8.5.10

Lapsus



Os religiosos sempre são atraídos pelo lado negro?
Animação legal de Juan Pablo Zaramella.
dica do Jarbas Aragão

Tem ex que dói

A fila anda, mas nossos sentimentos empacam

Um dos efeitos colaterais da nossa liberdade de escolha afetiva é a multiplicação dos ex. Todo mundo tem um ou uma. No passado, quando as pessoas ficavam casadas pela vida inteira, essa figura controversa não existia. Havia ex-presidiário, ex-banqueiro e ex-garota de programa. Mas ex-marido ou ex-mulher, isso era coisa rara.

Hoje em dia, conheço um monte de gente que está no terceiro casamento. E a cada um deles corresponde o espectro de um ex. Alguns são fantasmas bonzinhos, desses que moram quietinhos na memória e, de vez em quando, nos acenam do fundo de um bar. São benignos. Outros vêem carregados de lembranças dolorosas. Só de avistá-los a pessoa se deprime. E há o terceiro tipo, verdadeiro morto-vivo, que é o ex que acha que não acabou – e fica ali em volta, ciscando, ligando, mandando mensagens. Encontrá-lo é sempre uma emoção desagradável.

O pior tipo é o ex de quem a gente gosta. Está lá você, feliz na sua vida, quando a danada (ou danado) aparece para azedar a noite. Pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar. Não há defesa contra esse tipo de surpresa. No caso dos homens, estar acompanhado de uma mulher bacana atenua o baque. Afinal, ninguém merece ser pego sozinho, com cara de cão sem dono, diante de uma ex com olhar de “nunca fui tão feliz na vida”. Um escudo humano ajuda contra isso, mas não resolve. Ex de quem se gosta sempre dói.

No tempo em que as pessoas se dividiam claramente entre adultos e adolescentes, esse tipo de situação pertencia ao mundo dos adolescentes. Adultos não só tinham relações estáveis e duradouras como, uma vez que elas terminavam, não havia convívio entre ex-marido e ex-mulher. Isso mudou, claro. Os adultos agora trocam de parceiros como adolescentes, vivem em bandos como os adolescentes e, nesses bandos, todo mundo frequenta todo mundo, às vezes de forma carnal. Quando acaba com um, a relação começa com outro. É sempre alguém mais ou menos próximo. O resultado dessa endogamia é convívio indesejado. É troca de mensagens públicas nas redes sociais. É dor.

Eu acho isso tudo difícil de lidar, mas não vejo escapatória. Numa sociedade em que as pessoas se casam (e se relacionam) muitas vezes, é inevitável que andem por aí esbarrando nos ex. Ao menos aqueles que dividem o mesmo microcosmo social.

Claro, essas questões se colocam de forma aguda para quem acabou de se separar. Ou para quem ainda sofre com o ex. Ou para quem carrega divergências inconciliáveis com o ex-marido ou a ex-mulher.

Nas separações normais, passado o tempo regulamentar e superados sentimentos vis, o ex-casal pode conviver perfeitamente. À distância. Podem encontrar-se socialmente, de quando em quando, e trocar palavras amenas. Nessas ocasiões, ela vai avaliar discretamente a barriga e a papada dele e concluir que tudo piorou. Ele, com a mesma discrição, vai passar os olhos nas ancas dela e sentir uma pontinha de saudades. Seres humanos são assim.

Novos cônjuges ou namorados também são objeto de inspeção criteriosa, física e existencial. A rede comum de amigos é empregada para desenterrar detalhes íntimos sobre o sucessor ou sucessora. Se for gente normal, deixa de ser assunto em poucas semanas. E a vida continua.
Eu gosto de pensar que há grandeza nisso. Que há evolução. Uma sociedade em que as pessoas trocam, são trocadas e conseguem tocar a vida sem melodramas é uma sociedade melhor.

Seria perfeito se no ato de usar seus direitos de escolha os ex tivessem a elegância de pensar nos sentimentos de quem ficou pra trás, mas isso talvez seja pedir demãos. Nós, como sociedade, não estamos nos tornando mais elegantes. Pelo contrário, estamos nos tornando egoístas e rudes na proteção de nossas prioridades. Mas imagino que assim preparamos o terreno para ser mais felizes.

Os conservadores, na sua abissal insegurança, tentam criar um mundo cercado de restrições, que os proteja da dor de serem trocados. Mas na geografia em que vivemos esse mundo não mais existe. Ele só pode ser recriado, no espaço da vida de um casal, através da violência e do controle. Ainda assim será precário e triste. Ao final, ilusório. Leia +.

Ivan Martins, no site da Época.

Mera distração e já era momento de se gostar



Me perguntaram no forms s/ Leila Pinheiro e s/ o Flávio Venturini. Aí me lembrei da versão delicada da Leila p/ a música dele e do Ronaldo Bastos.

SMS

O medo é supersticioso, não eu.

Tenho que vestir a mesma camisa surrada para assistir jogo do Inter. Quando estou em dúvida amorosa fecho um envelope vazio e mando pelo correio ao meu endereço. Só atendo o telefone no quarto toque. Coisas dessa laia.

Vivo abastecendo sinais, testando o sexto sentido. Sou um talentoso taquígrafo de suspeitas. Ansioso demais para aguardar estrelas cadentes ou velas de aniversário. Sopro pedidos a toda hora.

As viagens sucessivas me tornaram altamente atento aos detalhes, sempre à beira da morte ou de um milagre.

Embarquei para Poços de Caldas, com escala em Campinas. Sentei no fundo da aeronave e notei que esqueci a revista que comprei na tabacaria. Dei dinheiro de graça, idiota. Já entendi como uma advertência, que bobagem sair de casa. Tudo é uma mensagem das intenções do destino comigo. Abaixei os ombros e tentei adormecer, poderia ser também a manifestação do divino para acalmar o corpo e me poupar do estresse.

Quando encontrava a zona erógena das pálpebras, o avião começou a tremer. Ouvi que nos aproximávamos de uma zona de turbulência. Ou seja, mais importante do que qualquer zona erógena. Levantei a bandeja e puxei conversa com meu vizinho. Puxo papo apenas prestes a cair. Eu me sentia em desvalia, tal criança apresentando trabalho numa Feira de Ciências.

A asa farfalhava, isopor de aeromodelo. Logo iria quebrar. O vento corria a 220 km/h. As turbinas se soltariam em tocha olímpica, acrescentando crepúsculo ao céu paulista.

O quarentão que me acompanhava parecia simpático, falante, cheirando a loção pós-barba. Um pouco avarento, sem dúvida, já que escondeu dois pacotes de batatas chips no bolso do casaco. Cismei em questionar sua profissão. Levei um susto: pastor da Igreja do Sétimo Dia. Nunca havia me acomodado junto de um pastor. Era o selo do Juízo Final. Um pressentimento fúnebre. Ele estava ali para encomendar minha alma, recomendar os pecados para a triagem das cinzas.

Ainda suspirou diante da janela:
— Seja o que Deus quiser.

Apanhei suas palavras como uma extrema-unção. Não inspirava pose de cabra que lutaria pela sua permanência até o último baque. Entregou de cara o jogo ao juiz.

Ele me perguntou se tinha fé, falei que sim, senão não torceria para o Internacional. Meu riso não comoveu suas covinhas, tinha simpatia pelo time do Olímpico. Esclareceu que eu não deveria levar futebol a sério. Repliquei que se fosse gremista, não levaria mesmo. Ele fez um estrondoso sinal com o dedo na frente da boca:
— Shhhh!, não é momento de brincadeira.

E chamou a aeromoça pelo painel luminoso.

A atendente veio com aquele rebolado típico de desastre, batendo com suas coxas nas poltronas.
— O que deseja?
— Um lenço de papel, por obséquio?

Era a primeira vez que ouvia alguém usando obséquio. Claro agouro de que iria morrer. Uma premonição muito maior do que dividir o braço de couro com um pastor. Por obséquio, a gente escuta uma vez na vida e outra na morte. Significava um torpedo de Deus. São poucos os instantes em que o poderoso está online.

Fiz o levantamento das linhas tortas: a revista extraviada, o pastor e o obséquio; não havia escapatória, estava liquidado, dormi para sedar o efeito do fogo.

Ao acordar no aeroporto de Viracopos, eu me vi ludibriado. Como que sobrevivi? Não é justo traduzir profecias do aramaico e não receber a mínima atenção.

Fabrício Carpinejar
arte: Tereza Yamashita

A arte com elementos do cotidiano

açúcar.......................brinquedos............ ......lixo

Tudo vira arte nas mão de Vik Muniz

Ser artista é fugir no "normal", é ser diferente. Admiro quem tem a capacidade de transformar os elementos do cotidiano em arte. Vik Muniz é paulista, mas fez carreira em Nova York. Entre os materiais que usa estão caviar, chocolate, sucata, diamantes, macarrão e papel picado. Ele transforma essas coisas em imagens – em geral, retratos – e depois as fotografa.

Fez um retrato da atriz italiana Monica Vitti com diamantes e uma Mona Lisa de manteiga de amendoim. A idéia não é nova no mundo da arte, mas ele a transformou em marca registrada.

Vik é o primeiro brasileiro a organizar uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York, um dos mais influentes do mundo. Conheça um pouco mais desse artista no video abaixo e no seu site.

Prenúncios

A chaleira no fogão é prenúncio da caldeira na fábrica,

O lençol que balança no varal é prenúncio da vela que empurra o navio,

A teia de aranha suspensa entre duas paredes é prenúncio da ponte que ligará dois continentes,

O pensamento acalentado na alma é prenúncio da ação generosa,

A mágoa escondida no coração é prenúncio da vingança fatal,

A insatisfação regurgitada como ingratidão é prenúncio da ganância invejosa,

A fome de justiça é prenúncio do alvorecer do Reino de Deus.

Ricardo Gondim

Exposição de quadrinhos destaca o caráter judaico dos super-heróis

Se o Super-Homem pudesse passar da ficção à vida real, Hitler teria terminado seus dias em um tribunal da então Liga das Nações em Genebra e o campo de extermínio de Auschwitz jamais teria existido: é o que mostra a exposição "Heróis, Monstros e Super-Rabinos: Quadrinhos com Cores Judaicas", cuja abertura está marcada para o dia 8 de agosto no Museu Judaico de Berlim.

A mostra apresenta mais de 200 desenhos originais, entre eles verdadeiras raridades dos personagens mais populares do mundo da HQ.

Hulk, Batman, Super-Homem e o Homem Aranha, entre outras das figuras mais conhecidas do panteão dos quadrinhos americanos, foram criados por um descendente de família judaica emigrada da Europa, como destaca a exposição, dedicada a 45 célebres desenhistas.

A idade de ouro dos quadrinhos de super-heróis teve início entre as décadas 30 e 40 do século 20 -- e foi neste turbulento período que os heróis viveram suas primeiras aventuras no papel.

Muito antes dos Estados Unidos entrarem na guerra contra o Eixo nazi-fascista, Adolf Hitler e companhia já eram combatidos entre as quatro linhas das histórias em quadrinhos.

"O objetivo da mostra não é fazer dos quadrinhos uma especialidade judaica", explica Anne Helene Hoog, curadora da exposição. "O ponto é indagar por que tantos desenhistas eram judeus e que assuntos os preocupavam".

Em fevereiro de 1940, quase dois anos antes do ataque japonês à base naval de Pearl Harbor -- que precipitou a entrada americana na Segunda Guerra Mundial --, Jerry Siegel e Joe Shuster desenharam um acerto de contras entre o Super-Homem e Hitler no gibi "Como o Super-Homem Acabaria com a Guerra".

"Eu te daria um soco não-ariano direto no queixo, mas não tenho tempo!", diz o Super-Homem a Hitler, que apesar de ter sido entregue à Suíça para ser julgado -- junto com Stalin -- não se impressiona muito com a ameaça.

Um mês depois, Jack Kirby (cujo verdadeiro nome é Jacob Kurtzberg) e Joe Simon criam uma história na qual o Capitão América desbarata um plano de invasão dos nazistas, aproveitando para aplicar uma magistral bofetada em Hitler na capa da revista.

À imagem e semelhança de seus criadores, os super-heróis eram muitas vezes personagens relativamente marginais, com sentimento patriótico exacerbado -- como muitas vezes acontece com os imigrantes, destaca Hoog.

"É claro que judeus -- em particular filhos de imigrantes, pessoas pobres, refugiados -- foram afetados pela miséria, pelo medo, pela violência, pela injustiça e, claro, pelo extermínio que acontecia então no mundo", estima a curadora. "Precisávamos de super-heróis nos anos 30", afirma.

Embora nenhum dos personagens dos quadrinhos fosse abertamente judeu, suas aventuras são repletas de referências ao Antigo Testamento, indica por sua vez Cilly Kugelmann, diretora de programação do Museu Judaico.

"Como Moisés, o super-herói é um bebê abandonado criado por pessoas que o encontraram", cita como exemplo, lembrando que também são encontradas referências claras às mitologias grega e germânica. Leia +.

fonte: UOL

Família virtual

A desinstitucionalização da família é um dos aspectos mais marcantes da crise da modernidade. O que é, hoje, uma família? Onde os vínculos inquebrantáveis da instituição agregadora de avós, pais, filhos, tios, primos e netos?

A reconfiguração dos papéis sexuais, a instabilidade dos laços conjugais, o divórcio, o recasamento, fragmentam o núcleo familiar. As crianças circulam entre vários lares autônomos em contato com diferentes adultos que lhes transmitem, como valores, tantas opiniões e atitudes divergentes, que elas ficam absolutamente convencidas de que tudo é relativo.

A crise do modelo familiar tradicional decorre de fatores como a emancipação da mulher, que já não depende do marido para se sustentar; do desprestígio da autoridade paterna; da igualdade de direitos das pessoas; o que embaralha e mina a antiga hierarquia de papéis definidos entre avós, pais, mães, filhos e tios.

Essa atomização do núcleo familiar desordena o conceito de autoridade, o exercício da obediência, o patriarcalismo outrora dominante. A família é, agora, um agrupamento funcional de trocas afetivas e interesses econômicos. Nela, os deveres específicos de cada um perdem nitidez. Os rituais de entrelaçamento e consolidação – refeições em comum, frequência dominical ao culto religioso, férias conjuntas, celebrações de aniversários etc. – se esfumaçam sem que seja introduzida nova liturgia de estreitamento de vínculo familiar.

O que é hoje um lar? Um espaço de moradia onde cada um se locomove de acordo com seus interesses individuais. No lugar da mesa posta com a família em torno, a geladeira como provedora de abastecimento; no lugar da sala como espaço de convívio, o quarto individual como local de refúgio, onde cada um se esconde entretido com a parafernália eletrônica, como TV e internet, que substitui, pelo relacionamento virtual, a sociabilidade calcada na alteridade.

A solidão deixa de ser um recuo à ação solidária e nutrição cultural para funcionar como abrigo de evasão solitária.

Outra causa de desagregação da família tradicional é o poder exercido pelo império televisivo. A TV é o “terceiro pai” que desempenha forte influência na formação de crianças e adolescentes. Desloca o núcleo familiar da sua relação de alteridade (conversas em torno da mesa, na varanda, na calçada ou no quintal; jogos de tabuleiro ou baralho; recital de música ou teatro improvisado etc.) para a confluência de todos rumo à tela de TV.

A família real cede lugar à virtual. E em muitas famílias nem há mais justaposição; há um aparelho de TV em cada quarto, atomizando as relações e dificultando o diálogo.

A democracia neoliberal – essa que se baseia na aquisição de bens materiais e permite a todos avaliarem seu grau de liberdade segundo sua proximidade ou distância do mercado – impõe-se à família através da TV, anulando os rituais fundados no afeto e na cumplicidade de sangue.

Já não vigora a autoridade paterna a decidir o que, na TV, convém ou não às crianças. Nem há debate familiar. Cada um decide, a seu bel prazer, o tempo e o conteúdo de sua voluntária sujeição à TV, em detrimento de diálogo familiar, leitura, oração, diversão, exercício físico ou desempenho social (visitas, frequência ao clube, biblioteca, teatro etc).

A família atual tende a ignorar seus parentes, não se interessa por eles, embora alimente grande apreço pelos novos “parentes” a quem, quase diariamente, abre portas e corações: William Bonner e Fátima Bernardes; Hebe Camargo e Faustão; Luciano Huck e Luciana Gimenez; Datena e Boris Casoy; e toda a plêiade de heróis e heroínas de telenovelas, programas infantis e desenhos animados.

Esses novos tios e tias têm a vantagem de serem sempre divertidos e educados; não pedem dinheiro emprestado, não bebem as nossas bebidas nem comem a nossa comida; não ocupam espaço; não nos convocam às suas doenças; mostram-se sempre saudáveis e risonhos; são ricos e famosos. Como a realidade é cada vez mais virtual, podemos até sentir-lhes o perfume...

Freud ficaria confuso se voltasse hoje. Já não temos necessidade de “matar o pai” ou “odiar o irmão”. Basta discar o número fatal que exclui um “brother” ou trocar de canal a cada vez que aquele chato ou aquela megera aparece no vídeo.

Todas as noites milhões de telespectadores se nutrem abnegadamente dessa sopa de entretenimento – telenovelas, programas humorísticos, esportivos etc. – temperada de tudo isso que falta à sua vida real: o grande amor, a emoção, o desafio, o ideal, a beleza, a roda da fortuna...

E la nave va. A vida prossegue. Por dentro da TV. Do lado de fora, demitidos do papel de protagonistas, de sujeitos históricos, aceitamos ser meros espectadores instados a consumir. Ou melhor, a conjuntamente sumir. E deixar que ídolos virtuais vivam por nós.

Frei Betto é escritor, autor de “A arte de semear estrelas” (Rocco), entre outros livros.

Copyright 2010 – FREI BETTO - É proibida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.

7.5.10

Como escolher sua religião



fonte: Maldita inclusão digital

É ou não é ou não é?


Gênios do marketing (194)



A catedral de Santiago de Compostela, uma das mais visitadas da Espanha, acaba de lançar um sistema que substitui as tradicionais velas de cera por outras elétricas que podem ser ativadas através de celulares ou da internet. Por cerca de US$ 2, os fiéis podem acender uma vela sem a necessidade de estar presentes na igreja. De acordo com os criadores do projeto, a catedral fica com um terço do que é arrecadado e o resto é dividido entre os criadores e as empresas que organizam as operações virtuais.

Fonte: UOL

Parabéns, mamãe...



Agora só falta a versão gospel da "homenagem"...

Recauchutando a grana

Pessoal, o que vocês deduzem sobre a nossa sociedade se até o pessoal que já morreu tá entrando na faca!??! Tão photoshopando até os caras das notas de dólares! Os responsáveis pelo design das cédulas dizem que é só para evitar notas falsas e que as mudanças estéticas, se tiverem acontecido, foram inconscientes… Aham, Cláudia, senta lá

Andrew Jackson (US$20) – Possíveis cirurgias: Remoção de bolsas de gordura sob os olhos, suavização das linhas de expressão, gordura para reduzir buraco nas têmporas.

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Abraham Lincoln (US$5) – Possíveis cirurgias: Redução das linhas de expressão, peeling a laser, Rinplastia, remoção de bolsas de gordura sob os olhos, implante nas maçãs do rosto e sobrancelhas aparadas.

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Alexander Hamilton (US$10) – Possíveis cirurgias: Rinoplastia, peeling a laser, implante no maxilar, remoção de gordura das pálpebras e lifting no rosto.

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Ulysses S. Grant (US$50) – Possíveis cirurgias: botox, suspensão da pálpebra, sobrancelha realocada, e alguns kilos a menos.

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Benjamin Franklin (US$100) – Possíveis cirurgias: Lifting de pescoço e tintura no cabelo… Precisa de uma melhora nas pálpebras, né?

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fonte: Newsweek [via PIX]

Igreja e as mídias sociais

Darren Rowse é plantador de igreja em Melbourne, Austrália. Também é um blogueiro profissional, ou seja, vive do seu blog. Rowse é dono do site problogger.net , que basicamente dá dicas e sugestões sobre como alguém pode ganhar dinheiro com um blog. Ele mantém outros blogs, inclusive um já o auxiliou a começar um projeto de plantação de igreja alguns anos atrás. Casado, dois filhos om formação em teologia e na área de informática, é autor do livro Problogger: segredos para ganhar até um milhão de dólares com seu blog.

Ele gravou um video para um encontro da rede TransFORM, que visa equipar comunidades com visão missional. Neste vídeo, Darren motiva as igrejas a se envolverem nas redes sociais.

Entre suas dicas estão:

1) entre no mundo online visite os sites de relacionamentos (Facebook,Twitter etc)

2) não abuse das ferramentas

3) entre no mundo das outras pessoas e tente entendê-lo

4) precisamos criar uma estratégia baseada no que ouvimos dos usuários dessas mídias

5) precisamos criar conteúdo que seja atrativo e relevante

Caso Carli faz um ano, ainda sem punição

De repente, a frase “190 km/h é crime” se espalhou em adesivos pela cidade. Tratava-se de um silencioso protesto ruidoso. O ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, embriagado, havia acabado de se envolver em um acidente que causou a morte de dois jovens. De acordo com as primeiras notícias, o velocímetro do carro de Carli teria travado nos 190 km/h. A empresária Cristiane Yared, mãe de Gilmar Rafael Yared, um dos rapazes mortos, entrou em cena. Ela não se calou e se tornou símbolo da luta contra a violência no trânsito e a impunidade. Hoje, quando a tragédia completa um ano, Cristiane e familiares de outras vítimas de violência prometem fechar o trânsito no local do acidente.

Para o evento, haverá carro de som, padre, pastor e cantor. “Vamos fazer um momento de oração e um manifesto pela segurança, pedindo que providências sejam tomadas”, diz Cristiane. “Toda a população está convidada”, afirma. A família de Carlos Murilo de Almeida, o outro jovem que também morreu no acidente, também deve participar do ato.

Busca por justiça não deixa tempo para luto

Embrenhada em uma luta por Justiça para outras vítimas da violência no trânsito e para colocar o assassino do filho na cadeia, a empresária Cristiane Yared mal conseguiu viver o luto pela morte de Gilmar Rafael Yared. “Você acaba se envolvendo com a dor dos outros. Quando você começa a chorar, o telefone toca”, conta.

Junto com o evento, será lançado um movimento que deve percorrer todo o país na tentativa de recolher 1,3 milhão de assinaturas pedindo que o Congresso Nacional aprecie um projeto de lei que torne expressa no Código de Trânsito Brasileiro a previsão de que o homicídio causado por motorista embriagado é doloso (intencional). A ideia é evitar que a falta de previsão expressa acabe gerando impunidade.

Passado exatamente um ano do acidente, Fernando Ribas Carli Filho continua a responder o processo em liberdade. Não passou um dia sequer na prisão. Encerrado o inquérito policial, Carli Filho foi denunciado por homicídio com dolo eventual (quando o agente assume o risco de produzir o resultado) e, com isso, o caso foi enviado ao Tribunal do Júri.

Serviço:

O culto ecumênico em alusão ao primeiro ano do acidente ocorre no local da colisão, no cruzamento das ruas Monsenhor Ivo Zanlorenzi e Paulo Gorski, no bairro Mossunguê, às 20 horas.

fonte: Gazeta do Povo

Se mente de fé

Dízimo

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fonte: Jean Blog

Dos cismas como heresias

Depois de dar as costas à vontade do seu fundador, optar pela carnalidade, e se fragmentar em 38.000 “denominações” (ganha um prêmio quem encontrar esse conceito na Bíblia), “jurisdições”, “ministérios”, e assemelhados, a Igreja de Jesus Cristo (uma noiva transformada em harém) escandaliza o mundo, e, por viver em pecado do divisionismo, perdeu toda a autoridade moral para disciplinar seus membros por outras razões.

Para compensar o esquartejamento do Corpo, foi construída a desculpa esfarrapada e neoplatônica da “unidade invisível” (entre fantasmas). O argumento do crescimento quantitativo e a “salvação das almas” (não a redenção da Criação e a promoção do Reino de Deus) apenas servem para anestesiar consciências. Que “evangelho” é esse, que não consegue nem unir o Novo Israel, o Povo da Nova Aliança? A reação da maioria é de indiferença ou fatalismo diante dessa tragédia, sem convicção de pecado, sem mudança de vida e sem militância pela restauração da unidade. A fragmentação é uma heresia prática, e a sua justificativa uma heresia teórica.

Do século I ao século XVI, o que tínhamos? A arrogante Igreja de Roma, se pretendendo única e verdadeira; a Igreja Bizantina (Ortodoxa) também com a mesma arrogante pretensão, os Pré-Calcedônios, os Nestorianos, os Uniatas autônomos, mas vinculados a Roma, e, posteriormente, os protoprotestantes: moravianos e valdenses. Ou seja, uma meia dúzia de ramos.

Com a Reforma Protestante, terminamos o Século XVI com uma dúzia (+Luteranos, Calvinistas, Anglicanos, Anabatistas). E fomos rachando devagarzinho na Europa e não tão devagarzinho nos Estados Unidos nos três séculos seguintes, até chegarmos a “zorra total” na segunda metade do século XX.

As novas compreensões da Igreja mandaram a eclesiologia para o espaço, e venceu Mamon: livre iniciativa, livre empresa, grandes (e pequenas) igrejas, grandes negócios, esquisitices de revelações particulares e projetos personalistas.

Que conversa fiado é essa que a Igreja só consegue se manter unida quando “reforçada” pelo braço do Estado? Que Estado manteve unida a Igreja de São Tomé, em Kerala, na Índia, por XVI séculos? Ou a Igreja Copta, no Egito? E “consagrados” cristãos ainda comparecem a inaugurações de rachas, fundações de novas empresas (digo, ministérios), e a ordenações dos cismaríticos numa boa, como quem vai para a inauguração da butique de uma amiga, com direito a um coquetel depois... Não da para lembrar a Oração Sacerdotal? Ou que a unidade dos primeiros séculos era concreta, social, histórica, e não metafísica?

Nesse tempo em que recordamos Jesus Cristo reunindo os discípulos dispersos (entre a Ressurreição e a Ascensão) para que se preparassem para o Pentecostes, devemos por os joelhos em terra, rasgar as vestes, em saco e cinzas, buscar arrependimento, clamar por misericórdia.

Cada “denominação”, “jurisdição”, “ministérios” ou assemelhados que surgem, rasga-se a túnica inconsútil, dilacera-se o Corpo. Igreja não é empresa para melhor servir ao consumidor com a diversidade de produtos da concorrência (Mamon, não o Espírito Santo). Vive-se uma tragédia. Desobedece-se ao Senhor. Vive-se em pecado. O resto é racionalização pragmática, utilitarista. O resto é carne. Criemos vergonha na cara, enfrentemos a verdade, acertemos as contas com o Senhor, e paremos com justificativas e desculpas fajutas.

A Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica (não Romana, Bizantina ou qualquer outra regionalidade com pretensão de universalidade), unida no amor, na verdade e na concretude institucional foi o projeto original abandonado. Se não podemos restaurar a unidade, que ao menos não concorramos, por ação, omissão ou falsos ensinos, para agravar a tragédia.

Ora vem, Senhor Jesus!

Robinson Cavalcanti, bispo anglicano.

6.5.10

Doutor, eu não me engano (36)

No dia seguinte à eliminação do Corinthians na Copa Libertadores da América, os torcedores rivais aproveitaram o Twitter para compilar frases bem humoradas sobre o fracasso alvinegro.

Na relação abaixo, uma seleção das melhores frases publicadas no microblog da internet:

Perder uma Libertadores é humano, perder todas é corinthiano.

- Alô. É da Libertadores?
- É sim!
- O Corinthians está?
- Não, já saiu!

O Corinthians é igual a Dercy Gonçalves: 100 anos e fazendo a gente rir!

Andrés Sanchez perguntou para Deus se o Corinthians seria campeão da Libertadores na gestão dele. "Nem na sua, nem na minha, meu filho"

Por que nenhum corinthiano consegue completar o ensino médio? Porque não consegue passar das oitavas...

Corinthians é igual o Michael Jackson, vende ingresso, promete show e morre em casa!!

Corinthians na Libertadores é que nem Papai Noel disputando a São Silvestre: adoram
participar, não têm a menor chance e no fim todo mundo dá risada.

O Corinthians tinha um sonho!!! o Ronaldo não aguentou e comeu!

Corinthians na Libertadores é igual Chaves. Você já sabe como vai terminar, mas assiste só para dar risada.

O cartão de crédito do Corinthians é o melhor do mundo, já que não vence nunca!

Vou ao supermecado porque minha dispensa está igual ao Corinthians, cemternada.

Corinthians e Ronaldo é igual a carro de Formula 1. Faz de 0 a 100 em segundos e não ganha nada.

Para comemorar o centenário o Marcelinho Carioca prometeu ganhar a dança dos famosos!!!

No ano do centenário, o Corinthians perdeu tudo... perdeu até o César Cielo para o Flamengo!

fontes: UOL Esporte / João Carlos dos Santos

Oh! Minas Gerais (32)

Lá na roça, em MG, um menino e uma menina foram criados juntos, desde que eram bem miudin...

O tempo foi passano, passano, eles foi creceno, creceno. Aí se casaro.

No dia do casório, sacumé, povo da roça não viaja na lua de mér, já vai direto pra casinha de pau a pique.

Chegano lá na casinha, o Zé, muito tímido, vira para Maria e fala:

- Ó Maria, nois vai tirano a rôpa, mais ocê num mi óia, nem ieu ti óio, vamu ficar dis costa.

Maria responde:

- Tá bão Zé. Intaum eu num ti óio e ocê num mi óia, cumbinado.

Nisso Maria abre a malinha de papelão novinha que ganhou do pai, tira a camisola que ganhou da mãe.

Maria tira a roupa. Ao vestir a camisola notou que a mãe tinha lavado, ponhou no sór pra módi quará e ficá bem branquinha. Tava um capricho só a camisola. Só que a véia pra mode branquiá a camisola, lavô dimais qui incurtô a dita prá mais di parmo e usou goma demais prá passar a camisola, deixando muito engomada.

Maria então diz:

- Meu Deusducéu, cuma é qui eu vô drumi com um trem duro e piquininim desse?

Aí o Zé fala:

- Ah Maria! Assim num vale! Ocê mi oiô, né...

Doutor, eu não me engano (35)

Hj é dia de requentar piadas... =)
dica do Rogério Moreira

O amor é um grande laço (14)

Confusões com o Amor...

- O amor não libera a criança que existe dentro de você. O nome disso é cesariana.

- O amor não faz você sentir-se especial. O nome disso é deficiência física.

- O amor não te faz ouvir sinos enquanto beija. O nome disso é pegação atrás da igreja.

- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue.

- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril (medicamento).

- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta.

- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.

- O amor não faz você ouvir o próprio coração. O nome disso é estetoscópio.

- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal

- O amor não liberta. O nome disso é alvará de soltura.

- O amor não te faz ver o mundo cor-de-rosa. O nome disso é baitolice.

- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante.

- O amor não faz você se sentir sempre acompanhado. O nome disso é encosto.

- O amor não te leva por caminhos tortuosos e te assusta de vez em quando. O nome disso é trem fantasma.

- O amor não faz você chorar sem motivos. O nome disso é cebola.

- O amor não nos faz perder a noção do tempo. O nome disso é horário de verão.

- O amor não faz você se sentir em outro mundo. O nome disso é autismo.

Laranjas Emo

Limões Suicidas: eles estão fazendo limonada.
Laranjas emo: Se matando porque algueém pensa que elas são limões.

Do Very Demotivational

Mulheres são de Vênus (123)

Se você ligasse pro seu namorado e ele atendesse assim:

- Escuta aqui você, eu tô na casa de um amigão, tô tomando um cervejão, tô jogando um poquerzão e não vô agora não!

O que você faria depois?

Falaria assim:

- Relaxa amor, só liguei pra avisar que eu to na casa da vizinha, tomando uma caipirinha, tá rolando a maior festinha, vou chegar de manhãzinha. E, a propósito, não vou dormir sozinha!

Tá podendo, hein?

Fonte: MAD

Duquesa de Cornualha (5)

Conversas entre mortas

- Morri congelada.

- Ai que horror !!! Deve ter sido horrível ! Como é morrer congelada?

- Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelando.

Mas, depois veio um sono muito forte e eu perdi a consciência. E você, como morreu ?

- Eu?

- Morri de ataque cardíaco. Eu estava desconfiada que meu marido estava me traindo.
Então, um dia cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente assistindo televisão. Ainda desconfiada, corri até o porão para ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei ninguém. Depois, corri até o segundo andar, mas também não vi
ninguém. Então, fui até o sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive um ataque cardíaco e caí morta.

- Puxa, que pena... Se você tivesse procurado no freezer, nós duas estaríamos vivas!

5.5.10

Livros só mudam pessoas (39)



Minha nada mole vida (9)

10irawebica

via PIX

A sociedade atual é pedófila

No primeiro dia da 48ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o arcebispo de Porto Alegre, dom Dadeus Grings, instaurou uma grande polêmica ao falar sobre as denúncias de pedofilia contra padres. Presidente da comissão responsável pelo tema principal da reunião -- a missão da Igreja no mundo -, Dom Dadeus disse que "a sociedade é pedófila". Para ele, o abuso sexual de crianças e adolescentes é mais frequente entre médicos, professores e empresários do que entre sacerdotes.

- A sociedade atual é pedófila, esse é o problema. Então, facilmente as pessoas caem nisso. E o fato de denunciar isso é um bom sinal - disse.

Dom Dadeus, de 73 anos, criticou a liberalização da sexualidade por "gerar desvios de comportamento", entre os quais a pedofilia. Para ele, assim como homossexuais conquistaram mais espaço e direitos, o mesmo poderá ocorrer com pedófilos.

- Quando a sexualidade é banalizada, é claro que isso vai atingir todos os casos. O homossexualismo é um caso. Antigamente não se falava em homossexual. E era discriminado. Quando começa a (dizer) que eles têm direitos, direitos de se manifestar publicamente, daqui a pouco vão achar os direitos dos pedófilos - disse.

O arcebispo foi escalado pela CNBB para conceder a primeira entrevista coletiva da conferência, com outros três bispos. Dom Dadeus deixou claro que o abuso sexual de crianças e adolescentes é crime e deve ser punido. Mas admitiu que a Igreja tem dificuldade de cortar a própria carne, ao lidar com denúncias contra religiosos. Segundo ele, punições internas são adotadas, mas denunciar os casos à polícia é mais complicado. - A Igreja ir lá acusar seus próprios filhos seria um pouco estranho.

Dom Dadeus disse que, na Alemanha, apenas 0,2% dos abusos sexuais contra crianças foram praticados por sacerdotes. Ele crê que os casos de pedofilia viraram um calcanhar de Aquiles e estão servindo para quem quer atacar a Igreja e valores como a castidade:- Há uma anomalia na sociedade humana e que deve ser corrigida. Agora, não é justo dizer que só a Igreja que tem. Não é exclusividade da Igreja. A Igreja é 0,2%.

Conhecido por suas posições conservadoras, o arcebispo afirmou que a homossexualidade é inata apenas em pequena parte dos gays. Na outra parte, segundo ele, a opção sexual é resultado da educação recebida:

- Nós sabemos que o adolescente é espontaneamente homossexual. Menino brinca com menino, menina brinca com menina. Só depois, se não houve uma boa orientação, isso se fixa. Então, a questão é: como vamos educar nossas crianças para o uso da sexualidade que seja humano e condizente?

Indagado sobre a afirmação de dom Dadeus de que a sociedade é pedófila, o arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, porta-voz da 48ª Assembleia, reagiu: - É uma afirmação complicada, tem que ter dados para verificar isso.

Para dom Orani e o bispo de Araçuaí (MG), dom Severino Clasen, os abusos envolvendo padres são parte de problema que atinge diversos segmentos.- Isso nos frustra e machuca muito - afirmou dom Severino. - O que nos envergonha é também o que nos leva a ter esperança de novos tempos.

Em carta enviada à CNBB, o presidente Lula pediu orações aos bispos para que o brasileiro tenha "a luz e a sabedoria" para escolher seu sucessor . Lula mencionou o seu alto índice de popularidade e disse que reflete o fato de que o povo cada vez mais participa de um "banquete antes restrito a minorias". Lula citou a "grave crise política e ética" em Brasília, referindo-se ao escândalo do mensalão do DEM.

Fonte: O Globo

Não sei o que é pior, ouvir o bispo dizer "só 0.2%" ou o Lula falando em "crise ética". Em que mundo eles vivem?

Três caras e quatro acordes



Fiz o teste e funcionou para 99% dos mantras gospel.

Dica do Guilherme Basílio

Epístola de Luiz Inácio aos bispos da CNBB

Meu Prezado Dom Geraldo,

Neste momento em que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realiza em Brasília sua Assembleia Geral, tomo a liberdade de lhe enviar minha fraterna saudação, com o pedido de que esta mensagem seja comunicada aos Eminentes Senhores Cardeais, aos Senhores Arcebispos, Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas, bem como a todos que compõem e participam desta grande Assembleia.

Antes de mais nada, quero cumprimentar a direção da CNBB pela iniciativa de realizar em Brasília, que comemora seus cinqüenta anos, tanto sua Assembleia Geral como o XVI Congresso Eucarístico Nacional. Esses dois eventos, além de honrarem e dignificarem a comemoração dos cinqüenta anos da Capital do País, certamente, por sua densidade espiritual, nos ajudarão na superação da grave crise política e ética que se abate tristemente sobre esta Cidade.

Como o Senhor deve se lembrar, tive a honra de visitar, em meu primeiro ano de Governo, a Assembleia Geral da CNBB que se realizava em Itaici; agora, esta Assembleia que se inicia coincide com meu último ano de Governo. Neste momento, Dom Geraldo, minha primeira palavra é de agradecimento pelo diálogo e pela convivência franca e fraterna que tivemos ao longo desses quase 8 anos.

O apoio da Igreja Católica em suas instâncias nacional, regionais e locais foi fundamental para que pudéssemos realizar e implementar as políticas sociais nestes dois mandatos. Tenho consciência de quanto são importantes os convênios com as entidades religiosas para que as políticas sociais aconteçam de fato em todo o País e em toda sua capilaridade junto ao povo mais pobre e excluído.

Ao mesmo tempo, as críticas e os embates, em temas específicos, que vivenciamos com maturidade nos ajudaram a corrigir erros e limitações. As divergências e posições diferenciadas que tomamos não afastaram em nenhum momento nossa vontade de diálogo e mútua contribuição.

Nosso Governo, Dom Geraldo, procurou nestes anos pautar-se pelo necessário equilíbrio entre sua definição como Governo de um Estado laico, e, ao mesmo tempo, desenvolver uma política de intenso diálogo com as diferentes Igrejas e Religiões. Tenho consciência dos desafios que esta posição implica, por se tratar muitas vezes de um debate entre diferentes culturas, sensibilidades e concepções éticas. No entanto, não abrimos mão deste relacionamento franco e foi nesta perspectiva que debatemos e levamos a bom termo nosso Acordo firmado e ratificado com a Santa Sé. Entendemos que este Acordo se constitui num avanço da institucionalização de nossas relações, dando maior segurança para a atuação da Igreja Católica em nosso País.

Mas sem dúvida, a questão que mais nos aproxima e identifica é o cuidado para com este grande contingente de brasileiros que ao longo da história foi mantido à margem da cidadania em seus mínimos direitos. Para mim, dom Geraldo, esta é a questão central da grande discussão, tão atual, em torno dos Direitos Humanos.

Tenho consciência, Dom Geraldo que o Estado e o Governo estão em dívida com amplos setores da sociedade brasileira. E neste aspecto, sei muito bem que muito ainda resta a fazer, e um longo caminho a percorrer até que este País se constitua de fato numa verdadeira Nação e seus filhos tenham sua dignidade respeitada, e assegurado seu direito à participação verdadeiramente democrática em todos os sentidos.

Neste momento, Dom Geraldo, quero agradecer muito a Deus por tudo o que aconteceu nestes anos. Tenho para comigo mesmo que as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora Aparecida, cujo Santuário pretendo visitar em ato de gratidão antes do fim deste mandato, foram essenciais para que chegássemos até aqui. E peço suas orações e de todos os Senhores Bispos para que sigamos nesta missão até o último dia deste mandato e que o Povo brasileiro tenha a luz e a sabedoria para fazer sua escolha quanto à nossa sucessão.

Desejo muitas luzes para esta Assembleia que se inicia e cujos resultados sem dúvida tem enorme importância para nosso povo.

Um forte e fraterno abraço.

Luiz Inácio Lula da Silva

trecho da carta de Lula à CNBB. Leia +.

fonte: G1
dica do Jarbas Aragão

Tranquilo no mamilo

Atriz de 16 anos que mostra seio em peça nega pornografia: 'É poético'

Envolvida numa polêmica por mostrar o seio no musical "O Despertar da Primavera", a atriz Malu Rodrigues, de 16 anos, diz ter ficado "chateada" ao saber que o Ministério Público de São Paulo e o do Rio de Janeiro apuram a suspeita de os responsáveis pela peça terem infringido o Estatuto da Criança de do Adolescente (ECA) ao permitirem a exibição da parte íntima da adolescente no espetáculo.

Em entrevista ao G1, a garota, de 1,64 m e 50 kg, filha de pais separados (mora com o pai e avó), emancipada, estudante do segundo ano do ensino médio em um colégio de freiras, diz que é virgem e que jamais teve um namorado. Ela afirma ainda que a cena em que exibe um dos seios "tem todo um contexto". "Não é igual a uma foto de mulher pelada na Playboy."

Maria Luisa Rodrigues deu a entrevista por telefone. Falou por quase 20 minutos com a reportagem enquanto fazia o trajeto em um táxi, do colégio onde estuda ao curso de canto, no Rio de Janeiro. A conversa teve o consentimento do pai, Sérgio Rodrigues, de 47 anos. "Ninguém que assistiu à peça saiu de lá chamando minha filha de gostosa ou piranha."

A adolescente diz que "entende" o trabalho da Promotoria, mas afirma que teve autorização de um juiz da Vara da Infância e da Juventude para atuar no palco durante os quase dez meses em que a peça, do autor alemão Frank Wedekind, esteve em cartaz entre Rio e São Paulo. A temporada terminou no dia 2 de maio.

"Não tem nada de pornografia (...) eu exibo meio seio direito. É uma cena rápida que fecha o primeiro ato", "é uma peça poética", "é o descobrimento do amor, não do sexo" e "continuo sendo a menina que sempre fui" são algumas das frases ditas por Malu Rodrigues - um recado para quem considera que o musical tenha infringido o artigo 240 do ECA, que considera crime quem "produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente". Não necessariamente o adolescente precisa estar nu para caracterizar a infração. A pena para quem for condenado pode chegar a oito anos de reclusão e multa. Leia +.

fonte: G1

Governo da Suécia anuncia o novo Messias

A porta voz do Governo sueco anunciou na noite desta terça-feira que o novo Messias está entre nós.

Deixe o vídeo carregar e aguarde a contagem regressiva de 100 até zero!

Vale a pena assistir até o final... o pronunciamento foi assistido por mais de 9 milhões de telespectadores na Suécia.

Depois de deixar o Youtube fora do ar por 30 minutos, devido ao congestionamento, o vídeo foi excluído.

+ Pavarini: por trás da máscara

Notas para uma leitura de Paulo

Se Jesus nos ensinou a sermos homens para nos tornarmos filhos de Deus, Paulo nos ensinou a fazer uma ampla releitura da cultura e da história de modo a salientar a abrangência, a singularidade e a relevância do evento messiânico. Do mesmo modo que Paulo achou necessário empreender uma reinterpretação radical do judaísmo a fim de destacar (sem esgotá-los) os significados da obra de Jesus, devemos com o mesmo propósito sujeitar a uma reinterpretação radical o cristianismo e portanto nossa própria cultura.

Nesse sentido são inteiramente válidas as críticas “pós-modernas” à história do cristianismo e a uma leitura tradicional ou condicionada do texto bíblico, mesmo quando o alvo dessas críticas é o caráter historicamente condicionado do próprio Paulo. Nenhum discurso é capaz de esgotar aquilo de que Jesus nos libertou ou as implicações da vida, morte e irradiação de Jesus para a nossa postura e nossa disposição cultural em cada momento da história; o Apóstolo seria o primeiro a concordar.

Paulo nos ensina não apenas que a elucidação de Jesus não alcança sua consumação no discurso de Paulo, mas que toda palavra, sendo em alguma medida proferida pela carne, será incapaz de adequadamente representar as implicações do reino, porque a carne é historicamente condicionada. Só o espírito, que sopra onde quer, poderá infundir na compreensão contemporânea da boa nova a suficiente graça. A letra mata, mas o espírito confere vida. O reino não consiste na palavra, cujo significado qualquer um pode sequestrar, mas na pura e intangível e subversiva e cavalheiresca e gentilíssima e inextinguivelmente generosa Intenção que é seu poder.

Nos primeiros séculos alguns cristãos chegaram à conclusão que para sobreviver o cristianismo requeria incessante defesa diante de ideias que competiam com ele pela primazia, e se tornaram por essa razão apologistas/defensores. Nas últimas décadas alguns cristãos chegaram à conclusão que para que a pérola de Jesus possa ser apreciada em sua pureza e singularidade, o próprio cristianismo não deve estar imune a críticas e ataques de dentro e de fora.

Os primeiros achavam que ser como Paulo é tornar-se argumentador como ele; os últimos, que ser como Paulo é aprender com ele a exaltar a singularidade de Jesus em detrimento de todo o resto. O que confirma a validade do reino não são as muralhas de discurso que os articulados levantam para protegê-lo, mas a inargumentável irradiação de Jesus que despejam no mundo os menores de seus discípulos. Importa que Jesus cresça e que o cristianismo – abstração que Paulo provavelmente não reconheceria – diminua.

Paulo Brabo, em A Bacia das Almas.

Reza brava

fonte: Charges do Benett

nada confortável usar a tag "humor"... #puto

4.5.10

Cor sim, cor não (8)

Mulher diz ter engravidado após assistir a filme pornô em 3D

O soldado Erick Jhonson teve uma grande surpresa ao voltar para casa, um ano depois de servir em uma base militar no Iraque: A mulher o esperava com um bebê. Segundo o site Virgula, Jennifer Stewart, de 38 anos, disse a ele que a criança foi concebida enquanto ela assistia a um filme pornô em 3D.

Ela contou não costuma assistir a esse tipo de filme e que foi a um cinema com as amigas em Nova York para ver como ficavam os efeitos em 3D. O casal americano é branco, e a criança é negra e, de acordo com a mulher, se parece com o ator do filme. "Um mês depois de ver o filme eu comecei a sentir enjôos e o resultado está aí. Vou processar o cinema e os produtores. Ainda bem que meu marido acreditou em mim. Meu casamento podia estar em risco. Mas ele sabe que eu sou fiel", disse.

"Não vejo porque desconfiar dela", afirmou Erick. "Os filmes em 3D são muito reais. Com a tecnologia de hoje tudo é possível".

fonte: Diário de Canoas
dica do Ricardo Duarte

já que o Kleber acabou c/ a alegria (hehe) na área de comentários, aí vão as outras manchetes do Sensacionalista.

- Pochete ainda é o anticoncepcional mais eficaz, diz OMS
- Série Crepúsculo terá Saci Pererê
- Produtores de amendoim protestam contra a quebra de patente do Viagra
- Empresa lança spray com cheiro de fezes para adolescente disfarçar no banheiro

Governador do Texas diz que vazamento de petróleo é "ato de Deus"

O governador do Texas, Rick Perry, disse hoje que o vazamento de petróleo no Golfo do México é um "ato de Deus" e reforçou que não será inteligente especular a razão da explosão na plataforma.

Segundo ele, a expressão "ato de Deus", que utilizou pela primeira vez na segunda-feira, quer dizer o mesmo que "ninguém sabe o que aconteceu".

O poço subterrâneo joga nas ao redor de 800 mil litros diários de petróleo, equivalente a cerca de 5 mil barris de petróleo, segundo os números oficiais.

"Se a definição de 'ato de Deus' for olhada, a usamos em termos legais durante muito tempo neste estado", disse Perry no Capitólio do Texas, na cidade de Austin.

"Ninguém sabe o que aconteceu e disse em meu discurso que há um montão de especulações. Pode ter sido um ato de Deus", ressaltou o governador.

fonte: UOL
dica do Chicco Sal

Bando de idiotas egoístas

Cara, somos um bando de idiotas egoístas! Vejo acúmulo de riqueza por toda parte. O livro Atlas Deu de Ombros, o verdadeiro evangelho do interesse próprio escrito por Ayn Rand, vende mais no site da Amazon que A Audácia da Esperança, livro que definiu a trajetória de Barack Obama. E mais, a confiança nas instituições que tradicionalmente espera-se que apóiem e incentivem a filantropia e seu equivalente do mal, a redistribuição – ou seja, o governo, as ONGS e a Igreja - parece ter atingido um recorde negativo.

Acrescente a isso o fato de que uma pesquisa recente do Pew Research Center constatou que os Milenais (pessoas entre 18 e 29 anos, cujas vidas foram inteiramente moldadas pela tecnologia), talvez sejam a geração menos religiosa da história. Cerca de 26% deles afirma não ter nenhuma tipo de ligação com a igreja.

Do ponto de vista filantrópico, isso pode parecer ruim: americanos tendem a dar duas vezes mais para as igrejas do que para a “caridade secular”. Mas essas mesmas pessoas enviam dezenas de milhões de dólares para vítimas de terremotos em terras distantes através de mensagens que autorizam a cobrança da doação na sua conta de celular.

Para esta nova geração de doadores, cultura pop, discurso público, mídias sociais e a caridade percorrem a mesma trilha. Nela, velocidade é algo bom, mas a ganância não é. Como isso ocorre?
Parece que fomos feitos para isso. Nossos cérebros liberam doses de dopamina que parecem nos dar os parabéns quando temos um comportamento altruísta – algo que somos impelidos a fazer no instante que testemunhamos algo terrível.

Melissa Brown, diretora associada de pesquisa do Centro de Filantropia da Universidade de Indiana, chama isso de nossa "resposta altruísta imediata" (RAI). Contudo, ela acrescenta que os impulsos da RAI são facilmente anulados pela demora: "A Geração X e os Milenais não querem passar pela dificuldade de digitar um número de cartão de crédito de 16 dígitos para fazer uma doação de 25 dólares".

Felizmente, agora temos ferramentas digitais que acompanham com rapidez suficiente o nosso “gatilho” de empatia inata. Quer ajudar? Envie uma mensagem de texto custando alguns dólares para um determinado número e, de repente, você é parte da solução. Isso, sabemos agora, faz-nos sentir bem no nível neuroquímico. De fato, pode-se facilmente imaginar os avanços sócio-tecnológico nos unindo em uma espécie de superorganismo descentralizado - a matriz nervosa da pan-humanidade que detecta onde dói e envia ajuda em tempo real. Lembra da árvore das almas, feita de fibra ótica, do filme Avatar? Muito bem, meu irmão azul: ela já existe, e está brotando do seu telefone ou smartphone.
Aproveitar esse altruísmo neurobiológicos pode mesmo gerar mudanças reais e duradouras no lugar mais necessário: shows beneficentes promovidos por celebridades. Pense nisso: no mesmo dia em que soubemos do terremoto que atingiu o Haiti, o músico haitiano Wyclef Jean pediu doações pelo seu Twitter. Milhões de pessoas agiram imediata e apaixonadamente.

No momento que os shows beneficentes com os rappers P. Diddy e Pharrell começaram a acontecer, sentimos impulsos altruístas tardios e parecia algo forçado – ao menos para aqueles que reagiram à crise em tempo real. Mais eficaz ainda é a técnica empregada por Alicia Keys, que apresenta imagens de crianças carentes em seus shows. Em seguida, pipocam flashes com um número para doação por celular, satisfazendo a RAI de seus fãs. Pop + tecnologia = ajuda.
Naturalmente, esse altruísmo dependente de impulso tem suas desvantagens. Por um lado, essa dependência de estímulo faz com que ele não dure muito tempo, algo fundamental para a sobrevivência da maioria das organizações de caridade. Também significa que estamos sujeitos "aos caprichos da próxima blitz de mídia", disse Brown.

Sem as imagens horríveis e a sensação visceral de testemunhar as catástrofes em tempo real, as preocupações se tornam apenas imediatistas. (Alterações climáticas? Reformas no mercado? Desculpe - é como tentar ficar chapado com orégano) Mas se o que tem sido chamado sentimentalmente de nossa “humanidade comum", não passa de uma sensação neural com um prazo de validade medido em nanosegundos. E daí? Pelo menos agora temos a tecnologia para explorar isso. Talvez se Atlas tivesse um telefone celular, ele não daria os ombros. Refletiria sobre mandar seis dólares para a Cruz Vermelha.

Scott Brown, na revista Wired.

O deafio é descobrir qual a relação entre o afastamento da igreja e o aumento do interesse na caridade.

"De igreja eu não quero mais saber... por enquanto"



Danilo Gentili fala sobre o tempo em que era evangélico da igreja Batista. O papo rolou no ano passado no UOL.
dica do Marcos Florentino

Qualquer coincidência é mera semelhança



Faça o seguinte exercício: Troque "Bob" por alguma nova celebridade gospel e veja se falta algum produto com o nome do seu ídolo gospel.

Como as nossas mães

Por que as pessoas repetem os erros das suas famílias?

Quando se trata de família, acho que cada um de nós carrega um tipo de software.

Se você cresceu numa família com pais que se gostam e se respeitam, ganhou de brinde um software que ajuda a ficar casado. Se cresceu em meio a berros e as lágrimas, ou se num momento qualquer seus pais cansaram de brigar e se separaram, é provável que traga consigo um software menos útil para a manutenção da família.

Como tudo que eu escrevo nesta coluna, essa é apenas uma impressão pessoal sem valor científico. Mas faz algum sentido.

Os valores e atitudes condizentes com a família são produzidos e repassados naturalmente em uma casa feliz – e o inverso acontece com famílias desestruturadas. São duas culturas, dois legados, dois softwares. Algo que a gente recebe, carrega e, frequentemente, reproduz.

É sobre isso que eu queria falar.

No fim de semana, vi no cinema um lindo filme brasileiro, Sonhos Roubados. Ele conta a história de três meninas que se prostituem.

Elas nasceram pobres, na favela, em famílias precárias. Uma é criada pelo tio que abusa dela sexualmente. Outra é expulsa de casa aos 16 anos. A terceira tem 17 e já cuida de uma filha. Nenhuma delas tem pai. As três são filhas de mulheres prostituídas. As três repetem o mesmo caminho.

O filme baseia-se em personagens reais extraídos do livro reportagem de Eliane Trindade, As Meninas da Esquina, publicado pela Editora Record. Um livro tocante deu origem a um filme comovente. E verdadeiro.

A história dessas meninas me fez pensar na questão das famílias – no software que a gente carrega – e na vocação perversa que temos de reproduzir os erros dos nossos pais. Leia +.

Ivan Martins, no site da Época.

Só um leva o prêmio

Reunião dos jogadores do Santos antes da final



Roberto Brum cita p/ os companheiros um trecho da carta de Paulo aos Coríntios momentos antes de o time entrar em campo. No YouTube, alguns curtiram e outros disseram que ele "falou muito e jogou pouco".
dica do Isaías de Carvalho

Que falta de sacanagem!

Primeiro vamos ao vídeo que inspirou este post, volto logo em seguida:



Isso que você acabou de assistir (ou que já havia assistido em algum outro lugar) virou hit no You Tube, Trending Topic no Twitter e sensação na internet, merecendo os seus 5 minutos de fama. Sim, porque nesse mundo virtual de celebridades efervecentes, os 15 minutos foram diminuídos para 5, caso contrário não caberia todo mundo.

Vou fazer uma pausa pra você poder parar de rir de tanta coisa ridícula junta. Pronto, melhor? Então vamos falar o mais próximo de "sério" que é possível sobre esses pré-adolescentes e adolescentes de hoje em dia.

Já dizia Nelson Rodrigues que o jovem tem "todos os defeitos do adulto e mais um: o da imaturidade". Concordo com ele e acrescento: alguns adultos continuam adolescentes mesmo depois de velhos.

Mas eles não são o assunto, o assunto hoje são os adolescentes propriamente ditos, esta geração tão bem representada nesse vídeo. Já tive essa idade e quem me lê, se não morrer antes ou se não estiver me acompanhando através de uma sessão espírita, também já teve ou terá. Lá pelos 12, 13 anos começamos a descobrir o mundo. Tudo é novidade, portas, janelas e zíperes começam a se abrir à nossa frente e, na ânsia pela liberdade necessária para tantas descobertas, viramos pequenos e insuportáveis rebeldes. Era assim no tempo dos nossos avós, foi durante o nosso tempo e assim será enquanto o sol brilhar.

Curtimos ouvir bandas de rock no último volume, nos trancamos no quarto, sofremos paixonites, só andamos em turma, tudo isso é comum, o que não é comum é a imaturidade extrema, a idiotice estratosférica, o linguajar de silvícola e a comunicação escrita digna de babuínos treinados que essa "galera" atual exibe com o orgulho de uma besta quadrada babando sua saliva asinina.
Escrevem como imbecis, comportam-se como imbecis e nem pra demonstrar rebeldia conseguem sair do circuito MTV. Podem me chamar de saudosista, podem falar o que bem entenderem, mas a turma que foi adolescente junto comigo tinha sim, ídolos roqueiros, enchia salas de espetáculo, andava atrás deles, mas era diferente.

Basta pegar uma letra, qualquer letra de qualquer música, da Legião Urbana, Plebe Rude, Camisa de Vênus, Paralamas do Sucesso, Titãs, Ira! e comparar com essas bandinhas cultuadas agora como Restart, NX Zero, Hori e o escambau, e teremos quase certeza que as mulheres grávidas de 1995 pra cá sofreram os efeitos de algum tipo de radiação. Leia +.

Marcos Vinícius, no blog Contra a Correnteza.

acrescentando parênteses ao que já dizia Renato Russo: "vamos celebrar a estupidez (adolescente) humana..."

Explosão (do) gospel

Desde que o movimento pentecostal brasileiro tornou-se fenômeno de massa, no último quarto do século 20, especialistas das mais diversas áreas têm se debruçado sobre a Igreja Evangélica com lupas de pesquisador. O espantoso crescimento do segmento, que pulou de um traço estatístico para a posição de segundo maior grupo religioso do país, tem sido discutido e explicado de muitas maneiras – quase todas, diga-se de passagem, incompletas ou mesmo parciais. Por isso, trabalhos como o da professora Magali do Nascimento Cunha ganham relevância. Jornalista, doutora em Ciências de Comunicação e mestre em Memória Social e Documento, ela é docente em diversos cursos da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista da Universidade Metodista de São Paulo e atua ainda como palestrante e conferencista. Mas observa o cenário evangélico nacional com ainda mais conhecimento de causa, já que é membro da Igreja Metodista do Brasil e do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI).

Ninguém pense, contudo, que Magali faz algum tipo de concessão ao corporativismo. Ao contrário – a pesquisadora não poupa as críticas que julga necessárias à Igreja contemporânea. No seu mais recente livro, A explosão gospel – Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil (Mauad Editora), Magali constrói uma tese segundo a qual esse movimento chamado gospel fundamenta-se não apenas na lógica do mercado, mas também numa série de novos comportamentos e maneiras de enxergar e praticar o Evangelho. “Vivemos o surgimento de uma cultura religiosa nova”, afirma a professora. Segundo ela, a explosão gospel criou tantas demandas que afetou até mesmo a teologia cristã deste século 21. Entender este multifacetado universo de fé e todos os seus desdobramentos talvez seja tarefa para gerações. Mas nesta entrevista, Magali Cunha aponta alguns caminhos.

CRISTIANISMO HOJE
Como a senhora define a cultura gospel?

MAGALI DO NASCIMENTO CUNHA – Vivemos o surgimento de uma cultura religiosa nova, um jeito de ser diferente daquele construído pelos evangélicos brasileiros ao longo de sua história. Novos elementos foram adicionados como resposta ao tempo presente, que é fortemente marcado pelas culturas da mídia e do mercado, e pelo crescimento de novos movimentos evangélicos, principalmente o pentecostalismo. O movimento musical chamado gospel resultou deste processo sócio-religioso e abriu caminho para outras expressões. Isso quer dizer que testemunhamos uma ampliação, sem precedentes, do mercado religioso e de formas religiosas mercadológicas. Há também uma relativização da negação do mundo, tão cara aos evangélicos brasileiros – o corpo é valorizado, assim como a diversão. Com isso, temos uma nova cultura experimentada, um novo modo de ser evangélico: privilégio à expressão musical, envolvimento no mercado e espaço para o lazer e o entretenimento.

O termo “gospel” não é abrangente demais para abrigar tantos elementos e manifestações?

Na verdade, podemos dizer que as diferenças que existem entre os grupos evangélicos estão bastante “sufocadas” por essa forma cultural. Uso o termo “gospel” para definir esse modo de vida porque ele emerge do fenômeno que ganhou corpo nos anos 90 – o movimento musical que detonou um processo e configurou algo muito maior. Surgiu uma forma cultural, um modo de vida gospel. Ele não é uma expressão organizada, delimitada; mas resulta do cruzamento de discursos, atitudes e comportamentos entre si e com a realidade sociopolítica e histórica.

Mas existem traços comuns entre todas essas manifestações?

Há, principalmente, três elementos. Em primeiro lugar, a busca de modernidade e inserção dos evangélicos na lógica social da tecnologia, da mídia, do mercado e da política. Numa segunda perspectiva, tivemos as transformações na forma de cultuar e na ética de costumes de um significativo número de igrejas. Veja que atualmente não é mais possível identificar o que é um culto batista, ou um culto metodista, ou um culto presbiteriano. Identificamos, em nossas pesquisas, uma só forma de cultuar com as mesmas características. E, em terceiro lugar, um discurso comum que privilegia temas como “vitória” e “poder”, com ênfase no aqui e agora, bem diferente da tradição evangélica, cuja pregação privilegiava temas como o céu e a segunda vinda de Cristo como compensação pelos sofrimentos do presente. Essa produção de cultura alcançou uma amplitude que perpassa, senão todas, a grande maioria das igrejas e denominações evangélicas brasileiras.

Essa nova cultura gospel tem espaço para a ética cristã?

Vivemos hoje uma forte crise de ética cristã quando privilegiamos um modo de ser baseado no “eu” e na experiência. Isso é totalmente incompatível com o Evangelho. E a coisa se agrava quando aprendemos que ser cristão é consumir bens e serviços religiosos e divertir-se não como mera assimilação da cultura do mercado, mas como expressão religiosa. Quer dizer, a cultura gospel permitiu aos evangélicos brasileiros a inserção de elementos profanos na forma de viver sua fé e de relacionar-se com o sagrado.

Qual a crítica que a senhora faz ao uso que os evangélicos têm feito da mídia no Brasil?

A mídia evangélica é extremamente comercial. Ela reproduz a lógica da mídia secular e não faz diferença no meio. É diferente de mídias cristãs de outros países, que produzem documentários, lideram campanhas de cunho social, exibem mensagens bastante criativas relacionadas ao calendário cristão. Ainda não assisti a nenhuma programação desta natureza em nosso país. O programa mais criativo que assisti nos últimos tempos saiu do ar – era o 25ª hora, da Igreja Universal, que debatia temas da conjuntura com especialistas e pessoas cristãs que os relacionavam ao desafio do Evangelho. Os poucos programas de debates nas rádios ou TVs evangélicas de hoje são apenas doutrinadores do grupo que os lidera. O debate já tem conclusão antes de terminar. O tom evangelístico, de buscar a adesão de novos fiéis à proposta evangélica, é coisa do passado na mídia. Os programas não são mais dirigidos aos não-cristãos, mas sim a quem é crente, ligado a qualquer igreja, para receber doutrinação que corresponde ao discurso da cultura gospel e as ofertas dos produtos de quem lidera aquele veículo. A divulgação dos locais de reuniões públicas dos grupos condutores da programação é apenas um apêndice à veiculação massiva de conteúdo musical, já que o mercado fonográfico do segmento é uma força. Os demais aspectos da programação – debates, sessões de oração, estudos e sermões – não têm aquele cunho proselitista clássico, mas é carregado de ênfase doutrinária para conquistar novos espectadores e consumidores para os produtos oferecidos.

Leia a estrevista na íntegra aqui

Fonte: Cristianismo Hoje

Fica a dúvida, é explosão ou já tá virando implosão?

O império de (P)Edir Macedo (90)

O TJ-SP (Tribunal de Justiça) de São Paulo trancou ação penal contra Veríssimo de Jesus, integrante da Igreja Universal do Reino de Deus, acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Na ação, que está em segredo de justiça, outros nove membros da igreja, entre eles o bispo Edir Macedo também são processados.

A decisão, tomada pela 16ª Câmara de Direito Criminal do TJ em março e divulgado agora, já foi comunicada ao Ministério Público, que analisa se irá recorrer.

A ação foi trancada porque o tribunal entendeu que a denúncia não evidenciou a participação do acusado no esquema. Segundo os juízes, ele não pode ser acusado apenas por ter sido diretor da igreja no período investigado.

O advogado Daniel Bialski, que defende Jesus, afirmou que a decisão pode ajudar os outros envolvidos. "Os motivos que levaram o tribunal a trancar a ação penal em relação a Veríssimo aproveitam a todos os outros", disse o advogado que também defende João Luís Dutra Leite.

Em agosto do ano passado, a 9ª Vara Criminal de São Paulo aceitou a denúncia contra os integrantes da Universal e determinou o segredo de justiça na ação.

O Ministério Público acusa Edir Macedo e os demais envolvidos de usarem a Igreja Universal para a prática de fraudes em detrimento da própria igreja e de inúmeros fiéis. A defesa da igreja sempre negou as acusações.

Segundo o Ministério Público, a movimentação suspeita da Universal somou R$ 4 bilhões de 2003 a 2008.

Além de Jesus e Edir Macedo, foram denunciados Alba Maria da Costa, Edilson da Conceição Gonzales, Honorilton Gonçalves da Costa, Jerônimo Alves Ferreira, João Batista Ramos da Silva, João Luís Dutra Leite, Maurício Albuquerque e Silva e Osvaldo Scriorilli.

fonte: Folha Online

3.5.10

Gênios do marketing (193)

Loja lança sabonete com aroma de bacon
  Divulgação
Já se imaginou saindo de um banho com cheiro de bacon? O pessoal da loja online ThinkGeek resolveu aderir à brincadeira e lançou em seu repertório de produtos o Bacon Soap, um sabonete aromatizado com cheiro de bacon. Para os fabricantes, com o produto o usuário pode eliminar todos os micróbios e bactérias e ainda sair com o delicioso aroma da gordura de porco. Vem em uma embalagem retrô de lata e custa R$ 10.

fonte: Pequenas empresas & Grandes negócios

palmeirense desde o berço, minha resposta é "não, obrigado". =)

Modelo condenado

"Tendo sido um executivo sênior em algumas das maiores corporações dos Estados Unidos, estou convencido de que este model está definitivamente condenado. Uma entidade que dura para sempre e cresce para sempre é simplesmente impossível e idiota, de qualquer forma. É um desperdício de recursos. A sociedade merece um modelo melhor para a organização e implantação de recursos para prover produtos e serviços."

Glen Edens, antigo Vice-Presidente Sênior e Diretor na Sun Microsystems Laboratories, Cientista Chefe na Hewlett Packard, em O Impacto da Internet nas Instituições no Futuro.

Ditadores desesperados

Castro, Ahmadinejad e Chávez, na montagem: a encenação divertida reproduz o que os tiranetes sentem, mas não mostram

Campanhas publicitárias costumam ser rápidas, eficazes e fugazes. Passou, acabou. Há aquelas, porém, que transcendem o efeito momentâneo e vão ficando mais impactantes com o tempo. É claro que um tema monumental como a liberdade de expressão ajudou a tornar memorável a campanha Ditadores Medrosos, lançada há um ano pela agência Ogilvy & Mather, de Frankfurt, para a Sociedade Internacional para os Direitos Humanos, organização não governamental alemã criada em 1972 para "atuar contra as injustiças por trás da Cortina de Ferro".

Felizmente para todos, a cortina de ferro, expressão churchilliana que englobava a União Soviética e seus satélites, se foi, mas os abusos contra os direitos fundamentais pululam em outras partes. Daí a premiada campanha mostrando três conhecidos donos da verdade apavorados diante de um rato-mouse de computador.

Raúl Castro, de Cuba, Mahmoud Ahmadinejad, do Irã, e Hugo Chávez, da Venezuela, erguem o pezinho, sobem na mesa e fazem cara de pânico diante do pequeno objeto na ponta de um fio que traz embutida a praga de sua existência – informação à vontade. Era assim em 2008, quando a campanha ficou pronta, era assim em maio de 2009, quando ganhou um Clio, o maior prêmio da propaganda, é assim muito mais hoje em dia, quando Castro, Ahmadinejad, Chávez e correlatos oprimem seus cidadãos, perseguem os que ousam confrontá-los, ofendem o senso de justiça e liberdade de toda a humanidade e parecem inamovíveis.

As fotos da campanha foram tiradas em cenários montados na prefeitura da cidade de Wuppertal, um prédio do século XIX em estilo eclético. Foram usados tanto sósias como dublês de corpo, fazendo gestos e expressões faciais. Por fim, no computador as imagens foram ajustadas a fotos originais dos três tiranetes, para ficarem mais naturais. Chávez e Raúl trajam roupas habituais, mas o falso Ahmadinejad aparece todo de branco, como se a qualquer momento fosse cantar um bolerão.

Segundo profissionais que participaram da campanha, o mais difícil foi encontrar fotos dos três tiranetes que se aproximassem de um rosto assustado – déspotas, pela própria natureza, são bons em insuflar medo, e não em exibi-lo, até aquele momento em que a maré da história dá uma virada e... todo mundo sabe como acaba. Será que os poderosos com medo do ratinho que ruge ainda virarão pôster?

Fonte: Veja

Nota dez (45)

Cartoon Network, o salvador de brinquedos

Toy Soldier Final from Daniel Xavier on Vimeo.

Se uma criança não perdoa seus brinquedos, só uma coisa pode salvá-los.

A criação é do próprio Cartoon Network em Atlanta, com produção da brasileira Animatório/Vetor Zero.

Carlos Merigo, no Brainstorm9.
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