo ele, as roupas de mulher que usa são porque "Jesus era um travesti". Nooossa!

Shayler criou uma espécie de comunidade alternativa - o Movimento Arco-íris - na propriedade em que vive. Uma espécie de quartel-general para salvar os homens - e as mulheres.

"Minha vida está muito melhor agora", finaliza. Veja como ele era antes de ser possuído por Dolores:

Delores Kane

fonte: Page not found

Show de relevância (60)

Um projeto aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba fará com que antes de cada sessão os parlamentares tenham cinco minutos para "refletir sobre a Bíblia".

Autor da proposta, o deputado Nivaldo Manoel (PPS) acredita que “a palavra de Deus ajudará a melhorar os ânimos” dos colegas para enfrentar os problemas no plenário.

“Às vezes são sessões acirradas, muito violentas, com muitas discussões pesadas. Então, acredito que a palavra de Deus possa melhorar um pouco os problemas que existem aqui no plenário”, diz o deputado, que já havia aprovado antes um projeto para que todas as sessões fossem abertas em nome de Deus e iniciadas com a leitura de um versículo bíblico.

O deputado calcula que serão usados sete minutos de cada sessão para leitura e reflexão sobre a Bíblia - feitos por ele mesmo - assim que o projeto, aprovado por unanimidade, for publicado no “Diário Oficial” da Casa. Neste tempo, afirma, os deputados “permanecerão da forma que eles quiserem”, mas pedirá silêncio.

“Sou evangélico de uma igreja como a Assembleia de Deus, muito rígida, de mais titularidade à obediência da Bíblia. [...] Tenho essa vantagem e a coragem de fazer isso. E vou fazer em nome de Jesus essa reflexão pregando a palavra sem nenhum constrangimento, como se estivesse no púlpito de uma igreja”, afirma o deputado, que disse não ser pastor.

Manoel acredita que a reflexão poderia ser adotada também no Senado, como forma de melhorar “a atitude dos parlamentares”.

“Se tem um evangélico lá, deveria ter um seguimento bíblico para que haja maior tranquilidade e equilíbrio no plenário.”

fonte: G1
dica do Rondinelly

afff...

Jornalista desempregado (254)

João Gilberto no banquinho cantando "e mesmo quando eu chorar, as minhas lágrimas serão..."?
Nananina. Somente um descuido do estagiário (culpa sempre deles...rs) que confundiu Aos pés da Santa Cruz (Wilson Simonal) c/ a música do Kleber Lucas.
dica do Jarbas Aragão

O blog dos 30 'eus' se difere dos manjados coletivos literários

Em um momento em que os blogs viram filtros de notícia e ficam mais parecidos com os portais da internet, surge uma iniciativa que tem a cara da dita blogosfera de alguns anos atrás - escritores que usam a página para escrever, não importa o espaço e o assunto.

Liberdade total onde o texto predomina - são crônicas, críticas, fotografias, poemas, poesias, enfim, o que sair da cachola de 30 cabeças pensantes. Conheçam o Blog das 30 Pessoas.

No ar há quase 2 meses, o projeto reuniu um time de 30 blogueiros, de perfis muito distintos, para escreverem no site apenas uma vez por mês. Todo dia é dia de algo quente e de autoria diferente. O resultado é pra lá de interessante e deixa a seguinte pergunta no ar: como ninguém pensou nisso antes?

O Virgula conversou com o jornalista paulistano Lucas Guedes, de 28 anos. Ele é o criador do site, mas faz questão de dizer que o site é um grande coletivo, uma comunidade de 30 "eus".

Como surgiu a ideia do blog? Foi inspirado em algum projeto semelhante?

Tenho outros blogs, mas o que mais escrevo, desde 2005, é o condussão. De uns tempos pra cá, pela correria do dia a dia, eu postava muito pouco e quando via meu blogroll percebia que a maioria dos blogs linkados também não estava atualizada. E eu sabia que era por falta de tempo ou, talvez, preguiça dos blogueiros. Então pensei: "poxa, seria bacana um blog em que cada pessoa escrevesse apenas uma vez por mês, pois não teria desculpa por não postar". A pessoa escreve hoje e tem 29 dias pra pensar no próximo post! Sei que há outros blogs coletivos, mas com esta organização, em que cada um escreve um post por dia, durante 30 dias, desconheço. Leia +.

fonte: Vírgula

escrevo lá no dia 30. recomendo passar por lá diariamente! =)

Seus poblemas acabaram (10)

dica do Julio Cezar Weronka

16.7.09

Humor de quinta (114)

Aê galera,

Uma frase bem conhecida diz que "editor é aquele sujeito que separa o joio do trigo e publica o joio". Lembrar disso numa quinta-feira é particularmente engraçado. Curtiria bastante colocar todas as sugestões bem-humoradas que chegam, mas o "filtro" de editor atrapalha bastante nessa hora. Aí o pateta aqui vira conservador p/ os desencanados e profano p/ os +, digamos, ortodoxos. Nem preciso dizer que eu "sidivirtu"... :P

A edição de hj contou c/ a participação de vários colaboradores: Judith Almeida, Kesia Leonardo, Francisco Salerno Neto e Rodolfo Alves Ortiz. Muuuito obrigado!

Minha gratidão tb à quantidade cada vez maior de pessoas que visita este sitiozinho. Mimimi ou não, vcs são a maior riqueza deste lugar! =)

big abraço

Enigma

Esse é difícil resolver...

Você está pilotando um carro e mantém uma velocidade constante. Do seu lado esquerdo encontra-se um cisne enorme. Do lado direito um grande carro de bombeiros, que mantém uma velocidade idêntica à sua.

À sua frente galopa um cavalo, que é bem mais alto do que o teu carro, e você não consegue ultrapassá-lo. Atrás de você vem um helicóptero rente ao chão. Tanto o cavalo como o helicóptero mantêm uma velocidade idêntica à sua.

O que você faz para sair desta situação em segurança?

Pense um pouco... A resposta está mais abaixo.
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Resposta:

SAIA DO CARROSSEL E PARE DE BEBER QUE O ÁLCOOL ESTÁ ACABANDO COM VOCÊ!

Um trabalho para a fadinha dos dentes?


A triste história de Dentinho após chegar da balada.

Mulheres são de Vênus (94)

Uma vez, um prisioneiro escapou do presídio, depois de 15 anos enclausurado. Durante sua fuga, ele encontrou uma casa, arrombou e entrou.

Ele deu de cara com um jovem casal que estava na cama. Então, ele arrancou o cara da cama, o amarrou numa poltrona e depois amarrou a mulher na cama.

O marido viu o bandido deitar-se sobre a mulher, beijar-lhe a nuca e logo depois, levantar-se e ir ao banheiro. Enquanto ele estava lá, o marido falou para sua mulher:

- Amor, ouça, esse cara é um prisioneiro, olhe suas roupas! Ele provavelmente passou muito tempo na prisão e há anos não vê uma mulher, por isso te beijou a nuca. Se ele quiser sexo, não resista não reclame, apenas faça o que ele mandar, dê prazer a ele para que ele se satisfaça e vá embora nos deixando vivos. Esse cara deve ser perigoso, se ele se zangar, nos mata. Seja forte, amor, eu te amo!!!

E a mulher respondeu:

- Estou feliz que você pense assim. Com certeza ele não vê uma mulher há anos, mas ele não estava beijando minha nuca. Ele estava cochichando em meu ouvido. Ele me falou que te achou muito sexy e gostoso e perguntou se temos vaselina no banheiro. Seja forte, amor. Eu também te amo!!!

Melhor amigo do homem

e inimigo da mulher. =)
fonte: Caixa preta

Má-ternidade (6)

- Mamãe, mamãe! Já tenho 14 anos. Posso colocar sutiã?
- Não, Kleber.

- Mamãe, mamãe! O que é um canibal?
- Cala a boca e volta pro forno!

- Mamãe, mamãe! Está escuro aqui!
- Quieto, senão eu puxo a descarga outra vez!

- Mamãe, mamãe! eu quero ver o Vovô!
- Então continua cavando!!

- Mamãe, mamãe! O que é um lobisomem?
- Não sei... Penteie seu cabelo.

- Mamãe, mamãe! Por que eu estou andando em círculo?
- Não enche o saco senão eu prego seu outro pé no chão!

- Mamãe, mamãe! Por que o papai está correndo tanto?
- Cala a boca e continue atirando!

- Mamãe, mamãe! Por que você está empurrando o carro para o abismo?
- Fica quieto senão seu pai acorda!

- Mamãe, mamãe! Eu não gosto do meu irmãozinho!
- Tá bom, come só as batatinhas!

-Mamãe, por que em nossa família todo mundo morre de repente?
- Mamãe???
- Mamãe???

Salve o tricolor paulista (52)

clique p/ ampliar

Números brimos (2)

Salim chega ao banco e fala para o gerente:

- Eu quer fazê uma embréstimo.

Surpreso, o gerente pergunta para Salim:

- Você, Salim, querendo um empréstimo? De quanto?

- Uma real.

- Um real? Ah, isso eu mesmo te dou.

- Não, não! Eu querer embrestado da banco mesmo! Uma real!

- Bem, são 12% de juros, para 30 dias.

- Zem broblema! Vai dar uma real e doze zentavos. Onde eu assina?

- Um momento, Salim. O banco precisa de uma garantia. Sabe como é, são as normas.

- Bode begá meu Mercedes zerinha, que tá lá fora e deixá guardado no garagem da banco, até eu bagá a embréstimo. Tá bom azim?

- Feito.

Chegando em casa, Salim diz para Jamile:

- Bronto, nóis já bode viajá bra Turquia zem breogubazon. Conzegui dexar a Mercedes num garagem do Banco do Brasil bor 30 dias, e eu só vai bagá uma real e doze zentavos.

Caça com propósitos

Quanto tempo esperei (2)

No dia 20 de julho de 1969, Neil Armstrong, comandante do módulo lunar Apolo 11, se converteu no primeiro ser humano que pisou na Lua.

Suas primeiras palavras ao pisar no nosso satélite foram:

"Este é um pequeno passo para o ser humano, mas um salto gigantesco para a humanidade".

Estas palavras foram transmitidas para a Terra e ouvidas por milhares de pessoas.

Justamente antes de voltar à nave, Armstrong fez um comentário enigmático.

"Boa Sorte, Sr.Gorsky."

Muita gente na NASA pensou que foi um comentário sobre algum astronauta soviético. No entanto, depois de checado, verificaram que não havia nenhum Gorsky no programa espacial russo ou americano.

Através dos anos, muita gente perguntou-lhe sobre o significado daquela frase sobre Gorsky, e ele sempre respondia com um sorriso.

Em 5 de julho de 1995, Armstrong se encontrava na Bahia de Tampa, respondendo perguntas depois de uma conferência, quando um repórter lembrou-lhe sobre a frase que ele havia pronunciado 26 anos atrás. Desta vez, finalmente Armstrong aceitou responder.

O Sr.Gorsky havia morrido e agora Armstrong sentia que podia esclarecer a dúvida.

É o seguinte:

Em 1938, sendo ainda criança em uma pequena cidade do meio oeste americano, Neil estava jogando baseball com um amigo no pátio da sua casa. A bola voou longe e foi parar no jardim ao lado, perto de uma janela da casa vizinha. Seus vizinhos eram a senhora e o senhor Gorsky.

Quando Neil agachou-se para pegar a bola, escutou que a senhora Gorsky gritava para o senhor Gorsky:

"Sexo anal? Você quer sexo anal? Sabe quando você terá sexo anal? Só no dia que o filho da vizinha caminhar na lua!".

RT

a versão moderna do "telefone sem fio" do século passado. =)
fonte: Capinaremos

15.7.09

Por que você não quer mais ir à igreja? (6)

Aê people,

Como bastante gente já leu o livro, hj a galera passou o dia no twitter trocando impressões e postando trechos que curtiram. É muuuito legal lembrar que o sucesso do livro (duas semanas na lista estendida da Veja) tb é fruto do envolvimento de + de 90 blogs na e-campanha de divulgação. Figurar nesta lista é um sonho que infelizmente poucos editores conseguem realizar...

Estes são os blogs que aderiram nos últimos dias. Muuuito obrigado a todos vcs!
Leia c/ cuidado o nome do blog que foi sorteado hj p/ receber um exemplar do livro: Pivablog. =)

O Fernando Piva disse no twitter que foi uma homenagem e eu fiquei pra lá de honrado c/ a deferência. :P

Próxima quarta-feira tem mais. Visite o blog do livro p/ conhecer a opinião de muita gente e, caso seja blogueiro e quer se juntar a nós, é só conferir as instruções.

big abraço

Roteiro da vida

No programa, que é de 1983 eles fazem uma simulação onde estariam em 2008.
No programa o Mussum e o Zacharias interpretam seus supostos filhos e dizem que seus pais estão mortos.
E ainda eles tem o objetivo de reconciliar Didi e Dedé, que estão supostamente sem se falar há 15 anos.



fonte: Uhull

Incrível exemplo de como a vida imita a arte. Aos 3:40, a cena que acho mais impactante desta profecia vestida de humor.

Mula sem cabeça


Seria a igreja evangélica uma grande mula... sem cabeça? Até que ser mula vai... Deus já usou uma pra falar! Mas, sem cabeça também sem boca... e agora? :P

Nesse nome há poder...


Já dá pra entender o que estão fazendo com Jesus Cristo e seu Evangelho ou tem que desenhar? Quero dizer, no caso, escrever... o desenho já está aí!

Últimos dias (3)

NÃO USAR CORES PRETA E VERMELHA

Seja em objetos, roupas, calçados e etc. Essas são cores usadas para identificação satânicas. Relata o cavalo vermelho que veio tirar a paz da Terra e matar os homens e o preto como juiz (somos conhecedores que não temos esta autoridade: de sermos juizes). Em Ap 6:4,5

VIVER ATAVIADA

Como noiva pronta para o céu. Estar assim em qualquer lugar, hora ou ocasião. Ex: escola, trabalho, casa, igreja, festas, reuniões, shopping e etc. Varões, varoas e crianças Ap 16:15.

HONRAR O PASTOR E SEU MINISTÉRIO

Hb 13:17 / Lc 11:23: Ele é Bispo da nossa Alma.

CONFESSAR SEMPRE QUE PECAR

I Jo 1:8-10 / Tg 5:16 / Pv 28:13: Procurar o ministério da igreja ou seu dirigente, expondo tudo que tenha feito contrário as leis de Deus ou da igreja, sejam por palavras, pensamentos, atos, obras, sentimentos... Sem ocultar qualquer fato ou ação.

trecho de doutrinas da Assembleia de Deus dos Últimos Dias

fonte: site da igreja
dica do Mauricio Boehme

há dois anos, publiquei um trecho das doutrinas da comunidade e tb um post s/ alguns lances suspeitos envolvendo essa igreja. com a indignação provocada pelo vídeo de exorcismo, é importante voltar ao tema e conhecer melhor os caras.

Deus verde e vingativo

O aquecimento global é para levar a sério?

A interrogação não é tolerada no mundo tolerante de hoje. Mas existem sinais de esperança e um deles vem na revista "Spectator" dessa semana, com artigo sobre Ian Plimer. Quem?

Professor de Geologia na Austrália, Plimer editou livro que as inquisições ecológicas desejam lançar nas fogueiras. Título: "Heaven and Earth: Global Warming The Missing Science". Tese: a ideia apocalíptica de que a atividade humana cria o aquecimento global vai contra a Física Solar, a Astronomia, a História, a Arqueologia e a Geologia. Ou, se preferirem, e ainda nas palavras do solitário Plimer, o "aquecimento global antropogénico" é a mais perigosa e ruinosa fraude da história.

Para Plimer, a contribuição humana para o aquecimento planetário é diminuta porque as variações climatéricas, analisadas sob a perspectiva macro da Geologia, sempre estiveram presentes nos milhares de milhões de anos da Terra. E muito antes dos seres humanos serem sequer uma possibilidade nos desígnios da criação.

Segundo a ortodoxia do aquecimento global, o mundo aquece porque o homem pós-industrial contribui para esse aquecimento de forma irresponsável e crescente. O meu problema começa logo com esses dois adjetivos. "Irresponsável"? Duvidoso que a ação humana seja a principal responsável pela aquecimento planetário quando a palavra maior pertence à própria natureza, que emite quantidades incomparáveis de CO2 para a atmosfera.

Mas problemático é acreditar numa ação "crescente" do homem quando a história, remota ou recente, mostra variações climatéricas que estão longe de ser graduais e uniformes. Fato: o mundo aqueceu entre 1920 e 1940 (0,4º C). Fato: o mundo aqueceu a partir de 1975 e até aos inícios do presente século (0,5º). Mas o mundo também arrefeceu entre 1940 e 1975 (0,2º C). E, ao contrário do que diz o meu taxista, o mundo arrefeceu desde o início do século 21.

Tudo isso é história recente? Então olhemos para a história remota e pré-industrial. Lemos os documentos que o monaquismo ocidental foi legando para a posteridade e, a partir do século 11, encontramos um mundo medievo estranhamente quente e, talvez por isso, estranhamente produtivo. Exatamente o contrário dos séculos 17 e 18, quando uma pequena idade glacial permitia aos londrinos cruzar um rio Tamisa congelado.

Opinião pessoal? Sabemos pouco sobre os humores do clima. E é precisamente essa ignorância que permite decretar certezas com a arrogância própria dos fanáticos. Para Plimer, essas "certezas" não são mais do que expressões de fé num mundo sem religião. Ou, dito de outra forma, com o declínio do Cristianismo no Ocidente, os homens canalizaram os seus sentimentos fideístas para um "panteísmo" alarmante, vislumbrando no clima, e nas naturais variações dele, uma secularização das pragas bíblicas, prontas para punir os pecados da Humanidade.

Os pecados "capitalistas" da Humanidade, acrescento eu. Faz sentido. Se o marxismo não cumpriu a sua promessa "científica", os órfãos da ideologia esperam agora por um deus verde e vingativo para nos destruir e salvar.

trechos de A fé dos taxistas, texto de João Pereira Coutinho na Folha Online.

Destinos turísticos (22)

não, obrigado. =)
colaboração: Andréa Cerqueira, Claudio Silva e Julio Cezar Weronka.

Erva venenosa

“Amantíssimos irmãos que escolheram a Catedral Evangélica para buscar as benesses do nosso Deus excelso, vamos receber com uma calorosa salva de palmas o reverendo Silas Malafaia. Ele será o portador da mensagem que o Pai celeste deseja nos transmitir nesta noite de encerramento da campanha “As 7 chaves da vitória”. Após o culto, o ínclito servo do Deus Altíssimo estará no átrio autografando a “Bíblia da Prosperidade e Batalha Espiritual”, quintessência exegética que traz comentários do Doutor em Divindade Morris Cerullo.”

Trágica ou hilária (dependendo do ponto de vista), a cena acima (ainda) não ocorreu. No entanto, inúmeros elementos característicos da práxis neopentecostal hoje fazem parte da liturgia de igrejas que, num passado recente, lutaram para manter coerência e base bíblica inclusive na área musical.

O zelo com a Palavra não mais se estende ao chamado “período de louvor”, numa espécie de “licença poética”, naturalmente sem nenhuma poesia. “Se formos rigorosos, perderemos os poucos jovens que ainda temos”, raciocinam os pastores. Após inúmeros embates, preferiram jogar a toalha (e o nível), optando por engolir semanalmente batráquios que crescem em lagoas de tamanhos variados.

Gênesis

Nascido na década de 60, o neopentecostalismo abandonou os usos e costumes característicos das igrejas pentecostais. Ao mesmo tempo em que saias e cabelos foram encurtados, a liturgia também sofreu transformação. Os tradicionais hinários foram deixados de lado e substituídos pelo retroprojetor.

Em lugar do engessamento litúrgico que circunscrevia a música a períodos de nomes pomposos como contrição e ofertório, as canções passaram a ser usadas para ajudar as pessoas a “abrir o coração”. O conteúdo do que seria cantado era questão de somenos. Importava mais a atmosfera alcançada por meio das canções. Palmas e frases exclamativas sempre ajudaram a proporcionar o clima desejado. Como a estratégia foi bem-sucedida, Maquiavel já pode ser ungido apóstolo.

Êxodo

Habituada a longos e irrelevantes debates, a ala tradicional desperdiçou ao menos as duas décadas seguintes gastando munição em especial contra guitarras e baterias. Assestaram contra alvos errados e perderam milhares de musicistas, o que ajuda a explicar a produção pífia e quase inexistente do segmento na atualidade. Alguém é capaz de enumerar grupos musicais influentes abrigados hoje nas fileiras batistas e presbiterianas, por exemplo?

Do outro lado do espectro teológico, as perdas também foram expressivas. Na década de 80 em particular, igrejas pentecostais forneceram metaleiras completas para bandas do florescente movimento gospel. O cardápio musical evangélico ganhou opções variadas, intensificando o trânsito interdenominacional. Como ouvir nos cultos o provecto órgão eletrônico com tantas igrejas oferecendo estilos musicais mais contemporâneos e atraentes?

Números

Acostumados na seara musical no máximo a avisar a congregação que só deveria entoar as estrofes 1 e 2 do hino, pastores tiveram de ceder espaço para os “ministros” de louvor. O modus operandi varia um pouco, mas normalmente tratam-se de caras bem-intencionados que, na falta do que dizer, pedem coisas estranhas como olhar para o lado e profetizar para alguém. Seria interessante publicar no boletim da semana seguinte os resultados da saraivada profética.

Um lencinho é sempre necessário se a ministração for conduzida pela ala feminina. Segundo o modelo vigente, chorar é sinônimo de consagração ou, em muitos casos, tristeza por ter de suportar um discursinho repleto de expressões vazias. Enquanto isso, outros continuam trazendo a arca (de Noé?) e outros elementos vetero-testamentários tão úteis para as celebrações quanto retalhos do véu rasgado. Preces para mexer com a estrutura mostram-se inúteis quando as musiquinhas são mera trilha sonora para buscar milagres e bênçãos. Ensina-me a ter paciência...

Atos

Bons de briga e ruins de teologia e prosódia, muitos líderes resistiram e tentaram alterar trechos de músicas considerados impróprios. Alheios ao imprimatur pastoral, compositores produziam pérolas do tipo “deixe seu complexo interior”. Aliás, no documentário do João Moreira Salles há um trecho dessa música em que a galera canta a expressão “inexpremíveis”. Certamente o ato falho remete à impossibilidade de se extrair conteúdo desse tipo de músicas, mesmo “espremendo” bastante...

Palmas deixaram de ser exclusivas para marcar o ritmo. Aludindo ao jargão de um televangelista, aplaude-se Jesus, a música especial e até a piadinha do pastor no meio da mensagem. Entre uma música e outra, as palmas efusivas ajudam a manter a atmosfera de “unção”, não permitindo que o clima de adoração diminua. Como ninguém pensou nisso em tantos séculos de igreja?

Apocalipse não

Paracelso, um famoso cientista suíço do passado, ajuda a clarificar minha indignação: “Não há nada na natureza que não seja venenoso. A diferença entre remédio e veneno está na dose de prescrição”. Mesmo que pretensamente purificadora, a água pode ser tóxica. Os afogamentos são causados por excesso de água, além de ela ser um elemento de considerável importância em casos de edema cerebral e pulmonar.

Por estranho que pareça, o veneno mais perigoso do mundo, a toxina botulínica, é usada hoje com efeitos terapêuticos e estéticos no botox. Como acontece na igreja contemporânea, o veneno ajuda a manter a boa aparência, quesito importante para manter o grau de atração em alta.

O problema é que os efeitos do botox duram apenas alguns meses, enquanto as doses musicais venenosas (ad)ministradas nos cultos não têm prazo para terminar. “Parece uma rosa, de longe é formosa...” Infelizmente, há consonância entre a “teologia” macediana de controlar Deus por meio de ofertas e o bonifrate divino movido pelos cordéis das declarações egoístas das músicas que embalam ovelhas subnutridas.

Da mesma forma que não se pode colher uvas dos espinheiros e figos dos abrolhos, boas intenções não são antígenos eficientes para aniquilar o potencial de letalidade existente. Se na canção da Rita Lee a erva venenosa apenas “achata bem a boca”, os trojans musicais têm poder de destruição bem maior.

É hora de atualizar o antivírus e de buscar expressões de louvor cuja qualidade remeta à excelência daquele que nos chamou para lhe prestar culto racional. Castelos fortes nunca resistirão se construídos na areia. Povo de Deus, declare isto. =)

texto meu publicado ontem no Portal Cristianismo Criativo.

Por que não vou à igreja?

Terminei de ler e estou muito contente com o lançamento do livro Por que você não quer mais ir à igreja?. Já explico.

Há exatos três anos enveredei minha espiritualidade por caminhos, digamos, estreitos e pouco convencionais, portanto, inaceitáveis pela massa evangélica - não só evangélica, claro, mas quaisquer fossem as confissões cristãs. Antes disso detenho uma odisséia da fé comum a muitos dos evangélicos no Brasil: nasci num lar católico negligente com a prática da identificação religiosa; não me lembro se fui batizado ainda bebê e não vou atormentar minha mãe ligando só para perguntar isso. Tentei terminar a catequese, mas achava insuportável e aos poucos deixei de participar. Nunca consegui rezar o terço inteiro. Ficava só imaginando como alguém conseguia! Nunca fui muito apegado à "Virgem Maria", nem aos Santos católicos e não me lembro de conversar com nenhuma imagem. Como vê não fui um bom católico! Paralelo a tudo isso, mesmo tendo-me como tal, ainda usufruia, com minha avó, dos cultos na Igreja Assembléia de Deus nas férias ao visitá-la. Bom, não posso dizer bem que usufruia porque, na verdade, achava um tédio e sempre esperneava para ir embora. Também, paralelamente, cedia um pouco para o Espiritismo do meu pai. De fato era onde mais gostava de estar, comparando com as missas e com os cultos. A sessão espírita era, com toda certeza, um pouco estranha, mas o ambiente era mais leve. As pessoas eram mais serenas, menos austeras e pragmáticas.

Pois bem, o tempo foi passando e fui ficando menos dependente no sentido de ser levado pra lá e pra cá pela mãe, pelo pai ou pela avó! Já estava crescidinho e podia muito bem decidir sobre minha fé sozinho. Sempre fui muito curioso sobre coisas espirituais. Em minha pré-adolescência gostava muito de ler sobre ocultismo, magia, exoterismo e satanismo. Em contrapartida, também mantinha uma sede pela idéia de Deus. Lembro que ficava divagando sobre Ele até a mente travar; de onde veio Deus? Quem criou Deus? Se Ele é onisciente por que criou tudo sabendo que iria dar em "merda" (com licença da palavra)? Se Ele é onipotente por que deixa tanta gente na mão? Se Ele é onipresente como pode aguentar testemunhar um estupro e não fazer nada?

Era assim, minha mente jovem se aventurando em questões que adultos lidam de forma infantil ainda. E foi como resultado desse perfil questionador que tornei-me evangélico. Toda a discrepância da Igreja Católica frente à Bíblia me deu mais que motivos para converter-me ao Protestantismo. E de fato era protestante mesmo porque a boa nova que me fez trocar de religião foi aquela antimariana, anticatólica, anti-idolatria, antisantos, anti-imagens, etc. E como foi isso que recebi foi isso que dei. Era o que sabia pregar: "a Igreja Católica é idólatra, Maria não é Rainha, foi pecadora e não morreu virgem, só Jesus é mediador entre Deus e os homens, etc".

A denominação em que passei a frequentar foi a Igreja do Evangelho Quadrangular. Foi lá que comecei a aprender a ser "crente". Foi lá que ficava espantado e admirado com as manifestações de demônios nos cultos de quarta-feira. Achava o máximo! O período do louvor era o que mais gostava. Claro, o show do pastor também era muito legal! Os pulos, os "tics", as entonações que pareciam ensaiadas, os gritos de efeito... uau! Era muito talento para uma pessoa só! Leia +

Thiago Mendanha(euzinho), no blog Tomei a pílula vermelha

Fabulosa

Certa vez a verdade e a mentira foram passear juntas. Passaram perto de um belo lago, e o dia estava quente.

A mentira falou à verdade: "Venha, vamos nadar juntas, está um dia tão bonito".

A verdade respondeu: "Sim, vamos nadar".

Ambas se despiram e a verdade pulou na água antes da mentira; a mentira ficou fora da água, pegou as roupas da verdade e sumiu.

Desde então, a mentira anda por aí com as roupas da verdade, mas a verdade é considerada mentira.

autor desconhecido
dica do Chicco Sal

14.7.09

Mulheres são de Vênus (93)

A serpente anda sempre rastejando, sempre atenta, pronta para dar o bote, tem-se de tomar cuidado com ela, porque o seu artifício é sempre estar de prontidão para uma possível vingança. Assim é Michelle Obama, perspicaz e astuta como a serpente, e ao mesmo tempo dócil, porém pronta para dar o bote certeiro.

A vingança vem na mesma moeda!

Lembre o que ocorreu semana passada:

Depois disso…

É amigo, a vida lhe prega peças. Pense bem nas suas atitudes, lembre que toda ação gera uma reação.

fonte: Caixa PreTTa

ps: a "proprietária" da bunda que encantou obama é evangélica. =)

A influência da cultura pós-moderna na Igreja


A igreja e a pós-modernidade


Tese de Mestrado em Teologia defendida por Arlene Denise Bacarji na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Este trabalho se propõe a fazer uma demonstração genérica da influência da cultura pós-moderna na Igreja enquanto instituição sólida, sacramental, de Tradição coletiva. Mostra que o homem da pós-modernidade se contrapõe a três dos aspectos essenciais do que é Igreja, pois este é: relativista, subjetivista e individualista, além de voltado para si mesmo. Tal cultura exerce uma influência na Igreja por meio da consciência de seus membros que é formada por aquela numa relação dialética. Sendo assim a consciência dos membros, - subjetivista, individualista e narcísica, - causam dano à Instituição por quebrarem sua plausibilidade perante o povo e perante os próprios membros. A falta de plausibilidade causa perda da coesão e da legitimação. Esse é o motivo da crise da Igreja Católica Romana. A solução está na formação, em que pode haver uma retificação da consciência e da razão, que foi deformada pela modernidade e pós-modernidade.

Clique aqui para ler um trecho da tese [pdf - 10 p.]
Para ter acesso ao texto completo entre em contato com a autora (arlened@uol.com.br).
Imagem: Internet

O demônio vai passar por cima



Em vídeo postado no final do ano passado, Marcos Pereira joga da plataforma uma menina supostamente endemoninhada. Com bom trânsito nos presídios, ele é sempre chamado em casos de rebeliões. Este é o site da igreja dele.
Que bom seria se fossem literalmente os "últimos dias" desse circo bestial...
via Veshame Gospel
dica do Márcio Melânia

Por que sou cristão, protestante, evangélico e anglicano?

Pois é, os bizantinos discutiram quantos anjos podiam dançar na ponta de uma agulha, aconteceu as cruzadas, veio a inquisição, transformaram Maria em medianeira e os santos em intermediários, venderam relíquias e indulgências, negociaram cargos eclesiásticos, exterminaram indígenas e promoveram guerras de religião. Tudo em nome do Cristo. Eu tinha muitas razões para não ser cristão.

Mas, o Messias encarnou da Virgem, derramou seu sangue na Cruz, Ressuscitou, e, um dia, veio ao meu encontro cheio de Graça. A pecaminosidade do povo que se chama pelo seu nome apenas reforça a necessidade do seu perdão. Por isso – e apesar de tudo e de todos (inclusive de mim) – sou um cristão, graças a Deus.

Lutero chamou os camponeses revoltados de cães, e apoiou o seu massacre pela aristocracia alemã, e seus comentários sobre os judeus era evidentemente anti-semita. Calvino consentiu com a morte de Miguel de Serveto. Os Protestantes guerrearam contra a Igreja de Roma e entre si. Depois veio a negação de tudo com o Liberalismo e o esfacelamento de tudo com o Denominacionalismo. Tudo em nome da Reforma. Eu tinha muitas razões para não ser protestante.

Mas, como negar que as Sagradas Escrituras são o critério último de verdade?
Como negar que somos salvos pela Graça mediante a Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo? A pecaminosidade do povo que se chama protestante apenas reforça a necessidade de nos rendermos à Graça. Por isso – e apesar de tudo e de todos (inclusive de mim) – sou um protestante, graças a Deus.

Empacotaram o Evangelho na roupagem cultural anglo-saxã. Empacotaram as nativas do Havaí com os pesados roupões vitorianos, matando-as de varíola, tomando as suas terras e a sua independência nacional. Queimaram na fogueira as feiticeiras de Salém. Apoiaram reacionários e ditadores; se alienaram, insensíveis aos dramas humanos. Radicalizaram com o fundamentalismo, o legalismo e o moralismo. Inventaram dentes de ouro e sessões de descarrego. Castram as vozes do corpo. Eu tinha muitas razões para não ser evangélico.

Mas, como negar o imperativo missionário, a necessidade de conversão e de santidade. Um dia, nasci de novo. A pecaminosidade do povo que se chama evangélico apenas reforça a necessidade de conversão e de santidade. Por isso – e apesar de tudo e de todos (inclusive de mim) – sou um evangélico, graças a Deus.

Henrique VIII se “auto-enviuvou” várias vezes. Em muitos lugares abriram espaço para a negação da verdade. Ordenaram um bispo (e muitos pastores) gay. Estão transformando a nossa Comunhão em um balaio de gatos. Fui perseguido, caluniado e deposto. Eu tinha muitas razões para não ser anglicano.

Mas, como negar a riqueza da sua história, o equilíbrio da sua inclusividade, a profundidade dos seus teólogos, a beleza da sua liturgia? Como negar que somos seres culturais, e que não existe um cristianismo a-histórico. Quando se nega uma identidade cultural-religiosa se cria outra (ou se auto-cria) muitas vezes muito pior. Parafraseando Churchill quando se referia à democracia: “o anglicanismo é a pior das igrejas, salvo todas as demais...”. Por isso – e apesar de tudo e de todos (inclusive de mim) – sou um anglicano, graças a Deus.

Façam o que fizerem, procuro viver e um dia morrer Cristão, Protestante, Evangélico e Anglicano, e muito feliz e realizado por ter sido!

Robinson Cavalcanti, bispo anglicano.

Blindado em nome de Jesus

O aposentado Sandoval de Paula, 66 anos, do Jardim Carpas, retornava de uma igreja evangélica, com a esposa Isabel. Quando chegaram em casa, foram rendidos por uma quadrilha formada por cerca de cinco homens armados . Para se ‘livrar’ dos marginais, o aposentado disse que usou o "nome de Jesus" e o bando fugiu.

"Não sei o que aconteceu. Eu estava sozinho com a minha esposa e sou fraco, para enfrentar aqueles marginais com dois homens armados. Um apontava o revólver para mim e o outro para a minha mulher", relata. "Eu voltei da igreja e tive fé de que nada aconteceria", lembra.

"Eu disse para mim mesmo que Jesus era poderoso e tinha de me ajudar. Quando falei para eles que Jesus não faria mal para a gente, um dos homens encostou o revólver em mim e falou que não gostava de Jesus".

Diante da ameaça, Sandoval gritou "Eu gosto de Jesus e o sangue de Jesus tem poder. Senti uma espécie de blindagem. Não sei explicar, mas os ladrões que estavam armados fugiram correndo”.

A PM orienta as vítimas a não reagir e na primeira oportunidade chamar o 190. Um oficial, porém, comentou que "todos sabem que Jesus tem poder, mas ninguém deve arriscar a vida".

Fonte: Jornal de Itupeva

Publici(o)tários (20)

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flagra do Anésio Rodrigues no trânsito de Sampa.

após inúmeros casos de calotes e maracutaias de calibres diversos, o casal apóstolico flanando nos Estados Unidos tb é um testemunho vivo dos "milagres" obtidos nessa igreja.

Parceria #PavaBlog e W4 Editora agita o Twitter mais uma vez

Ontem, para comemorar o Dia Mundial do Rock, a W4 Editora promoveu uma promoção no Twitter, sorteando um exemplar do livro Walk On - A Jornada Espiritual do U2 escrito pelo jornalista Steve Stockman.

Para participar, bastava responder a pergunta: Por que o Rock não é do Diabo?

Durante o dia, a twittada ficou entre as 20 mais Retwittadas do site Migre.me... E tem gente que acha que sabe fazer promoção no Twitter... Hehehehe...

Foram escolhidas as cinco respostas mais criativas (em ordem cronolágica de participação) e agora você poderá indicar a vencedora. É só votar na sua preferida:

Por que o Rock não é do Diabo?
  1. Porque se fosse seria rock n´heel e não rock n´roll... - Márcio de Sousa

  2. Como rock por ser do diabo?!?!
    O diabo é chifrudo, musica de chifrudo é sertanejo. E ainda por cima o diabo gosta de agradar os outros, já viu alguma banda de rock de verdade que se preocupa com que os outros vão pensar deles?
    Jesus era cabeludo, barbudo e sempre andava revoltado com os outros (escribas e fariseus). Acho que tem nem o que discutir, Jesus tinha uma banda de rock!
    O diabo mais parece o faustão do que alguém que ia criar o rock'n'roll. - Vepo

  3. Se o Rock fosse do Diabo, "Stairway to haven" não teria feito tanto sucesso! - Kerozis

  4. Cara, não acho que rock é do diabo não, mas com certeza NX zero e Banda Cine vieram do inferno! - jadermattos

  5. ... na verdade o pai do rock é Pedro, o apóstolo. Ele mesmo! Jesus disse a Pedro: Sobre esta pedra (rock) faça minha igreja! Como Pedro era punk e sem grana, resolveu fazer, ao invés de uma igreja, um estúdio para a sua banda. Em homenagem a Jesus a banda se chamava Rock (Pedra). Posteriormente este passou a ser o nome do ritmo criado por Pedro, o da Pedra e do Rock! - Monograma
É só deixar um comentário com o nome do seu preferido. A votação vai até amanhã, dia 15/7. O vencedor será conhecido na próxima 5a feira, dia 16/7.

Se você é um dos selecionados, arregace as mangas e faça a sua campanha... 8-)

Marimbundão de fogo (14)

Dinossauros na arca de Noé

Foto: Mark Lyons/The New York Times

A Dr. Tamaki Sato ficou confusa com a exibição de dinossauros. As placas descreveram os diversos dinossauros como originados de períodos geológicos distintos – os estegossauros e os heterodontossauros do Jurássico, o velociraptor do Cretáceo – ainda assim, em cada caso, as datas de desaparecimento eram as mesmas: cerca de 2.348 a.C. "Fiquei querendo saber o motivo", disse Sato, professora de geologia da Tokyo Gakugei University, no Japão.

Para paleontólogos como Sato, camadas de rochas representam um acúmulo de centenas de milhões de anos, e o Jurássico é muito mais antigo que o Cretáceo. No entanto, aqui no Museu da Criação, no norte do estado de Kentucky, a Terra e o Universo têm somente seis mil anos de idade, e foram criados em seis dias por Deus. O museu alega: "Mesmos fatos, diferentes conclusões". Ele é inequívoco em ver dados paleontológicos e geológicos sob a luz da leitura da Bíblia.

Na interpretação criacionista, as camadas foram depositadas num único evento – o Dilúvio, quando Deus varreu a terra, com exceção das criaturas da Arca de Noé – e os dinossauros morreram no ano de 2.348 a.C, ano do Dilúvio. "Essa é uma coisa nova que aprendi", disse Sato.

Os mundos da paleontologia acadêmica e do criacionismo raramente colidem, mas o primeiro visitou o último na quarta-feira passada. Na Universidade de Cincinnati, ocorria a Convenção Paleontológica Americana, onde cientistas apresentavam suas últimas pesquisas sobre as fronteiras do passado antigo. Numa pausa entre as palestras, cerca de 70 participantes embarcaram em ônibus escolares para uma visita de campo ao Museu da Criação, do outro lado do Rio Ohio. "Estou muito curioso e fascinado", disse Dr. Stefan Bengtson, professor de paleozoologia do Museu de História Natural da Suécia, antes da visita, "porque temos poucas coisas assim no meu país". Leia +.

fonte: G1
dica do Francisco Salerno Neto

PQP

Falar palavrões pode ajudar a diminuir a sensação de dor física, segundo um estudo da Escola de Psicologia da Universidade de Keele, na Inglaterra, publicado pela revista especializada NeuroReport.

No estudo, liderado pelo psicólogo Richard Stephens, 64 voluntários colocaram suas mãos em baldes de água cheios de gelo, enquanto falavam um palavrão escolhido por eles.

Em seguida, os mesmos voluntários deveriam repetir a experiência, mas em vez de dizer palavrões, deveriam escolher uma palavra normalmente usada para descrever uma mesa.

Enquanto falavam palavrões, os voluntários suportaram a dor por 40 segundos a mais, em média. Seu relato também demonstrou que eles sentiram menos dor enquanto falavam palavrões.

O batimento cardíaco dos voluntários também foi medido durante a experiência e se mostrou mais acelerado quando eles falavam palavrões.

Os cientistas acreditam que o aumento do ritmo de batimentos cardíacos pode indicar um aumento da agressividade, que, por sua vez, diminuiria a sensação de dor.

Para os cientistas, no passado isso teria sido útil para que nossos ancestrais, em situação de risco, suportassem mais a dor para fugir ou lutar contra um possível agressor.

O que está claro é que falar palavrões provoca não apenas uma resposta emocional, mas também uma resposta física, o que pode explicar por que a prática de falar palavrões existe há séculos e persiste até hoje, afirma o estudo.

"(A prática de) Falar palavrões existe há séculos e é quase um fenômeno linguístico humano universal", diz Stephens.

"Ela mexe com o centro emocional do cérebro e parece crescer no lado direito do cérebro, enquanto que a maior parte da produção linguística ocorre do lado esquerdo. Nossa pesquisa mostra uma razão potencial para o surgimento dos palavrões, e porque eles persistem até hoje."

Um estudo anterior, da Universidade de Norwich, mostrou que o uso de palavrões ajuda a diminuir o estresse no ambiente de trabalho.

fonte: BBC

Seus problemas acabaram (9)

dica do hugo rocha via twitter

13.7.09

Biz (108)

Aê people,

Em pleno Dia Mundial do Rock, nada melhor que quebrar muitas pedras no trampo. Uma versão meio workaholic de Rolling Stones. rs Pra celebrar a data, fiz uma promo relâmpago c/ meus + de 1.500 seguidores no Twitter. Sorteei um exemplar do Almanaque do Rock (Kid Vinil), presentão da Ediouro. =)

A edição de hj contou c/ a colaboração do Francisco Salerno Neto e do Joaquim Tiago Bill. Muuito obrigado!

big abraço e ótema semana p/ todos.
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