Animação legal de Juan Pablo Zaramella.
dica do Jarbas Aragão
Um dos efeitos colaterais da nossa liberdade de escolha afetiva é a multiplicação dos ex. Todo mundo tem um ou uma. No passado, quando as pessoas ficavam casadas pela vida inteira, essa figura controversa não existia. Havia ex-presidiário, ex-banqueiro e ex-garota de programa. Mas ex-marido ou ex-mulher, isso era coisa rara.
Hoje em dia, conheço um monte de gente que está no terceiro casamento. E a cada um deles corresponde o espectro de um ex. Alguns são fantasmas bonzinhos, desses que moram quietinhos na memória e, de vez em quando, nos acenam do fundo de um bar. São benignos. Outros vêem carregados de lembranças dolorosas. Só de avistá-los a pessoa se deprime. E há o terceiro tipo, verdadeiro morto-vivo, que é o ex que acha que não acabou – e fica ali em volta, ciscando, ligando, mandando mensagens. Encontrá-lo é sempre uma emoção desagradável.
O pior tipo é o ex de quem a gente gosta. Está lá você, feliz na sua vida, quando a danada (ou danado) aparece para azedar a noite. Pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar. Não há defesa contra esse tipo de surpresa. No caso dos homens, estar acompanhado de uma mulher bacana atenua o baque. Afinal, ninguém merece ser pego sozinho, com cara de cão sem dono, diante de uma ex com olhar de “nunca fui tão feliz na vida”. Um escudo humano ajuda contra isso, mas não resolve. Ex de quem se gosta sempre dói.
No tempo em que as pessoas se dividiam claramente entre adultos e adolescentes, esse tipo de situação pertencia ao mundo dos adolescentes. Adultos não só tinham relações estáveis e duradouras como, uma vez que elas terminavam, não havia convívio entre ex-marido e ex-mulher. Isso mudou, claro. Os adultos agora trocam de parceiros como adolescentes, vivem em bandos como os adolescentes e, nesses bandos, todo mundo frequenta todo mundo, às vezes de forma carnal. Quando acaba com um, a relação começa com outro. É sempre alguém mais ou menos próximo. O resultado dessa endogamia é convívio indesejado. É troca de mensagens públicas nas redes sociais. É dor.
Eu acho isso tudo difícil de lidar, mas não vejo escapatória. Numa sociedade em que as pessoas se casam (e se relacionam) muitas vezes, é inevitável que andem por aí esbarrando nos ex. Ao menos aqueles que dividem o mesmo microcosmo social.
Claro, essas questões se colocam de forma aguda para quem acabou de se separar. Ou para quem ainda sofre com o ex. Ou para quem carrega divergências inconciliáveis com o ex-marido ou a ex-mulher.
Nas separações normais, passado o tempo regulamentar e superados sentimentos vis, o ex-casal pode conviver perfeitamente. À distância. Podem encontrar-se socialmente, de quando em quando, e trocar palavras amenas. Nessas ocasiões, ela vai avaliar discretamente a barriga e a papada dele e concluir que tudo piorou. Ele, com a mesma discrição, vai passar os olhos nas ancas dela e sentir uma pontinha de saudades. Seres humanos são assim.
Novos cônjuges ou namorados também são objeto de inspeção criteriosa, física e existencial. A rede comum de amigos é empregada para desenterrar detalhes íntimos sobre o sucessor ou sucessora. Se for gente normal, deixa de ser assunto em poucas semanas. E a vida continua.
Eu gosto de pensar que há grandeza nisso. Que há evolução. Uma sociedade em que as pessoas trocam, são trocadas e conseguem tocar a vida sem melodramas é uma sociedade melhor.
Seria perfeito se no ato de usar seus direitos de escolha os ex tivessem a elegância de pensar nos sentimentos de quem ficou pra trás, mas isso talvez seja pedir demãos. Nós, como sociedade, não estamos nos tornando mais elegantes. Pelo contrário, estamos nos tornando egoístas e rudes na proteção de nossas prioridades. Mas imagino que assim preparamos o terreno para ser mais felizes.
Os conservadores, na sua abissal insegurança, tentam criar um mundo cercado de restrições, que os proteja da dor de serem trocados. Mas na geografia em que vivemos esse mundo não mais existe. Ele só pode ser recriado, no espaço da vida de um casal, através da violência e do controle. Ainda assim será precário e triste. Ao final, ilusório. Leia +.
Ivan Martins, no site da Época.
O medo é supersticioso, não eu.
Se o Super-Homem pudesse passar da ficção à vida real, Hitler teria terminado seus dias em um tribunal da então Liga das Nações em Genebra e o campo de extermínio de Auschwitz jamais teria existido: é o que mostra a exposição "Heróis, Monstros e Super-Rabinos: Quadrinhos com Cores Judaicas", cuja abertura está marcada para o dia 8 de agosto no Museu Judaico de Berlim.Pessoal, o que vocês deduzem sobre a nossa sociedade se até o pessoal que já morreu tá entrando na faca!??! Tão photoshopando até os caras das notas de dólares! Os responsáveis pelo design das cédulas dizem que é só para evitar notas falsas e que as mudanças estéticas, se tiverem acontecido, foram inconscientes… Aham, Cláudia, senta lá…
Andrew Jackson (US$20) – Possíveis cirurgias: Remoção de bolsas de gordura sob os olhos, suavização das linhas de expressão, gordura para reduzir buraco nas têmporas.Abraham Lincoln (US$5) – Possíveis cirurgias: Redução das linhas de expressão, peeling a laser, Rinplastia, remoção de bolsas de gordura sob os olhos, implante nas maçãs do rosto e sobrancelhas aparadas.

Alexander Hamilton (US$10) – Possíveis cirurgias: Rinoplastia, peeling a laser, implante no maxilar, remoção de gordura das pálpebras e lifting no rosto.



Entre suas dicas estão:
1) entre no mundo online visite os sites de relacionamentos (Facebook,Twitter etc)2) não abuse das ferramentas3) entre no mundo das outras pessoas e tente entendê-lo4) precisamos criar uma estratégia baseada no que ouvimos dos usuários dessas mídias
No dia seguinte à eliminação do Corinthians na Copa Libertadores da América, os torcedores rivais aproveitaram o Twitter para compilar frases bem humoradas sobre o fracasso alvinegro.
Limões Suicidas: eles estão fazendo limonada.
Atriz de 16 anos que mostra seio em peça nega pornografia: 'É poético'A adolescente diz que "entende" o trabalho da Promotoria, mas afirma que teve autorização de um juiz da Vara da Infância e da Juventude para atuar no palco durante os quase dez meses em que a peça, do autor alemão Frank Wedekind, esteve em cartaz entre Rio e São Paulo. A temporada terminou no dia 2 de maio.
"Não tem nada de pornografia (...) eu exibo meio seio direito. É uma cena rápida que fecha o primeiro ato", "é uma peça poética", "é o descobrimento do amor, não do sexo" e "continuo sendo a menina que sempre fui" são algumas das frases ditas por Malu Rodrigues - um recado para quem considera que o musical tenha infringido o artigo 240 do ECA, que considera crime quem "produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente". Não necessariamente o adolescente precisa estar nu para caracterizar a infração. A pena para quem for condenado pode chegar a oito anos de reclusão e multa. Leia +.
fonte: G1
A porta voz do Governo sueco anunciou na noite desta terça-feira que o novo Messias está entre nós.
Deixe o vídeo carregar e aguarde a contagem regressiva de 100 até zero!
Vale a pena assistir até o final... o pronunciamento foi assistido por mais de 9 milhões de telespectadores na Suécia.
Depois de deixar o Youtube fora do ar por 30 minutos, devido ao congestionamento, o vídeo foi excluído.
Se Jesus nos ensinou a sermos homens para nos tornarmos filhos de Deus, Paulo nos ensinou a fazer uma ampla releitura da cultura e da história de modo a salientar a abrangência, a singularidade e a relevância do evento messiânico. Do mesmo modo que Paulo achou necessário empreender uma reinterpretação radical do judaísmo a fim de destacar (sem esgotá-los) os significados da obra de Jesus, devemos com o mesmo propósito sujeitar a uma reinterpretação radical o cristianismo e portanto nossa própria cultura.
Nesse sentido são inteiramente válidas as críticas “pós-modernas” à história do cristianismo e a uma leitura tradicional ou condicionada do texto bíblico, mesmo quando o alvo dessas críticas é o caráter historicamente condicionado do próprio Paulo. Nenhum discurso é capaz de esgotar aquilo de que Jesus nos libertou ou as implicações da vida, morte e irradiação de Jesus para a nossa postura e nossa disposição cultural em cada momento da história; o Apóstolo seria o primeiro a concordar.
Paulo nos ensina não apenas que a elucidação de Jesus não alcança sua consumação no discurso de Paulo, mas que toda palavra, sendo em alguma medida proferida pela carne, será incapaz de adequadamente representar as implicações do reino, porque a carne é historicamente condicionada. Só o espírito, que sopra onde quer, poderá infundir na compreensão contemporânea da boa nova a suficiente graça. A letra mata, mas o espírito confere vida. O reino não consiste na palavra, cujo significado qualquer um pode sequestrar, mas na pura e intangível e subversiva e cavalheiresca e gentilíssima e inextinguivelmente generosa Intenção que é seu poder.
Nos primeiros séculos alguns cristãos chegaram à conclusão que para sobreviver o cristianismo requeria incessante defesa diante de ideias que competiam com ele pela primazia, e se tornaram por essa razão apologistas/defensores. Nas últimas décadas alguns cristãos chegaram à conclusão que para que a pérola de Jesus possa ser apreciada em sua pureza e singularidade, o próprio cristianismo não deve estar imune a críticas e ataques de dentro e de fora.
Os primeiros achavam que ser como Paulo é tornar-se argumentador como ele; os últimos, que ser como Paulo é aprender com ele a exaltar a singularidade de Jesus em detrimento de todo o resto. O que confirma a validade do reino não são as muralhas de discurso que os articulados levantam para protegê-lo, mas a inargumentável irradiação de Jesus que despejam no mundo os menores de seus discípulos. Importa que Jesus cresça e que o cristianismo – abstração que Paulo provavelmente não reconheceria – diminua.
Paulo Brabo, em A Bacia das Almas.
Mulher diz ter engravidado após assistir a filme pornô em 3D
Se você cresceu numa família com pais que se gostam e se respeitam, ganhou de brinde um software que ajuda a ficar casado. Se cresceu em meio a berros e as lágrimas, ou se num momento qualquer seus pais cansaram de brigar e se separaram, é provável que traga consigo um software menos útil para a manutenção da família.
Como tudo que eu escrevo nesta coluna, essa é apenas uma impressão pessoal sem valor científico. Mas faz algum sentido.
Os valores e atitudes condizentes com a família são produzidos e repassados naturalmente em uma casa feliz – e o inverso acontece com famílias desestruturadas. São duas culturas, dois legados, dois softwares. Algo que a gente recebe, carrega e, frequentemente, reproduz.
É sobre isso que eu queria falar.
No fim de semana, vi no cinema um lindo filme brasileiro, Sonhos Roubados. Ele conta a história de três meninas que se prostituem.
Elas nasceram pobres, na favela, em famílias precárias. Uma é criada pelo tio que abusa dela sexualmente. Outra é expulsa de casa aos 16 anos. A terceira tem 17 e já cuida de uma filha. Nenhuma delas tem pai. As três são filhas de mulheres prostituídas. As três repetem o mesmo caminho.
Toy Soldier Final from Daniel Xavier on Vimeo.
Se uma criança não perdoa seus brinquedos, só uma coisa pode salvá-los.






| Nome | Livros | Páginas | |
|---|---|---|---|
| 1 | Marina Timm | 20 | 8980 |
| 2 | Marcelo Ricardo | 24 | 6622 |
| 3 | Rosane Barbetta | 27 | 6415 |
| 4 | Alcindo Almeida | 25 | 6159 |
| 5 | Rodney Eloy | 31 | 5789 |
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