24.10.09
A vida é tão rara…
‘Eu nunca vou me cansar de água de coco, nascer do sol, pôr do sol, canto de passarinho, cheiro de mato molhado de chuva em dia quente, café recém coado, banana com queijo, água de moringa, dar risada, cachoeira, ler, ler, ler, ler, escrever, ler, ouvir Mozart, ouvir Bach, ouvir Chopin, correr com tênis macio, espirrar de manhã.Nunca vou me cansar de falar do meu pai, do meu avô, da minha professora predileta, da máquina de escrever dourada do meu antigo pediatra, dos amigos que amo, dos meus filhos. Nunca vou me cansar de fazer cafuné. Nunca vou me cansar de receber cafuné, de massagem no pé, de ouvir histórias à luz do abajur de noite até dormir. Não vou me cansar de ver desenho animado bonitinho, de ir a museu, do cheiro de pãozinho assado, de guaraná, de biscoito maizena.
Nunca vou me cansar do cheiro de sabonete que fica depois do banho, do barulho da chuva e do trovão, do choro meio miado de um bebê recém nascido. Eu nunca vou me cansar de Deus, porque Ele nunca se cansa de mim. Eu nunca vou me cansar da vida, e só irei embora quando Deus estiver com uma saudade louca e sentir ciúmes de mim. Aí eu nunca mais vou sair dos braços d’Ele.’
Helena Beatriz Pacitti
Então, é natal?
O que me alivia é saber que eu não sou a única. A falta de tempo é mesmo o mal da nossa época. Eu falo com a minha mãe entre um farol e outro, leio enquanto almoço, trabalho enquanto estou dormindo, namoro no tempo de um café (expresso). Por isso resolvi escrever essa carta de desabafo a você, Papai Noel. Desculpe a sinceridade, mas dá para largar a coxa de frango, subir no trenó e acelerar esse processo natalino?
Tô com pressa de fim de ano. Tô com vontade de um pouco de calma daqueles dois dias em que o mundo inteiro para pra cortar o peru, se embebedar com a família, esquecer do trabalho, procurar os presentes debaixo da árvore, ou no meu caso procurar a própria árvore. Já que a minha família nunca foi muito ligada nesse lance de tradição.
Quero que cheguem logo aqueles dois dias em que todo mundo já parou de se esmagar no shopping pra comprar presente, o panetone já está na dispensa, o trânsito está mais tranquilo e a minha avó já está fazendo bobe no cabelo.
Eu juro Papai Noel, se você adiantar o natal, eu aguento qualquer coisa: revejo pela quadragésima vez todos os filmes do Didi, a Xuxa vestida de princesa, a missa do Galo. Não precisa nem trazer presente, só um pouco de sossego já tá bom demais.
E por falar em presentes, vou aproveitar para tirar uma dúvida que eu tenho desde os cinco anos: como você faz para chegar a tempo na minha casa, com tanto pacote para entregar pelo mundo? Se por acaso minha teoria de que você controla o tempo se confirmar, me empresta o seu relógio dois minutinhos?
Ana Reber, no Blônicas.
Não me faça promessas
Há poder em suas palavras
Aqui está a orientação de Deus a respeito do que devemos fazer quando “ouvirmos dizer” alguma coisa: inquirir, investigar e perguntar com diligência. Essa é a maneira como fazemos a diferença entre o fato e a versão, entre a verdade e o boato. Quando alguém comenta “ouvi dizer”, devemos perguntar: Quem disse? Quando disse? Para quem disse? Por que disse? Para que disse? E também perguntar a quem traz a informação: Por que você está me contando isso?
Entre o “ouvi dizer” e a verdade dos fatos há distâncias que podem e devem ser encurtadas pelo correto trato das informações. Entre os extremos de “varrer coisas para debaixo do tapete”, esconder, fingir que não existem, e “pendurar a roupa suja no varal”, expor publicamente o que é íntimo e privado, está a recomendação bíblica, a saber, a busca pela verdade.
Boatos e versões podem destruir pessoas, famílias, comunidades, cidades e nações. Os relacionamentos se fundamentam nas palavras: a verdade gera vida, a mentira gera morte. O sábio Salomão ensinou que palavras são como “espada penetrante” [Provérbios 12.18], e que “a morte e a vida estão no poder da língua” [18.21]. Não foi sem razão, portanto, que Jesus advertiu que “de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo... porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” [Mateus 12.36,37].
Isso faz lembrar aquela história quando um rapaz procurou o filósofo Sócrates e disse que precisava contar-lhe algo. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar dos outros é um fato? Caso tenha ouvido contar, a coisa deve morrer aí mesmo.
- Mas suponhamos que seja verdade. Deve então passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a fama do próximo?
- Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o planeta? - arremata Sócrates - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, você e seu irmão nos beneficiaremos. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e levar discórdia entre irmãos.
Talvez o apóstolo Paulo conhecesse essa história. Suas recomendações são igualmente valiosas: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (isso falai)” [Filipenses 4.8].
Ed René Kivitz
Loja de colchões
A loja de artigos esportivos tem as paredes forradas por fotos de jovens correndo, escalando montanhas, remando canoas. O supermercado exibe cartazes com casais brindando, crianças babando sorvete, velhinhos comendo mamão. A confecção da esquina expõe as roupas na vitrine, em manequins, como se fosse uma turma de amigos, a contemplar a paisagem. Todo o comércio se esmera em criar um climinha em torno do seu produto, em imitar os ambientes e situações em que ele será usado: só as lojas de colchão é que não. Nesses cubos brancos, banhados a luz fria, os colchões são expostos nus, sem direito sequer a lençol, sobre camas em que ninguém dormiu nem dormirá – e isso tudo me deixa triste como o diabo.
É o colchão, não o cachorro, o melhor amigo do homem. Do colchão viemos, ao colchão voltaremos, senão na última de nossas noites, aquela que não verá aurora, ao menos ao fim de cada dia, quando, esgotados pela vigília e purificados pelo banho, sonhamos com mulheres nuas e elefantes alados - ou elefantes nus e mulheres aladas: nunca se sabe o que pode acontecer num colchão, depois que apagam-se as luzes.
O colchão é o locus do sono, do sonho, do sexo, é um bom companheiro, ninguém pode negar: por que então, ó Deus, suas lojas mais parecem consultórios dentários, templos calvinistas? Não sei. Andei pensando umas coisas aí. Talvez a intimidade entre o colchão e seu dono seja tanta que impossibilite uma ambientação verossímil. Um decorador que tentasse criar um climinha acabaria transformando o estabelecimento num sex shop ou no quarto de um estranho - e nada nos é menos íntimo do que a intimidade alheia. Daí que as lojas ficam com essa pinta de tapperware gigante, onde os colchões, pavões sem plumas, aguardam seus futuros donos em silêncio, exalando antiácaro.
Os futuros donos andam por entre as camas, apertando timidamente a espuma. Um ou outro, mais ousado, senta na beiradinha. O vendedor incentiva: “vai em frente, deita, sente as molas! E o revestimento? 100% algodão egípcio!”. O cliente sorri amarelo, não quer deitar, não quer que saibam como, de noite, sonha com mulheres nuas, elefantes alados, ou vice-versa. Não vê a hora de adotar um colchão, leva-lo dali e lhe dar casa, cama, roupa lavada.
No mundo todo é assim. Já vi lojas de colchões em Girona, interior da Catalunha, na avenida Xietu, zona sul de Xangai, em Poughkeepsie, norte de Nova York: não muda. Câmaras criogênicas, como aquelas em que os astronautas aguardam, congelados, a longa viagem de volta para casa, nos filmes de ficção científica. É a vida, sem vida. Talvez só os bares de strip e as praças de alimentação sejam lugares mais tristes do que a loja de colchões. Mas só talvez.
Pra começar o dia bem
23.10.09
Salve o tricolor paulista (60)
Contra ratos, mosquitos e baratas
Você foi de esquerda por um tempo e na peça você fala sobre o PT. Como você avalia a situação do PT hoje?
Eu acho o PT a maior decepção que o Brasil já teve. Todos nós depositamos esperanças na ascensão do Lula, um operário, sindicalista, trabalhador, simples, inteligente, grande negociador. E o PT, esse partido que não deixava passar nada, que primava pela excelência da ética e da moral pública. Nós achávamos que ia começar um novo momento e logo teve o mensalão, que foi uma queda absoluta. Nunca estivemos tão péssimos. É uma decepção até para o próprio PT. Há pesquisas que mostram que os petistas estão desencantados com o partido. Deu tudo errado.
E como você vê a saída da Marina Silva do PT?
A Marina é uma moça muito bem formada, que tem uma biografia. O Lula não pode dizer para a Marina que ele veio do nada, porque ela veio de um seringal, analfabeta. Quando tinha alguém doente na família tinha que caminhar por três dias. Alfabetizou a irmã, se construiu de uma forma que seria impossível de acontecer. É uma pessoa íntegra. O fato de a Marina se afastar é uma dica, um diagnóstico de que as coisas andam mal.
Você acredita que a política no Brasil ainda tem solução? O que precisa ser feito?
Depende só da sociedade. A sociedade tem que dar uma solução definida. Tem o exemplo das mulheres no Irã, numa sociedade repressora, muito religiosa, elas se organizaram através da internet e construíram uma oposição à ditadura muito forte. As mulheres no Brasil deviam tomar frente, já que os homens não estão dando conta, e fazer denúncias através desse meio democrático que é a internet. Nós falamos muito mal do senado que é realmente uma vergonha, mas afinal fomos nós que votamos nessa gente. A responsabilidade é nossa. Eu acredito que a sociedade precisa de organizar e tomar medidas drásticas. Fazer uma dedetização.
trecho de entrevista do ator Juca de Oliveira publicada na GAZETA DO POVO.
Homens são de Marte (138)
Os homens realmente perdem a cabeça quando estão na presença de uma mulher linda. É o que indica um estudo feito na Holanda pela Universidade de Radhound, publicado no "Journal of Experimental Psychology". A explicação é simples, segundo os pesquisadores. Como os homens passam a gastar a maior parte da função cerebral para impressionar a mulher, eles acabam ficando com mais dificuldade para soletrar, somar ou até mesmo falar coisas inteligentes em uma conversa casual.
A pesquisa, feita com voluntários, foi dividida em duas etapas. Na primeira, os homens eram submetidos a testes de linguagem e tinham que soletrar palavras o mais rápido possível. Após esta etapa o teste era interrompido, os participantes eram apresentados a uma mulher bonita e tinham que passar cerca de 7 minutos conversando com ela. Depois, voltavam a fazer os mesmos testes.
Os pesquisadores descobriram que, após o bate-papo, os erros nos testes aumentavam e a pontuação dos participantes chegava a ser 30% mais baixa. O mesmo teste - com um homem bonito - foi aplicado em voluntárias do sexo feminino. Ao contrário deles, elas não tiveram queda na pontuação ou na velocidade com que respondiam as perguntas.
fonte: O Globo
dica da Marília Cesar
+ um dos quase inúmeraveis quesitos que atestam a supremacia feminina... =)
Jornalismo baseado
Um jornal de Denver, no Colorado, está procurando um jornalista para escrever resenhas sobre maconha para uso medicinal. Ao ser oferecida em um blog, a vaga do Westword recebeu em poucos dias mais de 120 candidaturas.
Segundo o jornal, o "crítico de baseados" escreverá uma coluna onde dará sua avaliação sobre os diferentes locais onde pacientes com prescrição médica podem comprar marijuana e as diferentes variedades da planta disponíveis, desde as produzidas localmente até algumas, importadas, que chegam a custar US$ 100 a onça (28 g).
O uso da droga é proibido por lei federal nos EUA, mas pode ter uso medicinal para aliviar a dor em alguns Estados, entre os quais o Colorado.
"Com o número de pessoas buscando autorização para o uso medicinal de maconha crescendo mais rápido que o número de farmácias autorizadas a distribuir maconha neste Estado, soubemos que não apenas havia uma necessidade de informação crítica, mas que não haveria falta de candidatos qualificados", explicou o jornal.
O post com a proposta de emprego recebeu a primeira candidatura em cinco minutos. A ideia contou com a ajuda de matérias sobre o assunto em grandes jornais americanos como o New York Times e o Wall Street Journal.
"Todos os furos de jornalismo (do Westword) são fumaça perto da atenção que atraímos com o post procurando um crítico de farmácias de maconha", comentou a jornalista Patrícia Calhoun em um artigo.
A ideia do cargo foi do jornalista Joel Warner, que escreve sobre a indústria da maconha no Colorado. Em seus posts, ele dá dicas de onde comprar e o que comprar, e sublinha a importância de garantir a procedência da erva para não acabar aumentando, inadvertidamente, o lucro dos cartéis de droga.
Importância
O prazo para submissão das candidaturas, que só são consideradas válidas se o candidato tiver permissão para comprar a droga e usá-la medicinalmente, já terminou. Em um artigo na seu site, o jornal compilou as razões que alguns aspirantes ao cargo apresentaram em seu favor.
"Por que a maconha médica é importante para mim? Ela não apenas salvou minha vida, mas me devolveu a pessoa que eu era antes de um acidente que mudou minha vida", disse um deles. "A maconha não é apenas importante para mim; é minha vida."
Outro candidato se descreveu como um "chapado altamente capaz". "Sou seu "connoisseur" na arte de fumar maconha com credenciais impecáveis para as características do Westword.
Já outro afirmou que, "quando as farmácias se tornarem tão comuns quanto as lavanderias, as pessoas verão que o céu não está caindo sobre elas ou que as coisas não estão dando errado. Elas começarão a se questionar e desafiar os pressupostos".
"Talvez você possa fumar maconha e ter um trabalho. Talvez ela não te deixe mole. Talvez um dia possamos até ter uma discussão pública e honesta sobre isso. Sinto que os ventos da mudança estão soprando, e que quando a poeira assentar vou gostar do que verei. PS: Se desperdicei seu tempo, ou se você se sentir mais idiota por ter lido meu texto, desculpas adiantadas. Estou medicado."
fonte: Terra
Se o mar não se abrir...

Shi Liliang, 33 anos, monge de um templo budista, corre sobre a água usando seus conhecimentos de Shuishangpiao, baseado nas artes marciais chinesas. O religioso conseguiu percorrer uma distância de 18 metros em um reservatório em Quanzhou, na província de Fujian (China)
O Evangelho segundo Luiz Inácio
E o secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Dimas Lara Barbosa CNBB respondeu à Lula e não deu a outra face:
- Judas foi um discípulo de Cristo. Cristo conhece o coração das pessoas e respeita a liberdade de cada um. Agora, Cristo não fez aliança com os fariseus, com os saduceus (membros de uma seita judaica oposta aos fariseus). Pelo contrário, teve palavras muito duras para eles.
Jesus não tem dentes no país dos banguelas Do presidente Lula em entrevista à Folha: - Qualquer um que ganhar as eleições, pode ser o maior xiita deste país ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coalizão. Lula tem razão. O problema é Jesus se aliar aos romanos que exploraram sua terra, seu povo e ainda o crucificaram…
quem seria a Dilma nesse enredo de inspiração "bíblica"? =)
22.10.09
Um pouco de história
Oficialmente, este pequeno traço não existe, como dá para constatar, digitando a tecla 7 do teclado do seu computador, calculadora ou qualquer outro aparelho que possua teclado...
Vocês sabem a origem deste costume? Para responder, temos que voltar muitos séculos, aos tempos bíblicos, quando Moisés estava no Monte Sinai e lhe foram ditados os 10 mandamentos.
Em voz alta, eles foram anunciando à multidão, um por um.
Quando chegou ao Sétimo Mandamento, Moisés disse: "Não desejarás a mulher do próximo!"
Um breve silêncio...
E a multidão rompeu, gritando em coro: "Risca o sete.... risca o sete... risca o sete!"
O papagaio que falava duas línguas
Um freguês entrou na loja de animais e falou para o vendedor:
- Oi, eu queria um papagaio que fosse bem legal.
- Chegou na hora certa! - disse o vendedor. "Eu tenho um papagaio bilíngue. Se levantar a patinha direita, ele fala Inglês. Se levantar a patinha esquerda, ele fala Francês."
- E se eu levantar as duas? - o menino perguntou.
-Aí eu caio, seu imbecil! - disse o papagaio.
Três cervejas
Sempre às 20:00 hs.
Uma sexta-feira o garçom, já intrigado com aquilo, perguntou para o português:
- Desculpe minha curiosidade, mas por que o senhor toma 3 cervejas toda sexta no mesmo horário?
E ele respondeu:
- Porque tenho 2 irmãos e moramos longe uns dos outros. Assim, toda sexta, às 20:00hs, cada um entra em um bar e pede 3 cervejas. Tomamos uma por cada um de nós. É o nosso modo de manter contato e pensarmos uns nos outros...
Uma bela sexta, o português entra no bar e o garçom pergunta:
- Três cervejas como sempre?
- Não. Apenas duas.
O garçom gela ! Um dos irmãos dele morreu, pensa ele. Meio sem jeito, traz as 2 cervejas e pergunta para o homem:
- Desculpe-me amigo, mas... sempre são 3 cervejas... Aconteceu alguma coisa com algum irmão seu, qual deles morreu?
E o português:
- Não, estão todos bem... eu é que parei de beber!
Balão vermelho
O balonista lhe acena desesperadamente, consegue fazer o balão baixar ao máximo possível e grita:
- Pode me ajudar? Prometi a um amigo que me encontraria com ele às duas horas da tarde, mas já são quatro horas e nem sei onde estou. Poderia me dizer onde me encontro?
O homem da estrada responde:
- Sim! Você se encontra flutuando a uns cinco metros acima da estrada, e está a 33 graus de latitude sul e 51 graus de longitude oeste.
O balonista escuta e pergunta, com sorriso irônico:
- Você é engenheiro?
- Sim, senhor! Como descobriu?
- Simples! O que você me disse está tecnicamente correto, porém sua informação me é inútil e continuo perdido! Será que consegue uma resposta mais satisfatória?
O engenheiro raciocina por segundos e depois afirma ao balonista:
- E você é petista!
- Sim, sou filiado ao PT! Como descobriu?
- Fácil! Veja só: você subiu, sem ter a mínima noção de orientação. Não sabe o que fazer, onde está e tampouco para onde ir. Fez promessa e não tem a menor idéia de como conseguirá cumpri-la. Espera que outra pessoa resolva o seu problema, continua perdido e acha que a culpa do seu problema passou a ser minha. É petista nato.
Delirium tremens amen
- Você não tem vergonha de andar bêbado por aí caindo pelo chão?
- Quem são vocês para me julgar assim?
- Somos as irmãs de Jesus!
- Puxa, como estão conservadas!
21.10.09
Papa facilita conversão de anglicanos conservadores
Embora ambos os lados salientem que a decisão do Vaticano não irá afetar o diálogo entre as duas Igrejas, está claro que ela foi tomada em resposta ao crescente número de anglicanos que desejam mudar de religião.
Há 77 milhões de anglicanos no mundo, e nos últimos anos alguns setores estão descontentes com mudanças em sua Igreja, como a ordenação de sacerdotisas e a nomeação de bispos homossexuais.
Essa é provavelmente a medida institucional mais clara e ousada já tomada pelo Vaticano no sentido de receber anglicanos descontentes. A Igreja Anglicana surgiu em 1534, quando o rei inglês Henrique XVIII. rompeu com Roma para poder se casar novamente.
A nova estrutura permite a nomeação de líderes, em geral bispos oriundos das fileiras dos padres anglicanos solteiros, para que comandem comunidades de ex-anglicanos que se convertam ao Catolicismo e reconheçam o papa como seu líder máximo.
"Desta forma, a Constituição Apostólica visa a equilibrar, por um lado, a preocupação de preservar o válido patrimônio litúrgico e espiritual anglicano, e, por outro, a preocupação de que esses grupos e seu clero sejam integrados à Igreja Católica", disse o Vaticano.
O texto afirma que a decisão foi tomada para responder "às muitas questões que foram submetidas à Santa Sé por grupos do clero e de fiéis anglicanos em diferentes partes do mundo que desejam entrar em plena comunhão visível".
A conversão mais proeminente dos últimos tempos foi a do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, que se tornou católico depois de deixar o cargo, em 2007.
As novas regras, que entram em vigor brevemente, não afetam o celibato clerical católico, e mantém a antiga prática de permitir que um padre anglicano casado mantenha seu matrimônio caso se converta.
fonte: O Globo
dica da Cristina Danuta
Parábola sobre Deus
Uma das pessoas diz que aquela casa é habitada por um nobre, de hábitos aristocráticos e conservadores. Uma outra diz o contrário, que lá mora um operário, membro do sindicato, revolucionário. Uma terceira diz que os dois primeiros estão errados: ninguém mora na casa. Ela está vazia. Pedem a minha opinião. Eu me aproximo, eles apontam através do vidro, na direção da casa. Olho, olho, e concluo que alguma coisa deve estar errada com os meus olhos. Eu não vejo casa alguma. O que eu vejo são os reflexos do meu próprio rosto, nos vidros da vidraça...
Diz o Alberto Caeiro que pensar em Deus é desobedecer a Deus. Se Deus quisesse que pensássemos nele ele apareceria à nossa frente e diria: ‘Estou aqui!’ Mas isso nunca aconteceu. William Blake falava em ‘ver a eternidade num grão de areia...’ A eternidade se revela refletida no rio do tempo. Já tive uma paciente que achou que estava ficando louca porque viu a eternidade numa cebola cortada! Cebolas, ela já as havia cortado centenas de vezes para cozinhar. Para ela cebolas eram comestíveis. Mas, num dia como qualquer outro, ao olhar para a cebola que ela acabara de cortar, ela não viu a cebola: viu um vitral de catedral, milhares de minúsculos vidros brancos, estruturados em círculos concêntricos, onde a luz se refletia. Eu a tranqüilizei. Não estava louca. Estava poeta. Neruda escreveu sobre a cebola ‘rosa de água com escamas de cristal...’
Pessoas há que, para terem experiências místicas, fazem longas peregrinações a lugares onde anjos e seres do outro mundo aparecem. Eu, ao contrário, quando quero ter experiências místicas, vou à feira. Cebolas, tomates, pimentões, uvas, caquís e bananas me assombram mais que anjos azuis e espíritos luminosos. São entidades assombrosas. Você já olhou para elas com atenção?
Penso que Deus deve ter sido um artista brincalhão para inventar coisas tão incríveis para se comer. Penso mais: que ele foi gracioso. Deu-nos as coisas incompletas, cruas. Deixou-nos o prazer de inventar a culinária.
Místicos e poetas sabem que o Paraíso está espalhado pelo mundo - mas não conseguimos vê-lo com os olhos que temos. Somos cegos. O Zen Budismo fala da necessidade de se ‘abrir o terceiro olho’. Repentinamente a gente vê o que não via! Não se trata de ver coisas extraordinárias, anjos, aparições, espíritos, seres de um outro mundo. Trata-se de ver esse nosso mundo sob uma nova luz.
Fonte: APERITIVOS TEOLOGICOS
Passarim
Passarim
Baseado em fatos verídicos
Estava bem na mira do menino, a uns 60 graus do estilingue novo, recém feito com tiras de borracha e a forquilha amarrada ainda verde.
O menino vivia de ouvido no ar, imaginando ser um soldado a procura do inimigo, ou, vai saber, o próprio Sargento Vic Morrow da série da TV, pronto para abater seu primeiro troféu.
Aí o bem-te-vi cantou. Aquilo encheu o coração do menino, que sentia a batedeira na boca enquanto encaixava a pedrinha no couro do estilingue. A pedra saiu voando em direção ao alvo. O tiro foi certeiro… a pedra atingiu em cheio o peitinho amarelo do bicho! Mas, para surpresa do menino, o pássaro permaneceu imóvel, olhando fixamente para o caçador. A pedrinha simplesmente havia quicado nas penas e caído direto no chão, sem mesmo abalar o passarinho.
O menino, assombrado, percebeu que não havia medo no olhar do bem-te-vi. A principio teve até um pouquinho de culpa, mas aos poucos aquilo se transformou em um misto de alívio e gratidão. Em seus 12 anos de vida, sentiu pela primeira vez uma reverência à vida e a celebração da liberdade. Descobriu que a face de Deus costuma aparecer nas pequenas coisas. Aprendeu a cultivar esse sentimento.
Adulto, lembra-se da história e procura entender o que realmente aconteceu. Pensa em explicações lógicas: haveria um galho à frente que não percebera? O projétil perdera a força vibrando no ar? Sua ansiedade de caçador imaginou tudo isso?
Não. Tudo aconteceu exatamente assim. O homem conclui que não tentará achar mais nenhuma explicação. A certeza que carrega é que, naquele dia, um menino cresceu rápido para se tornar um homem de bem.'
Helena Beatriz Pacitti, outubro de 2009.
10 coisas que odeio em você
Li essa semana uma slogan bastante interessante que revela o quanto a igreja esta em baixa nos últimos tempos: ODEIO A IGREJA, NÃO JESUS!A lista abaixo relacionada é direcionada à igreja institucional, à igreja-empresarial, ao clube de entretenimento, assim falsificada e vendida ao poder temporal. Não me refiro absolutamente à igreja verdadeira, ao remanescente fiel que muitas vezes está contido nessa igreja caricata dos nossos dias.
Compartilho aqui o sentimento de inconformação de Davi quando disse a Deus: Não aborreço eu, Senhor, os que te aborrecem? E não abomino os que se levantam contra Ti? Aborreço-os com ódio consumado, para mim são inimigos de fato.
O que eu odeio em ti, igreja dos nossos tempos?
1. A TUA PRETENSÃO OSTENSIVA de tu te veres superior a tudo e a todos, e com esse orgulho besta, deixas de ser reconhecida como voz de Deus e agência do Reino no mundo. Ao contrário, deverias te afastar pra bem longe dessa vaidade luciferiana e cair em si, voltando a servir humildemente ao mundo ao qual foste enviada.
2. QUANDO INFLEXÍVEL, IMPÕES O DETESTÁVEL LEGALISMO COMO FORMA DE CAMINHADA CRISTÃ com regras insuportáveis que mantém teus membros eternamente cativos a infantilidade na fé, ao invés de conduzi-los à maturidade cristã que alcança a essencial liberdade consciente e anda maduramente nas pegadas de Jesus de Nazaré.
3. A TUA CEGUEIRA REDUCIONISTA que não discerne claramente o Reino além de tuas limitadas fronteiras, expandindo a visão para ver e aceitar outras formas de expressão, de serviço cristão, de culto e de obras que também glorificam a Deus e contribuem para a expansão do Reino na terra.
4. A TUA FORMA DE JULGAR SUMARIAMENTE as pessoas, se são merecedoras do céu ou do inferno, como se coubesse a ti essa prerrogativa divina de seleção. Deveria tu saber que essa é uma ação exclusiva de Deus.
5. A TUA DISCIPLINA CORRETIVA que sempre exclui e joga fora todo aquele que desgraçadamente tropeça por algum motivo, levando invariavelmente o “disciplinado” ao abandono, e ferido, a morrer a míngua.
6. A TUA FORMA ANTIBÍBLICA DE EVANGELIZAR, definindo prazo de mudança para as pessoas ”aceitarem Jesus”, exigindo uma conversão urgente e superficial baseada na adequação compulsória às regras de teus usos e costumes, e não na radical soberana transformação do Espírito Santo, de dentro para fora, e no livre tempo de Deus.
7. A TUA VISÃO MISSIONÁRIA/ EVANGELÍSTICA DISTORCIDA que em nome do “ide” retira as pessoas de suas áreas de convivência na sociedade onde exerciam posições estratégicas para alcançar seus semelhantes, para mantê-los circunscritos à área do templo, transformando-os em pessoas inativas ou em obreiros alienados que desconhecem o que se passa no mundo que os rodeiam.
8. O TEU ABUSO DE PODER arrastando milhares de PESSOAS SINCERAS, frágeis, crédulas, simplórias, despreparadas e desavisadas à exaustão, ao esgotamento, ao sofrimento, à decepção, e a se sentirem absolutamente usurpadas física, emocional, material e espiritualmente. Essas pobres vítimas do teu poder abusivo se tornam amargas e refratárias para o Evangelho para sempre, fechadas para qualquer possibilidade de pensarem em Deus ou em coisas relacionadas a ti.
9. A FORMA IMORAL COM QUE TEUS LÍDERES LIDAM COM AS FINANÇAS, manipulando o dinheiro que entra em teus cofres de forma irresponsável, desonesta, revelando que são subjugados pelo deus Mamon. Reproduzes pastores que amam posição, poder, e o dinheiro, tornando-os cheios de avareza e de ganância. ISSO TEM CAUSADO GRANDES ESCÂNDALOS E DANOS IRREVERSÍVEIS PARA O EVANGELHO, E TU ÉS DIRETAMENTE RESPONSÁVEL POR ISSO!
10. E por último, odeio quando MENTES, ASSEVARANDO QUE FORA DE TI, AS PESSOAS NÃO PODEM SOBREVIVER. Saiba que existem milhões de pessoas que nunca adentraram em teus átrios e mesmo assim oram, têm temor, discernimento, maturidade, ética, moral e dignidade, muitas vezes, mais apurados que teus pobres membros pretensiosos.
Sobretudo, há uma forma difícil, dolorida, mas possível, que pode mudar radicalmente esse quadro sombrio: TENS QUE PASSAR PELO PORTAL DO ARREPENDIMENTO. Como diria Jesus, Lembra-te de onde caíste e arrepende-te...
A seguir, 10 coisas que amo em você, Igreja.
Manoel, no blog Manoel dC
Essa listinha pertinente me traz à memória um "textículo" que escrevi sob o título "Por que odeio a igreja".
Movimento pequeninos da Nigéria (3)
O desafio continua... quem se habilita?
Jesus nos dias de hoje

Esta imagem acima e a que está abaixo fazem parte de uma série de imagens que expressa as parábolas de Jesus nos dias de hoje. O blog-site merece uma conferida com certeza. Clique [aqui].
fonte: blog Lion of Zion
Essa com os cegos guiando outros cegos ficou "felomenal" =P
Sobre Deus
Disseram que ele tem prazer em ver o sofrimento dos homens, tanto assim que os homens, com medo, fazem as mais absurdas promessas de sofrimento e autoflagelação para obter o seu favor. Disseram que ele se compraz em ouvir repetições sem fim de rezas, como se ele tivesse memória fraca e a reza precisasse ser repetida constantemente para que ele não se esqueça. Em nome de Deus os que se julgavam possuidores das idéias certas fizeram morrer nas fogueiras milhares de pessoas.
Mas a fonte de água cristalina ignora as indignidades que os homens lhe fizeram. Continua a jorrar água cristalina, indiferente àquilo que os homens pensam dela. Você conhece a estória do galo que cantava para fazer nascer o sol? Pois havia um galo que julgava que o sol nascia porque ele cantava. Toda madrugada batia as asas e proclamava para todas as aves do galinheiro: “Vou cantar para fazer o sol nascer”. Ato contínuo subia no poleiro, cantava e ficava esperando. Aí o sol nascia. E ele então, orgulhos, disse: “Eu não disse?”. Aconteceu, entretanto, que num belo dia o galo dormiu demais, perdeu a hora. E quando ele acordou com as risadas das aves, o sol estava brilhando no céu. Foi então que ele aprendeu que o sol nascia de qualquer forma, quer ele cantasse, que não cantasse. A partir desse dia ele começou a dormir em paz, livre da terrível responsabilidade de fazer o sol nascer.
Pois é assim com Deus. Pelo menos é assim que Jesus o descreve. Deus faz o sol nascer sobre maus e bons, e a sua chuva descer sobre justos e injustos. Assim não fiquem aflitos com minhas idéias. Se eu canto não é para fazer nascer o sol. É porque sei que o sol vai nascer independentemente do meu canto. E nem se preocupem com suas idéias . Nossas idéias sobre Deus não fazem a mínima diferença para Ele. Fazem, sim, diferença para nós. Pessoas que tem idéias terríveis sobre Deus não conseguem dormir direito, são mais suscetíveis de ter infartos e são intolerantes. Pessoas que têm idéias mansas sobre Deus dormem melhor, o coração bate tranqüilo e são tolerantes.
Fui ver o mar. Gosto do mar quando a praia está vazia da perturbação humana, Nas tardes, de manhã cedo. A areia lisa, as ondas que quebram sem parar, a espuma, o horizonte sem fim. Que grande mistério é o mar! Que cenários fantásticos estão no seu fundo, longe dos olhos! Para sempre incognoscível! Pense no mar como uma metáfora de Deus. Se tiver dificuldades leia a Cecília Meirales, Mar Absoluto. Faz tempo que, para pensar sobre Deus, eu não leio teólogos; leio os poetas. Pense em Deus como um oceano de vida e bondade que nos cerca. Romain Rolland descrevia seu sentimento religioso como um “sentimento religioso”. Mas o mar, cheio de vida, é incontrolável. Algumas pessoas têm a ilusão que é possível engarrafar Deus. Quem tem Deus engarrafado tem o poder. Como na estória de Aladim e a lâmpada mágica. Nesse Deus eu não acredito. Não tenho respeito por um Deus que se deixa engarrafar. Prefiro o mistério do mar… Algumas pessoas não gostam do que penso sobre Deus porque elas deixam de acreditar que suas garrafas religiosas contenham Deus…
Fonte: Blog do Elienai Jr.
20.10.09
+ Ciência
Já se passaram 400 anos da primeira observação de telescópio por Galileu Galilei e 150 anos da publicação de A Origem das Espécies, de Charles Darwin, e muita gente ainda parece não ter percebido. No Brasil, em particular, devido aos problemas da educação e a inclinações culturais, os conceitos não parecem ter sido assimilados; há ainda muita confusão sobre seus valores e limites. Associa-se sempre o conhecimento científico à arrogância, à falta de humildade, à vaidade de explicar “coisas maiores que nós”, como tanto se ouve dizer. Mesmo pessoas de boa formação afirmam, por exemplo, que a ciência não pode provar que Deus não existe, como se esta fosse a questão central. E assim as contribuições desde Copérnico até o Genoma ficam mal compreendidas e, pior, não se sente nelas o encantamento com a natureza que lhes é inerente. Nem mesmo todas as efemérides em livros, revistas e jornais conseguem mudar isso. [...]
Precisamos de mais mentalidade científica nas escolas, de mais fundações de amparo público e privado, de melhores museus, de mais autores de livros que não fiquem apenas no didatismo gracioso – e que vejam esse trabalho no mesmo patamar da própria pesquisa. Afinal, obras como Vida Maravilhosa, de Stephen Jay Gould, e Cosmos, de Carl Sagan, para citar apenas dois críticos do determinismo que muito me marcaram quando jovem, são o melhor caminho. Revelam a fascinante tapeçaria da natureza e nos convidam a partilhar o pouco que sabemos, independentemente de haver ou não um criador. Só assim os delírios e as calúnias poderão perder espaço para o encanto das ciências.
trecho desse texto imperdível de Daniel Piza.
vua Mauricio Serafim
Brasil será 'a grande história' de 2010, diz 'Financial Times'
Assinado pelo comentarista Michael Skapinker, o artigo compara duas visões antagônicas do país – uma negativa, na qual se sobressaem problemas de violência e desigualdade social, e uma positiva, que ressalta uma economia pujante e plena de recursos naturais.
Sem tomar partido por uma das visões, o comentarista diz que o país será "a grande história do próximo ano".
Os fundamentos de sua avaliação foram apresentados por ele em um recente encontro que reuniu jornalistas de diferentes publicações internacionais.
"O Brasil acabava de passar por uma crise financeira em boa forma. O país estava sentado em uma vasta descoberta de petróleo em alto mar. Havia testemunhado a maior abertura de capital do mercado neste ano – os US$ 8 bilhões colocados em bolsa pelo braço brasileiro do Santander. Seria também a sede de dois dos maiores eventos esportivos do mundo: a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016."
Para Skapinker, o outro lado da moeda seria a violência. "Não pude esconder certa palpitação em relação às desvantagens conhecidas do Brasil", diz ele, citando relatos e notícias de furtos, assaltos à mão armada a sequestros.
"Não vi nada disso", diz o comentarista, que recentemente fez sua primeira visita ao Brasil. "Mas dois dias após minha saída do país, enfrentamentos armados entre gangues rivais no Rio custaram pelo menos 14 vidas, incluindo as de três policiais mortos quando o helicóptero em que estavam foi abatido."
Para o comentarista, "é grande crédito do Brasil que, durante vários dias de encontros e entrevistas no Rio e em São Paulo, ninguém negou que o crime violento é uma realidade no país, e pode ter um sério impacto no seu desenvolvimento".
Já pelo lado positivo, diz Skapinker, "o Brasil é um país com imenso potencial, um povo acolhedor e diverso, excelente comida e diversas empresas de porte mundial".
"Diferentemente da China, o Brasil não tem conflitos étnicos agudos e é uma democracia partidária. Os brasileiros reclamam da corrupção de seus políticos, mas apontam que, ao contrário dos Estados Unidos, os resultados das eleições presidenciais – a próxima é em outubro de 2010 – são anunciados rapidamente."
O comentarista acrescenta que a riqueza petroleira, em um país que produz a maior parte de sua energia de hidrelétricas e etanol, representa um "prospecto intrigante".
"Os brasileiros sabem que o petróleo pode ser uma maldição ou uma bênção. A maneira como empregarem sua nova riqueza determinará se o país se tornará uma força no século 21."
O comentarista encerra o artigo retomando sua idéia inicial. "O Brasil será uma grande história – não apenas no próximo ano mas por muitos anos."
fonte: BBC
Em pastos verdejantes
No twitter, Luciano Huck chamou a musa da torcida corintiana de "louca" e disse que ela queria "dar um trato no patrão".
dica da Syria Luppi
We don't need another hero
Pastor diz que está farto de escutar Tina Turner em funeraisUm pastor anglicano declarou em seu blog que está farto de realizar funerais ao som de canções de Tina Turner e outros ídolos da música pop.
Ed Tomlinson, 35, queixa-se que "as mensagens doces das estrelas do pop tenham substituído os hinos e as orações do passado", informou hoje o jornal "Daily Telegraph".
Segundo o sacerdote, embora os partidários de uma sociedade laica acreditem ter conseguido uma vitória sobre a Igreja, os infiéis "vão acabar na fogueira sem esperança alguma de ressurreição".
"Nos últimos anos comprovei que muitas famílias às que assisti com funerais não tinham o menor desejo que os entes tivessem o mínimo conteúdo cristão", critica.
Pastor escreveu em blog que está cansado de ouvir músicas de Tina Turner e outras canções pop nos funerais
"Pensei em assistir a uma cremação e perguntar-me que fazia eu em um funeral durante o qual os alto-falantes vomitavam melodias de Tina Turner ou outras sentimentais de algum poeta humanista", comentou em seu blog.
Segundo o sacerdote, o aumento do número de funerais laicos é um sinal da atual marginalização da Igreja.
"É preocupante o fato de que o cuidado pastoral fique nas mãos de pessoas cujo único objetivo é fazer dinheiro", afirma.
fonte: Efe [via Folha Online]
dica da Cristina Danuta
Show de relevância (65)
A decisão afasta dos cargos os vereadores Adilson Amadeu (PTB), Adolfo Quintas Neto (PSDB), Carlos Alberto Apolinário (DEM), Carlos Alberto Bezerra Júnior (PSDB), Cláudio Roberto Barbosa de Souza (PSDB), Dalton Silvano do Amaral (PSDB), Domingos Odone Dissei (DEM), Gilson Almeida Barreto (PSDB), Marta Freire da Costa (DEM), Paulo Sérgio Abou Anni (PV), Ricardo Teixeira (PSDB), Ushitaro Kamia (DEM) e Wadih Mutran (PP).
De acordo com o advogado Alberto Rollo, especialista em direito eleitoral, a decisão suspende os mandatos dos vereadores imediatamente e os recursos não suspendem a cassação. Para retomar os cargos enquanto o processo tramita, os parlamentares podem entrar com uma medida cautelar pedindo a suspensão da cassação.
Segundo o Ministério Público, a AIB doou R$ 3,1 milhões para um grupo de 29 vereadores eleitos nas últimas eleições. Os 13 vereadores cassados receberam R$ 1,655 milhão. O entendimento da promotoria é que a entidade não poderia fazer doações por se tratar de pessoa jurídica sem fins lucrativos. A associação firmou um acordo com o MP em maio se comprometendo a não fazer mais doações eleitorais e se livrou do processo pelas irregularidades.
O advogado Ricardo Vita Porto, que representa Adilson Amadeu e Paulo Sérgio Abou Anni, disse que os vereadores irão recorrer e que "evidentemente estão confiantes de que o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) vai reformar a decisão".
Sobre uma investigação do MP que revelou que a AIB é, na verdade, um braço do Secovi-SP (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo), o advogado disse que não há provas de que as duas entidades tenham ligação.
"Em nenhum momento foi comprovada qualquer ligação entre a AIB e a Secovi", disse. "Não há provas nos autos que provem isso."
O vereador Carlos Apolinário (DEM) disse que a decisão "não tem cabimento" porque a AIB também doou em eleições anteriores para diversos candidatos a presidente, governador e prefeito, e apenas os vereadores foram condenados. Ele disse que vai recorrer da decisão.
O advogado Ricardo Penteado de Freitas Borges, que defende os vereadores Domingos Dissei, Carlos Apolinário, Gilson Barreto, Dalton Silvano do Amaral, Adolfo Quintas Gonçalves Neto, Ushitaro Kamia, Carlos Alberto de Quadros Bezerra Junior, Cláudio Roberto Barbosa de Souza e Marta Freire da Costa afirma que vai entrar com recurso e está confiante na decisão. "A decisão condena todos por uma suposição baseada em um depoimento que sequer foi tomado em juízo", afirma Borges, referindo-se a suposta ligação entra a AIB e a Secovi.
fonte: UOL
enquanto querelas doutrinárias dividem o rebanho, neste caso a grana homogeneiza parte da bancada (com trocadilho?) evangélica. Carlos Apolinário, Carlos Alberto de Quadros Bezerra Junior, Dalton Silvano e Marta Freire da Costa receberam recursos.
Presidente da Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio ambiente, o evangelista Carlos Apolinário ganhou R$ 200 mil, Marta Costa recebeu 180 mil, Carlos Bezerra e Dalton Silvano ganharam 100 mil cada.
Estética gay
Associações espanholas de defesa dos direitos dos homossexuais lançaram um calendário com imagens baseadas em conhecidas obras de arte sacra, especialmente aparições da Virgem Maria, mas interpretadas por transexuais.o chamado Calendário Laico, cada mês está representado por uma livre interpretação de cenas famosas do imaginário católico, como a de Nossa Senhora de Fátima diante dos três pastores. Mas redecorada com a estética gay [sic].
As imagens mostram santas em versões drag queen, usando mantos, coroas, colares, braceletes, tendo preservativos coloridos como aplique e até vibradores no alto das coroas.
Depois do sucesso de uma experiência-piloto - com 500 cópias esgotadas na parada do orgulho gay, em junho -, o calendário laico começa a circular em Madri nesta semana com tiragem de 10 mil exemplares.
Para o Coletivo de Gays, Lésbicas, Transexuais e Bissexuais de Madri (Cogam), autores do polêmico calendário, a publicação tem como objetivo reivindicar que, em um país laico, os feriados santos sejam substituídos por eventos sociais.
O grupo sugere, por exemplo, que 25 de dezembro seja declarado oficialmente o dia da democracia em lugar do Natal.
"E porque não?", questionou o presidente do Cogam, Miguel Ángel González, em entrevista à BBC Brasil.
"Talvez muita gente prefira comemorar coisas com as que se sente mais identificada, como o dia do meio ambiente ou dia da diversidade."
'Provocação'
O calendário deve ser interpretado como provocação ao clero, em um país onde a Igreja, influente, difunde doutrinas contrárias ao homossexualismo e ao uso de preservativos.
"Pode ser que alguém se chateie. Esperamos que nenhum fiel se sinta ofendido, porque não era a intenção, nem vemos nada de vulgar nas fotos", afirma o ativista.
"Mas também não é uma provocação a onipresença da igreja e a negação da homossexualidade por parte do clero, fazendo uso dos seus ícones? A arte está para isso: para romper os esquemas."
Alguns fiéis já se sentem ofendidos. O grupo católico Religião e Liberdade, fervente, disse à BBC Brasil que o calendário é uma "ofensa clara e inconstitucional".
Citando o Código Penal, o vice-presidente da associação, Raúl Mayoral, alega que a publicação vulnera o artigo que prevê penas de oito a doze meses de prisão para quem ofenda os sentimentos dos membros de uma confissão religiosa.
Para os representantes da Plataforma Hazte oír (Faz-te ouvir), uma das organizadoras dos protestos nas ruas de Madri contra o aborto e contra o casamento entre gays, o calendário laico ataca os ícones e valores católicos, mas não surpreende.
"Estamos fartos de ver estes tipos de agressões. Essa inquisição rosa é constante porque os homossexuais espanhóis aproveitam qualquer oportunidade para soltar qualquer barbaridade em nome da liberdade de expressão", disse à BBC Brasil Nicolás Susena, coordenador da plataforma.
"Depois de ver cartazes na parada do orgulho gay com fotos do Papa Bento XVI e a frase 'cuidado com o pastor alemão' o que vamos esperar desta gente? É revoltante e me dá vergonha de ser espanhol numa sociedade deste nível."
fonte: BBC [via Estadão]
a terceira lei de Newton ajuda a entender as patacoadas...
19.10.09
Biz (122)
Hora de registrar minha gratidão aos que enviaram sugestões de posts p/ enriquecer as edições das segundas-feiras. Judith Almeida, Kesia Leonardo, Lourdes David, Chicco Sal, Jarbas Aragão, Luciano Cavani, Rodolfo Ortiz, Rogério da Silva Moreira, Villy Camargo Fomin, Walter Cruz, Whaner Endo e William dos Santos Carvalho. Muuuito obrigado!
big abraço e ótema semana p/ todos. =)
Twitter se convierte en aliado de pastores
El uso de la mensajería en tiempo real (Twitter) como herramienta en la iglesia está ganando fuerza a nivel nacional. Conscientes de esta realidad, varios pastores en Houston se han dado a la tarea de hacer que sus iglesias sean más interactivas, logrando así alcanzar a los jóvenes a los cuales esta idea le resulta muy atractiva. El pastor Kerry Shook (foto) y su congregación (no denominacional) de Woodlands Church en Houston, Texas, han abrazado Twitter como una manera de atraer a más jóvenes a su grupo demográfico y hacer que los servicios sean más interactivos.
Según el Houston Chronicle, una vez que el culto del domingo por la noche comienza, el Pastor Kerry Shook apaga su propio iPhone e invita a los feligreses —un grupo de alrededor 250 personas— a sacar sus teléfonos celulares e iniciar twitter. Los mensajes generados a través de Twiter, conocidos como “tweets” son revisados por personal de la iglesia, y durante la predica, estos van apareciendo en una pantalla grande colocada detrás del pastor.
El pastor ignora todos los mensajes hasta que termina de hablar, y es entonces cuando les echa un vistazo y contesta las preguntas seleccionadas por el equipo de backstage.
Para garantizar que los miembros de la iglesia mantengan un tiempo de silencio de meditción y recogimiento espiritual, el servicio sigue incluyendo la comunión y la oración.
Shook admite que cuando alguien le sugirió por primera vez utilizar Twitter durante el servicio, le preocupaba que nadie le prestara atención. Pero eso no ha sucedido. En cambio, según él, resultó ser una manera de hacer que los miembros se sientan parte del mensaje.
Woodlands Church inició recientemente un nuevo servicio para fomentar entre los feligreses la idea de enviar sus pensamientos, reflexiones y preguntas en un fragmento de texto de 140 letras o menos a través de Twitter, la popular red social de microblogging. Leia +.
fonte: Cristianos
Você sabe enrolar seu chefe?
Na sexta-feira (16), os americanos comemoraram o Dia Nacional do Chefe. Muitos profissionais certamente não tiveram o que comemorar, afinal lidar com os gestores não é tarefa fácil. Mas existem aqueles que conseguem levar o chefe no papo e ainda se dar bem na empresa, conseguindo promoções de cargo, aumento de salários, benefícios diferenciados, entre outros privilégios.Embora a situação pareça absurda, ela é mais real do que se pode imaginar, diz o consultor de Recursos Humanos João José da Costa. Costa trabalhou 50 anos na área e afirma que cansou de ver profissionais que não fazem nada nas empresas além de enrolar o chefe.
Toda essa “experiência” ele conta no recém-lançado livro Como enrolar seu chefe e progredir na empresa (Editora Matrix –128 páginas, R$22). Costa batizou esse tipo de pessoa de “Enrolador de Classe” e listou 35 nobres atitudes que as levam merecer esse título, entre elas ser um bom “marqueteiro”, saber delegar tarefas e mostrar-se impaciente e temperamental.
“Enrolar no trabalho não é ficar horas no banheiro além do necessário, ir ao fumódromo a toda hora ou andar bem devagar nos corredores da empresa”, diz Costa. “O bom enrolador atua muito bem em seus relacionamentos com os executivos do poder da empresa. Eles têm o poder da sedução”, diz Costa.
Segundo o consultor, os motivos que levam uma pessoa a ser um enrolador, além da pura folga, claro, são diversos: preguiça permanente ou temporária, falta de carga de trabalho, insegurança, desmotivação, acomodação por tempo de casa, revolta ou indignação por ao ter o seu talento reconhecido ou perda da tão esperada promoção.
Seja qual for o motivo, para se dar bem nesse tipo de situação é preciso ter certa técnica. O consultor preparou, especialmente para o site de ÉPOCA, um teste para você descobrir se sabe enrolar seu chefe. Cuidado: seu superior pode aparecer na hora em que estiver respondendo às perguntas e não gostar muito dá atividade. Se isso ocorrer, coloque a teoria de Costa na prática: dê uma enrolada para parecer que está trabalhando. Faça o teste.
fonte: Época
Gênios do marketing (173)
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Fralber Saidam
Nem sempre quem cria o formato, sinaliza a categoria, torna-se obrigatória e compulsoriamente líder do que iniciou. Muito especialmente se deixa apaixonar-se pelo produto e perde de vista o mercado. Foi exatamente o que aconteceu com o Palm.
Jeff Hawkins, um empresário do Silicon Valley, simplesmente pretendia fazer um upgrade, agregando tecnologia, a velha e boa agenda de endereços e de compromissos. Como requisito principal, precisava ser fácil de usar cabendo na palma da mão, de transportar – no bolso da camisa – e referindo-se ao hábito de décadas de “sacar a caderneta e anotar com um lápis”. Assim, numa parceria com a Robotics, a Palm Computing de Hawkins colocou no mercado e em larga escala dois modelos da Palm em 1996. O Palm Pilot 1000 – memória de 128 kb; e o Palm 5000 – memória de 512 kb mais um “lápis” para anotar na tela. Nesse momento nascia o produto que educaria e prepararia toda uma geração de jovens executivos, nascidos nos anos 70 e 80, e que seriam os primeiros a aderir aos Smartphones, muito especialmente ao iPhone. Curto e grosso: a Palm formou e a Apple faturou.
O Palm evoluiu com o correr do tempo, mas deu as costas à telefonia celular. O máximo que fez foi produzir um Palm que se comunicava via transmissor infravermelho com outro Palm. E parou por aí.
A marca, empoeirada, sobrevive na cabeça e no coração desses jovens das gerações de 70 e 80. E é exatamente apostando na propriedade emocional que resta que a Palm voltou à cena numa derradeira tentativa de retomar a liderança da categoria – sob o viés do formato – que criou.
No primeiro sábado de junho de 2009, dia 6, nos EUA, foi lançado o Palm PRE. Um Palm que fala! E recebe! E transmite! E se assemelha ao iPhone?! Claro que não! Quem inventou o formato e os ícones na tela foi o Palm só que como dormiu sob os louros da vitória, hoje, na cabeça das gerações seguintes, tudo isso foi inventado por Steve Jobs. E se perguntam Palm? Que palm? Não, nunca ouvi falar...
O Palm PRE “renasceu” com uma série de limitações em sua versão de retorno. Utiliza redes CDMA, e só considera a possibilidade GSM mais para frente. Mas trouxe, também, algumas vantagens competitivas muito especialmente no tocante a sincronizações com programas campeões como o Google Calendar, Gmail, Facebook; e seu teclado de botões tem revestimento de borracha o que facilita e torna agradável seu uso.
Mas o que é mais importante é o exemplo, a lição, e até contrariando a frase de abertura. No 8º mandamento dos 50 mandamentos do marketing, o melhor livro não-ficção 2005, Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, e de minha autoria, afirmo “o preço da sobrevivência é a permanente atualização”. A Palm e o Palm se entorpeceram pelas primeiras conquistas, apaixonaram-se pelo produto, aprisionaram-se ao modelo, deram as costas para o mercado, pararam no tempo e agora, em situação de desespero, tentam renascer. Tarde demais.
Francisco A. Madia, no Propaganda & Marketing.
Empresa abre loja de produtos gratuitos em Barcelona
Foi inaugurada nesta sexta-feira (16), em Barcelona, na Espanha, a loja de produtos gratuitos "Esloúltimo" ("É o último", em português, no sentido de última tendência, lançamento). Segundo a empresa "Guía de Tendencias", responsável pelo empreendimento, trata-se do primeiro estabelecimento do tipo na Europa.
Os produtos expostos não têm preço. Para adquiri-los, o consumidor deve se cadastrar e pagar uma taxa semestral de 5 euros (cerca de R$ 12). A cada duas semanas, o cliente pode ia à loja e levar cinco produtos quaisquer. Ou seja, em seis meses, pode levar aproximadamente 60 itens. Os produtos não podem ser repetidos. A ideia é que o consumidor experimente lançamentos de diferentes empresas – comésticos, bebidas, comidas, produtos de higiene e limpeza etc.
Loja abriu com 78 tipos de mercadorias, em Barcelona
Na inauguração havia 78 tipos de mercadorias na loja. A "Esloúltimo" pretende se expandir inicialmente por toda a Europa. Em junho de 2010, a empresa vai abrir um novo ponto no centro de Madri. Posteriormente, a meta é a inauguração em Paris, Londres, Berlim, Roma e Amsterdam. O faturamento previsto para o ano que vem é de 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 10,5 milhões). Há planos também para abertura de lojas em Nova York, Los Angeles e até no Rio de Janeiro.
Além de servir como ponto de distribuição de produtos novos, a ideia dos responsáveis pelo "Esloúltimo" é que o estabelecimento seja alugado para eventos, como lançamentos de novas marcas e mercadorias.
fonte: Época
O mundo em 140 caracteres
Dois anos atrás, o americano Christopher Isaac Stone, mais conhecido pelo apelido de infância Biz Stone, de 35 anos, criou o Twitter em parceria com os amigos Jack Dorsey e Evan Williams. O Twitter, que permite a publicação, em tempo real, de mensagens curtas, de apenas 140 caracteres, tornou-se um fenômeno da internet, com 50 milhões de pessoas cadastradas. O modelo, inspirado nas mensagens de texto de telefone celular, inaugurou uma forma arrebatadora de comunicação via internet.Autor de dois livros sobre as origens e o significado social dos blogs, Stone está entre as 100 personalidades mais influentes do mundo, segundo a revista americana Time. Ex-funcionário do Google, ele participou do desenvolvimento de outro serviço de mídia social de grande repercussão, o Blogger. Stone chega ao Brasil nesta terça-feira, para participar do Encontro Agenda do Futuro, do Grupo TV1, em São Paulo. De seu escritório, em São Francisco, Stone concedeu a seguinte entrevista a VEJA.
Apenas dois anos depois da fundação do Twitter, a revista Time incluiu seu nome na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo. Não é cedo demais para virar celebridade?
O caminho está só no começo. Por isso, ainda é cedo para ter plena consciência do que está ocorrendo. A escolha da revista Time foi um prêmio pela dedicação do nosso time, que realmente criou algo especial.
O que desperta maior interesse no Twitter? Fofocas ou notícias?
Nem um nem outro. O que desperta maior interesse são os assuntos relacionados à comunidade em que o usuário está inserido. Observamos que muita gente busca informações sobre seu microcosmo. Ou seja, se falta luz no bairro ou se há um barulho incomum, as pessoas buscam informações no Twitter, sabendo que seus vizinhos estão na mesma situação. É natural esperar que alguém saiba o que está ocorrendo e coloque isso na internet. Nossa ferramenta se tornou uma maneira de alguém se conectar imediatamente com pessoas que estão passando ou que passaram por uma mesma situação. Existe um senso de comunidade, com as pessoas interligadas e sabendo que vão encontrar informações atualizadas sobre interesses em comum. Dessa forma, o que mais movimenta o Twitter não é um tipo de post ou um post específico, mas o conjunto de muitos posts sobre uma enormidade de temas.
Algumas empresas impedem o uso do Twitter por seus funcionários. Não deveria ser o contrário?
É compreensível que as empresas queiram preservar informações internas, confidenciais e que pensem em restringir sua divulgação. Por outro lado, nem sempre uma indiscrição é negativa para a empresa. A repercussão dessas informações pode causar grande benefício, ao aumentar o interesse do público. Pelo menos nos Estados Unidos, esse é um fenômeno que já ocorreu com muitos programas de televisão. Várias empresas usam esse recurso como marketing. Mas ainda é preciso testar possibilidades para estabelecer os limites dessa ferramenta.
O Twitter é a quarta entre as redes sociais mais acessadas no Brasil, com 10 milhões de visitantes por mês. O sucesso no Brasil o surpreendeu?
Há apenas dois anos nem sequer tínhamos certeza de que alguém gostaria da nossa ideia. Mas não posso dizer que o sucesso no Brasil tenha sido uma surpresa total, porque já sabia da popularidade das redes sociais no país. Parece que a vontade de se conectar com outras pessoas é algo intrínseco à cultura do brasileiro. Leia +.
fonte: Veja
18.10.09
Deus não existe fora da cabeça das pessoas
Da doença que quase lhe custou a vida no ano passado, José Saramago exibe poucos resquícios, como uma magreza ligeiramente mais acentuada que a habitual. A língua, porém, continua ferina e, prestes a completar 87 anos (em novembro), o escritor português comemora o lançamento de um novo livro, Caim (Companhia das Letras, 176 páginas, R$ 36, à venda a partir de segunda-feira), disparando críticas a torto e a direito.Primeiro, contra um desafeto antigo, Deus - se em O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991) apresentou sua provocativa visão do Novo Testamento, em Caim Saramago volta aos primeiros livros da Bíblia, do Éden ao dilúvio, ao mostrar a jornada do personagem principal, depois de assassinar seu irmão Abel. Em seu trajeto, Caim amaldiçoa o amargo destino reservado por Deus.
Nesta semana, quando esteve em Turim para o lançamento de sua obra anterior, O Caderno (seleção de textos divulgados em seu blog), José Saramago revelou seu desprezo pela crença dos religiosos, em especial os católicos. Ele chamou o papa Bento XVI de "cínico" e disse que a "insolência reacionária" da Igreja precisa ser combatida com a "insolência da inteligência viva". "Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar seu neomedievalismo universal, um Deus que ele jamais viu, com o qual nunca se sentou para tomar um café, mostra apenas o absoluto cinismo intelectual desta pessoa."
Na Itália, o escritor aproveitou para novamente criticar o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. "Assim como a eleição de Barack Obama foi um sinal de esperança para o mundo, a sentença da Corte Constitucional contra a imunidade de Berlusconi é um sinal de esperança para o povo italiano, que deve retomar seu caminho", afirmou o escritor.
Ele se referiu à queda da Laudo Alfano, lei que garantia imunidade penal aos quatro maiores cargos do governo da Itália, inclusive o primeiro-ministro, e que foi derrubada pela Justiça na semana passada. Com isso, Berlusconi voltará a responder pelos processos nos quais é citado.
É possível, portanto, que Saramago continue desferindo seus golpes verbais amanhã, em Penafiel, cidade portuguesa que lhe fará homenagem e onde ocorre o lançamento oficial de Caim. Sobre essa obra, que foi apresentada à imprensa mundial em Frankfurt, durante a Feira do Livro, Saramago respondeu, por e-mail, às seguintes do Estado, também sob um certo mau humor.
A ideia de 'Caim' surgiu há alguns anos, mas o senhor já disse que a história só começou a tomar forma em dezembro do ano passado. Por que justamente nessa época?
Não perguntamos a uma maçã por que amadureceu naquele momento e não noutro. Neste sentido o escritor é uma maçã, tem uma ideia, desenvolve-a pouco a pouco, até que sente que está pronto para começar a escrever. O que há de mais complicado nesse processo se passa no subconsciente, um subconsciente que trabalha por conta própria e só depois apresenta os resultados.
Em outra entrevista, o senhor disse também que utiliza seus romances como veículo para reflexão sobre a vida. Em que aspecto a religiosidade é cabível na reflexão proposta por 'Caim'?
Caim é um livro escrito contra toda e qualquer religião. Ao longo da História, as religiões, todas elas, sem exceção, fizeram à humanidade mais mal que bem. Todos o sabemos, mas não extraímos daí a conclusão óbvia: acabar com elas. Não será possível, mas ao menos tentêmo-lo. Pela análise, pela crítica implacável. A liberdade do ser humano assim o exige.
O senhor acredita que o tom antirreligioso de 'Caim' provocará semelhante celeuma como aconteceu com O Evangelho Segundo Jesus Cristo? Pergunto isso porque, em 'A Viagem do Elefante', são postas a nu muitas das hipocrisias da Igreja Católica - os católicos já se acostumaram com José Saramago?
Eu não gostaria mesmo que se acostumassem, mas espero, se forem sensatos, que não se metam com um livro que não lhes diz respeito.
Se O Evangelho Segundo Jesus Cristo despertou a ira de parte da comunidade católica mundial quando lançado, o senhor acredita que 'Caim' provocará o mesmo entre os religiosos judeus?
É possível. Será necessária uma argumentação muito retorcida para explicar e justificar os atos de barbárie de que a Bíblia está repleta. Em todo o caso, tenho a pele dura. Nada do que possam dizer me surpreenderá.
O senhor ainda sente necessidades de ajustar contas com Deus, mesmo acreditando que ele só existe na cabeça das pessoas?
Deus não existe fora da cabeça das pessoas que nele creem. Pessoalmente, não tenho nenhuma conta a ajustar com uma entidade que durante a eternidade anterior ao aparecimento do universo nada tinha feito (pelo menos não consta) e que depois decidiu sumir-se não se sabe para onde. O cérebro humano é um grande criador de absurdos. E Deus é o maior deles.
fonte: Estadão
dica do Jarbas Aragão
recomendo a leitura dos comentários. olha o naipe de um deles: "se o Saramago for arder no fogo perpétuo, gostaria de estar ao lado dele ! Acho que já tenho um lugar reservado por lá! Já pensou a tortura de passar a eternidade no Paraíso, ao lado de um evangélico?"





































