1.9.07

Sabadão Cult (21)

Semana passada o mané esqueceu dos créditos do sabadão. Pra complicar, descobri que os números das edições estavam totalmente bagunçados. O cara parece que bebe... :)

Muuuuito obrigado aos colaboradores de hj: Judith Almeida, Ana César, Henderson Moret e Carlos Henrique Franco.

Big abraço

Paris, te amo (1)

Clique espertíssimo do Henrique Franco.

Assisti nesta semana (16)

Terra em Trânsito e Rainha Mentira/Queen Liar, duas peças de Gerald Thomas

Realização: Cia. Ópera Seca

Textos e encenação: Gerald Thomas

Terra em Trânsito: com Fabiana Gugli e Pancho Cappeletti

Rainha Mentira: com Fabiana Gugli, Fábio Pinheiro, Pancho Cappeletti e Anna Américo

“A arte como instrumento de purgação em cenas de raríssima beleza”

Minha cotação: ####
Curti muuuuito!

O livro dos mortos e desaparecidos

Foi lançado nesta semana, em cerimônia no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Lula, ex-preso político, e de vários ministros, o lançamento do livro “Direito à Memória e à Verdade”, cujas páginas registram o perfil dos mortos e desaparecidos sob a ditadura militar brasileira.

A obra resulta de cuidadoso trabalho da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, presidida pelo advogado Marco Antonio Rodrigues Barbosa. Editada pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, nesta gestão do ministro Paulo Vannuchi, é, com certeza, o mais importante documento histórico sobre os anos de chumbo, desde a publicação de “Brasil, Nunca Mais”, assinado por dom Paulo Evaristo Arns, hoje cardeal emérito de São Paulo, e o reverendo Jaime Wright.

O que faz a diferença é que “Direito à Memória e à Verdade” é um documento oficial do governo e, portanto, sinaliza importante passo no reconhecimento do arbítrio prevalecente no regime militar e na abertura dos arquivos daquele período.

Quis a sorte, resultante das oscilações conjunturais de nossa política, que o processo que culmina na publicação do livro tenha sido iniciado, em 1995, por Nelson Jobim, então ministro da Justiça do governo FHC. Hoje, Jobim é ministro da Defesa, autoridade máxima, à exceção do presidente da República, sobre as Forças Armadas que insistem em não abrir seus arquivos sobre a repressão.

Há que sublinhar o mérito do governo FHC, bem como do ex-ministro José Gregori, ao reconhecer a responsabilidade do governo brasileiro frente à questão dos mortos e desaparecidos, bem como o empenho na indenização às vítimas e suas famílias.

Nenhuma vítima da ditadura, por questão de bom senso humanitário, encara esta iniciativa do governo Lula pela ótica da vingança. Não se trata de vingança, e sim de justiça. Aprendi no cárcere que o ódio destrói primeiro quem odeia e não quem é odiado.

A nação, entretanto, tem o direito de resgatar a sua memória e corrigir aberrações jurídicas como a “anistia recíproca” do governo Figueiredo. Inútil querer impedir que as famílias pranteiem seus mortos e clamem por seus entes queridos desaparecidos. E, a exemplo do Chile e da Argentina, o princípio elementar do Direito exige que crimes, sobretudo aqueles cometidos em nome do Estado, sejam investigados e seus responsáveis punidos, para que a impunidade não prevaleça sobre a lei nem se perpetue como tributo histórico.

A memória brasileira tem sofrido tentativas de “apagão” quando os conjurados mineiros são qualificados de inconfidentes (que significa aqueles que não merecem confiança ou não são capazes de guardar confidências, leia-se dedos-duros) e em episódios históricos como a Guerra do Paraguai, o massacre de Canudos e tantas outras rebeliões que semearam a nossa independência e forjaram a nossa identidade.

Não se pode admitir agora que um período trágico de nossa história como foi a ditadura militar fique relegado ao olvido com seus documentos tão desaparecidos quanto muitas de suas vítimas.
É meritório que o governo Lula tenha revogado o caráter de “sigilo eterno” de documentos oficiais, conforme havia sido determinado pelo governo FHC, ao estabelecer prazo de trinta anos, prorrogáveis por mais 30, para que a sociedade tenha acesso a eles. Espera-se que também esse longo período venha a ser revogado, para que interpretações falseadas e/ou equivocadas de nossa história não adquiram nos livros didáticos e na opinião pública status de verdade.

“Direito à Memória e à Verdade” soma-se ao crescente esforço de trazer à luz a realidade dos anos de chumbo. Aplausos para o cinema nacional que exibe nas telas o caráter deletério do regime militar em produções recentes: “Zuzu Angel”, “Hércules 51”, “Quando nossos pais saíram de férias”, “ Batismo de Sangue”, “Ato de Fé”, “Conspiração do Silêncio – Araguaia”, “Serra do Caparaó”, “Quase Dois Irmãos”, “Barra 68”, “Cabra-Cega” etc.

A Secretaria Especial dos Direitos Humanos - cujo empenho no combate à exploração sexual de crianças e na defesa dos direitos de indocumentados e portadores de deficiência física mereceria amplo espaço na publicidade oficial - ostenta agora o mérito de fazer jus à memória nacional.

Frei Betto é escritor, autor de “Batismo de Sangue” (Rocco), entre outros livros.

Apontamento

A minha alma partiu-se como um vaso vazio.
Caiu pela escada excessivamente abaixo.
Caiu das mãos da criada descuidada.
Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso.

Asneira? Impossível? Sei lá!
Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.
Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.

Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.
Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.
E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.

Não se zanguem com ela.
São tolerantes com ela.
O que era eu um vaso vazio?

Olham os cacos absurdamente conscientes,
Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles.

Olham e sorriem.
Sorriem tolerantes à criada involuntária.

Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.
Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.
A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?
Um caco.
E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem por que ficou ali.
.
Álvaro de Campos

Libelo político

Falta nessas pessoas que teimam em ser profetas um pouco daquela sabedoria discreta que encontramos em gente como Fernando Pessoa: o improvável Deus nos protege da fé grosseira em ídolos com cabeça de bicho, como o culto da Humanidade, "mera idéia biológica".

Pouco céticas e muito dogmáticas, elas confundem coisas como a salutar disciplina cética com o ateísmo. Como diria Chesterton, quando deixamos de acreditar em Deus, acabamos crendo em qualquer bobagem. A humanidade é mais infeliz do que imagina nossa vã filosofia da emancipação.

O novo livro de Richard Dawkins (que parece ser aquele tipo de cara que ainda acha que o ateísmo mete medo em gente grande), "Deus, um Delírio", não é ciência, mas mero libelo político (ateísmo científico é um contra-senso, Deus é uma variável sem controle epistemológico), uma recaída na velha fúria jacobina, requentada com máximas evolucionistas.

Lembremos que não existem cosmologias de laboratório. Afirmações como "tenha orgulho de ser ateu e olhe o futuro com confiança" soam bem num workshop para auto-estima.

Seu foco são as utopias modernas de salvação: não é por acaso que flerta com alguns dos totalitarismos mais sofisticados de nossa época, entre eles, aqueles, aliás, que "melhoraram muito" as relações entre homens e mulheres, esmagado-as sob a bota do ressentimento típico da desconstrução social genérica.

O livro vende o darwinismo como teoria "progressista" (grande intuição marqueteira), por isso suas alusões a "sair do armário", tentando convencer a sensibilidade de esquerda que o darwinismo não é mais perigoso.

A alma desassossegada indaga: além da parada dos ateus, serei processado se disser em público que acredito em Deus? Quem é o bobo que acredita que, sem Deus, o ser humano mataria menos? Sem o fundamentalismo islâmico (supõe-se), as torres gêmeas estariam lá, mas e os milhões de mortos em nome da ciência, da humanidade e da história nos séculos 18, 19 e 20?

De Stálin a Fidel, de Robespierre a Mao Tse-tung, todos seduziram a "inteligência atéia". O ateísmo político domina a sensibilidade "pop-inteligente" há décadas, questões como a alegre legalização do aborto, a "revolta poético-científica do desejo", a metafísica materialista e a ignorância filosófico-religiosa provam isso.

Ateísmo mais elegante

Quase todos crêem no "produto emancipação". Deus não garante o "Bem" (nenhuma teologia séria pensa isso), nem o ateísmo a inteligência ou a ética.

Gostamos de matar e pronto.

Dawkins procura seduzir exatamente o tipo de pessoa covarde que não gosta de saber disso sobre si mesma e, com isso, minimiza uma grande qualidade do darwinismo filosófico: sua percepção trágica da vida na qual somos areia que um dia abriu os olhos e que balbucia sozinha diante da indiferença furiosa de um universo mudo e sonambúlico imerso no acúmulo de design cego (supremo conceito que descreve a emergência da "ordem" em meio à cegueira da matéria).

Todavia, reconheçamos que ele acerta ao dizer que a "religião inteligente" pouco tem feito diante da violência fundamentalista e do Mac-Jesus. Mas seria Deus que nos faz gostar de matar e sermos banais como qualquer animal que se arrasta no pó?

A inteligência se faz vítima do ruidoso mundo da democracia militante de massa. Este livro é a prova, ao tentar fazer do darwinismo uma teoria palatável à massa medrosa: se deixarmos de acreditar em Deus, seremos mais felizes...

Quem disse que a beleza vencerá? O darwinismo é, filosoficamente, o ateísmo mais elegante que existe, nada prova sobre Deus, mas pelo menos não incorre no elementar erro do marxismo, que confunde representações sociais com o problema da ordem cósmica. Diante desse ruído, ainda que me considerem cético demais, confesso: prefiro Fernando Pessoa e Deus.

Luiz Felipe Pondé é filósofo, professor da PUC-SP e da FAAP, é autor de, entre outros títulos, "Crítica e Profecia - Filosofia da Religião em Dostoiévski" (ed. 34) e "Do Pensamento no Deserto - Ensaios de Filosofia, Teologia e Literatura" (Edusp, no prelo).

fonte: Folha de S.Paulo
...
A Mundo Cristão lançará em outubro O delírio de Dawkins, de Alister McGrath. Ele é teólogo e também leciona em Oxford.

Mapa da música brasileira

fontes: blog do Mauricio Serafim / Mugg

Roteiro básico para um vida sem livros (2)

Melhores livrarias (Sampa e Rio)

FNAC (Rio e São Paulo)
Local ideal para você comprar o seu aparelho de DVD, TVs com tela plana de 89 polegadas e micros digitais importados do Japão.

LETRAS & EXPRESSÕES (Rio)
Num ambiente agradável e arejado, você poderá escolher charutos cubanos, incrementar sua coleção de motos em miniatura, comprar mimosos bonequinhos de cristal e ainda vai curtir saborosas delicatessens. Não deixe de experimentar a torta de limão.

LIVRARIA DA VILA (São Paulo)
Amplo sortimento de enroladinhos de salsicha, espetinhos de queijo de coalho, amendoins, empadas da fazenda, café de coador, tudo muito caseiro, muito simples, você vai se sentir em casa.

LIVRARIA DA TRAVESSA (Rio)
Lugar ideal para você degustar a maravilhosa salada básica da casa, com generosas porções de rúcula, tomate seco e mussarela de búfala. Tem as atendentes mais gostosas do Rio de Janeiro.

SARAIVA MEGA STORE (Rio e São Paulo)
É lá que você vai encontrar o maior acervo de CDs da praça, todos com preços que variam entre R$ 39,70 (os nacionais) e R$ 91,70 (os japoneses). O melhor café expresso que você já tomou na vida. Tem também revistas importadas.

ARGUMENTO (Rio)
Tem vários tipos de cerveja, tira-gostos incríveis e sanduíches variados. Imperdível a panqueca de espinafre com requeijão.

SICILIANO (Rio e São Paulo)
Infelizmente, esta livraria não acompanhou a tendência atual, mas tem sempre um Habib's por perto, onde você vai poder se embrenhar na exótica cozinha árabe. Esfihas de carne, queijo e escarola a R$ 0,49 e quibes sempre crocantes a R$ 0,89 na promoção.

Furio Lonza, escritor e jornalista

Debate: O Segredo e a espiritualidade

Muito Além do Segredo (Thomas Nelson Brasil) é o décimo livro mais vendido na categoria "Auto-ajuda e Negócios" da Folha de S.Paulo.

No dia 12 de setembro (quarta-feira), vai rolar às 19h30 na Saraiva Mega Store do Shopping Morumbi um debate entre Ed Gungor (autor do livro) e Ed René Kivitz s/ o tema "O Segredo e a espiritualidade".

O encontro dos "Eds" será mediado pelo editor deste blog. :) Programão legal... na faixa.

Amar é a eterna inocência

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama,
nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
.
segundo poema de "O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro

(Não) Descartes

Marcelino Freire, no livro Eraodito.

Não me sigam. Também estou perdido.

Tive uma reunião a portas fechadas comigo mesmo (foi uma longa reunião; arrastava-se há meses) e decidi que não quero ter seguidores.

Neste dia 29 de agosto de Nosso Senhor, enquanto escrevo este parágrafo, a Bacia das Almas armazena 1.191 documentos e 4.585 comentários. Nem sempre favoravelmente, o que está depositado aqui é mencionado hoje em mais de 300 outros destinos da rede.

A Bacia e o Paulo Brabo são duas pequenas instituições, igrejinha branca e estátua na praça, e isso me faz mal à náusea. Estou enojado da minha carolice e do meu bom mocismo, e tenho vontade de encher de porrada o canalha que me olha todas as manhãs no espelho. Minha única vingança é que posso ver claramente que ele está ficando velho. Tome isso, miserável.

Sei que não posso calar o cara, mas por amor a ele preciso ajudá-lo a livrar-se dos seus seguidores. Os comentários que deitam aqui apenas me matam, especialmente os que concordam com o que digo, por isso estão a partir de hoje eliminados por completo. Assim arbitrariamente. (oh, o peso que isso me tira das costas)

Krishnamurti revela que nos tornamos seguidores de uma pessoa no exato momento em citamos o que ela disse, e foi apenas quando li essas palavras que abriu-se em mim a consciência do quanto isso pode ser terrível.

Fique então muito claro que não quero converter ninguém, não quero convencer ninguém, não quero argumentar com ninguém, não quero causar uma boa impressão. Não quero propor uma teologia ou revelar o verdadeiro sentido do evangelho e não quero fundar uma igreja. Não quero me explicar. Não quero me manter coerente, consistente ou engraçado. Não me comprometo a escrever todos os dias ou dia algum ou jamais. Não estou disponível para esclarecimentos adicionais, não tenho bibliografia para apresentar e não estou pronto para apresentar o embasamento daquilo que estou dizendo.

Não sou um cristão exemplar, um homem exemplar, um irmão exemplar, um filho exemplar, um amigo exemplar, um pensador exemplar, um profissional exemplar. Não sou exemplar em nada. Não sei se acredito no que escrevo e nada tenho a oferecer.

Com Krishnamurti, e novamente estou sendo seguidor dele, penso que o pensamento é morto e jamais é capaz de tocar qualquer coisa viva. O pensamento não pode capturar a vida, contê-la ou dar expressão a ela. No momento em que tenta tocar a vida, o pensamento é destruído pela qualidade da vida.

Só cheguei até aqui. Agora deixem-me em paz, porque só faço sentido quando estou falando sozinho.

Como teve de dizer aquele que gosto mais de citar do que efetivamente seguir, para onde eu vou vocês não podem ir.

Paulo Brabo, no Bacia das Almas.

Mãos que falam

"Sozinha" (Sandra de Sá), por Rebeca Nemer.

Beleza, sensibilidade e talento que passou pela mesma igreja na qual servi a Deus por um bom tempo, em Marília (SP). Rebeca é casada c/ o brother Baruk.

Roteiro básico para um vida sem livros (1)

Um país que deseja acabar com os livros não precisa nem de prática nem de habilidade, basta seguir passo a passo os 20 mandamentos abaixo:

1. Aumente o número de editoras até chegar à seguinte equação: haverá no país mais editoras que livrarias.

2. Cada editora deve diminuir a tiragem de cada livro e aumentar os títulos publicados periodicamente.

3. Abarrote as livrarias, diminuindo o tempo de exposição de cada exemplar, pois haverá um rodízio natural.

4. As livrarias não comprarão mais livros, passarão a alugar suas estantes.

5. As livrarias pequenas tenderão a se extinguir ou mudar de ramo, pois não possuirão espaço suficiente para expor todas as novidades. Só sobrarão as mega stores.

6. Em virtude do acúmulo de títulos, os jornais só darão a resenha ou crítica 3 ou 4 meses depois do lançamento.

7. Como o livro já estará na livraria há 3 meses, mas ninguém vai saber, ele será devolvido pra editora, pois não terá vendido o suficiente para continuar sendo exposto com destaque, mesmo porque já haverá outro livro mais novo no lugar, que só será resenhado pela mídia 3 ou 4 meses depois e assim por diante.

8. O setor de Marketing das editoras escolherá previamente o livro em que irá investir todos os seus recursos de divulgação na mídia. O resto cairá na vala comum.

9. Os suplementos literários passarão a resenhar somente os livros de editoras que anunciarem em suas páginas.

10. Só serão vendidos nas livrarias os títulos que tiveram farta exposição na mídia, ou seja, os que já nasceram best sellers.

11. As livrarias aumentarão cada vez mais sua porcentagem, chegando a 60%.

12. As editoras passarão a procurar uma tecnologia cada vez mais moderna para baratear os custos, mas deixarão o preço final igual ao de sempre.

13. As distribuidoras contratarão equipes cada vez menos especializadas, de preferência, vendedores que nunca tenham lido um livro na vida. Alegarão que isso atrapalha.

14. O direito autoral dos escritores será diminuído dos atuais 10% para 5%.

15. As editoras extinguirão os departamentos de avaliação de originais, pois só serão publicados livros de gente conhecida, celebridades, não necessariamente escritores.

16. As editoras contratarão escritores que passarão a escrever somente livros com potencial de venda, com elementos ditados previamente pelos departamentos de Marketing.

17. Só serão publicados livros de ficção que sejam baseados em fatos reais, de preferência chocantes, com a verdade nua e crua como fio condutor da trama e que possam aflorar no leitor uma emoção muito grande.

18. As livrarias passarão a incrementar cada vez mais seus espaços com bares, cafés, restaurantes, pontos de encontro, vendendo games, bichinhos de pelúcia, miniaturas, cigarros importados, bonequinhos, pôsteres, baralhos e outros acepipes.

19. Aos escritores sérios, só restará a alternativa de se mancomunarem em confrarias, onde ficarão se auto citando, auto parodiando, auto elogiando e punhetando-se uns aos outros.

20. Só terão amplo destaque na mídia os escritores que acabaram de morrer e que, em vida, jamais viram seus nomes impressos nos jornais.

Furio Lonza, escritor e jornalista.

Eu sei o que vocês não fizeram no ano passado

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associated Press-Ipsos poll e divulgada pelo jornal inglês The Guardian, pelo menos 1/4 dos americanos não leram nenhum livro no ano passado. As pessoas comuns alegaram ter lido quatro livros em 2006. Mulheres e aposentados foram apontados como os mais ávidos leitores e, sobre os gêneros literários, as obras religiosas e de ficção foram as mais escolhidas. Clique aqui e leia a matéria na íntegra, em inglês.

O outro

Como decifrar pictogramas de há dez mil anos
se nem sei decifrar
minha escrita interior?
Interrogo signos dúbios
e suas variações calidoscópicas
a cada segundo de observação.
.
A verdade essencial é o desconhecido que me habita
e a cada amanhecer me dá um soco.
Por ele sou também observado
com ironia, desprezo, incompreensão.
.
E assim vivemos,
se ao confronto se chama viver,
unidos, impossibilitados de desligamento,
acomodados, adversos,
roídos de infernal curiosidade.
.
Carlos Drummond de Andrade

Em que tipo de Deus você acredita?

Please, do U2 - “Pop (1997)”. Versão legendada.

fonte: Outra Via

Corações em greve

Neta de médico, cansei de ver meu avô ser chamado no meio da noite e sair com maletinha e estetoscópio para atender doentes, às vezes em lugares afastados e considerados não muito seguros.

Paraibano de temperamento impetuoso, seu rosto e sua voz se transformavam quando em contato com os pacientes. Brincava, sorria, animava. Mais: seus sentidos entravam em contato direto com a corporeidade adoecida do outro. Examinava com as mãos, os ouvidos, os olhos. Não havia para ele outra prioridade naquele momento do que a necessidade daquele doente específico que apelava à sua ciência.

A vida passou, meu avô morreu quando eu ainda era jovem e a vida me fez cruzar com vários médicos em meu caminho. Em quase todos encontrei a mesma disponibilidade, a mesma entrega, o mesmo amor pela profissão e pelos pacientes daquele paraibano que viera estudar medicina no Rio e se casara com uma carioca. E eu acreditei e dei fé que o juramento de Hipócrates que os médicos fazem quando se formam é mesmo para valer.

Ou melhor, acreditava nisso até tomar ciência, no último domingo, da morte de Elizangela Ferraz, jovem paraibana cardíaca, que necessitava de uma cirurgia urgente para ter esperança de viver. Acontece que os corações dos médicos paraibanos, todos conterrâneos de meu querido avô, não se encontravam disponíveis naquele momento. A categoria estava em greve, à espera de uma revisão da tabela do SUS.

A mãe e a irmã de Elizangela, desesperadas, tentavam de tudo e mais um pouco. Ofereceram-se, inclusive, para pagar o anestesista. A resposta era sempre implacável. “Estamos em greve. Há que ter paciência.” O coração combalido de Elizangela fazia esforços sobre-humanos para continuar batendo. E a greve seguia.

Domingo, o coração de Elizangela parou. Era uma morte anunciada. A lucidez dessa moça de 28 anos, que pressentia o que estava para lhe acontecer, a fez comentar poucos dias antes de morrer, em entrevista: “Não sei se estarei aqui amanhã. Estou dependendo dessa greve”. Com uma arritmia cardíaca, Elizangela morreu antes de chegar ao hospital.

Caros doutores, onde estamos? Que preço tem a vida humana? Onde está o juramento que fizeram ao terminar a faculdade? Como pode não haver um único cirurgião que se disponha a operar uma moça que tem problema cardíaco grave e cuja única chance de viver é a cirurgia que lhe negam em nome de uma greve?

Não digo que a greve não seja justa. A tabela do SUS está defasada há dez anos. A categoria tem razão em protestar e usar o único instrumento de que dispõe para pressionar o governo. Tomara que a greve ajude a reflexão sobre o que sucede no Brasil com as profissões mais nobres e importantes: a de professor e a de médico.

Com seus salários aviltados a um ponto insuportável, esses profissionais acabam deixando a profissão ou acumulando um sem número de empregos e prejudicando a qualidade de sua inestimável contribuição para o bem comum.

No entanto, para tudo há limites. Não há reivindicação justa que valha mais do que uma vida humana. Um doente não tem paciência. Tem urgência. E o coração de Elizangela tinha urgência de ser reconstruído e reparado por uma cirurgia que a medicina podia lhe dar. Se assim tivesse sido, ainda bateria até agora. Desatendido, extinguiu-se.

Diante da dor dos familiares de Elizangela, além do silêncio respeitoso e compassivo, urgem atitudes claras e eficazes. Por onde anda a ética profissional e os princípios que defende? Por onde anda aquilo que me faz humano, que é principal e primeiramente a obrigação para com cada ser que comigo partilha a condição humana?

Que a fragilidade do coração de Elizangela, vencido pela arritmia, possa comover os corações dos médicos do serviço público e ajudá-los a nunca mais fazer greve quando se trata de salvar uma vida.

Maria Clara Lucchetti Bingemer, teóloga, professora e decana do Centro de Teologia e Ciências Humanas da PUC-Rio.

Para que minha vida siga adiante

Los Hermanos em apresentação no Cine Íris.

É proibido sonhar

No passado, o futuro era melhor. Ao menos para a minha geração, a dos que tinham 20 anos na década de 1960 (Cuba, Che, Vietnã, Bossa-Nova, Cinema Novo, Nouvelle Vague, Beatles, tropicalismo etc).

Com o que sonham os jovens de hoje? Minha geração sonhou com a mudança do Brasil (castrada pelo golpe militar de 1964) e do mundo (congelada pela queda do Muro de Berlim). A globocolonização neoliberal cuidou de privatizar, não apenas empresas públicas e estatais, mas também os sonhos.

Os jovens já não sonham em escala nacional e planetária, exceto no que concerne à preservação da natureza. Sonham em escala individual e familiar: conforto, riqueza, beleza e poder.

Quem roubou os grandes sonhos? Por que o vocábulo ‘utopia’ desapareceu da linguagem corrente e é suspeito aos olhos dos intelectuais europeus?

Quem primeiro falou em utopia (do grego utopos, lugar nenhum) foi Hesíodo, poeta do século VIII a.C., em seu famoso texto “Os trabalhos e os dias”. Evoca os homens que viviam como deuses, “sem preocupações em seus corações, protegidos da dor e da miséria.” Ninguém envelhecia e, dotadas de “vigor incansável”, as pessoas desfrutavam das “delícias dos banquetes”. “Não conheciam o constrangimento e viviam em paz e abundância como os senhores de sua terra.”

Hesíodo não nutria veleidades nostálgicas. Seu texto aproxima-se mais da literatura profética que da idílica. A era de ouro havia desaparecido porque os homens “não foram capazes de evitar a violência imprudente entre si e não queriam reverenciar os deuses.”

Agora, diz Hesíodo ao comparar a realidade ao sonho, não há “nenhum amor entre amigos ou irmãos, como no passado. Os contraventores saquearão as cidades uns dos outros e o poder fará a lei e o pudor desaparecerá.”

A palavra ‘utopia’ foi cunhada por Thomas Morus em 1516, como título de seu mais conhecido livro. Essa idéia de que em tempos primordiais havia uma sociedade perfeita e que nos cabe, agora, resgatá-la, é mais acentuada nos filhos da tradição judaico-cristã. O mito bíblico do Paraíso isento de toda dor e pecado ecoa forte em nosso inconsciente. Aquilo que foi, será.

Nem Marx logrou libertar-se do paradigma bíblico. Seu comunismo primitivo, imune à alienação e exploração, é a imagem de um passado refletido no futuro: a construção da sociedade comunista, onde haverá a adequação entre existência e essência do ser humano.

Em que ponto da Terra sobrevive a utopia que, no século XX, mobilizou milhões de militantes dispostos a dar a vida para que todos tivessem vida? O fundamentalismo islâmico não se compara ao ardor dos jovens revolucionários. Estes queriam mudar o mundo, não impor uma crença religiosa; buscavam implantar a justiça, não a predominância de uma fé; almejavam uma nova sociedade, não a hegemonia de uma religião; vislumbravam o êxito na derrubada do poder opressor, não na morte coroada pelo martírio.

O socialismo foi a grande utopia de minha geração. Sonhávamos com uma sociedade na qual ninguém estaria ameaçado pela fome, a guerra, a exploração, a discriminação e a marginalização. A Rússia foi a primeira a implantar, em 1917, o novo sistema esboçado na crítica de Marx e Engels ao capitalismo. Em 1949 o gigante chinês deu o mesmo passo.

Embora o socialismo tenha representado grandes avanços quanto aos direitos sociais, não tardaram a se repetirem as “desilusões de Hesíodo”: crimes de Stalin, Revolução Cultural chinesa, imperialismo político, a ditadura do proletariado reduzida à ditadura dos dirigentes do partido único etc.

Hannah Arendt, militante da esquerda alemã, ao renegar suas idéias revolucionárias cometeu o equívoco de encarar o marxismo e o fascismo como diferentes versões do totalitarismo. Disseminou, pois, o pensamento antiutópico, hoje representado no Brasil pelo PSDB e pelo PT. Assim, cerrou o horizonte da esperança e reforçou o neoliberalismo.

Para os adeptos do antiutopismo, que já não crêem em sociedade pós-capitalista, há sim identificação entre este sistema e democracia. O capitalismo seria perverso em seus abusos, não em sua essência. Acreditam, portanto, em ser possível “humanizá-lo”, sem atinarem para as conexões entre Wall Street e a Etiópia, o bem-estar dos países escandinavos e a presença significativa de seu capital e de suas empresas em países emergentes.

Sofre-se, hoje, de distopia, a utopia deteriorada, ceticismo, desencanto, que induzem muitos a se acomodarem tristes em seu canto. O que resta da esperança quando já não cremos em líderes, partidos, doutrinas e ideologias? O que resta quando, à nossa volta, se fecham todas as portas e janelas? Resta a amargura, o desalento, a repulsa ao poder.

Esse o momento em que o sistema comemora a sua vitória sobre nós. Esvaziar-nos de utopia, neutralizar-nos, cooptar-nos, eis a tática daqueles que professam o dogma de que “fora do mercado não há salvação”. Quem não sonha com a utopia corre o sério risco de recorrer ao sonho químico das drogas, que sempre termina em pesadelo.

Frei Betto é escritor, autor de “Sinfonia Universal – a cosmovisão de Teilhard de Chardin” (Ática), entre outros livros.

De estrelas pontilhado

Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do Sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.
.
trecho de "Via-Láctea - Soneto X", de Olavo Bilac.

31.8.07

Maracutaias apostólicas (12)

A terceira e última parte do programa.

Jornalista(s) desempregado(s) (88)

O PT no divan [sic]

titulozinho distraído no boletim de hj do Thomas Taumann. Boas férias pra ele. :)

Quadrilha do [sic] Mensaleiros

manchete descuidada de uma newsletter que circulou ontem. Tb vou dar férias p/ o editor. :)

Homer é o cara

O novo dicionário Oxford de citações modernas (Oxford Dictionary of Modern Quotations), publicado na Inglaterra, seria um sucesso em Springfield. Venderia tudo rapidinho. Isso porque duas frases célebres de Homer Simpson estão lá.

A primeira é “Criancas, vocês tentaram o melhor e falharam miseravelmente. A lição é nunca tentar” ("Kids, you tried your best and you failed miserably. The lesson is never try.").

A segunda: As crianças são as melhores, Apu. Você pode ensiná-las a odiar as coisas que você odeia. E elas praticamente se educam sozinhas, com a internet e tudo ("Kids are the best, Apu. You can teach them to hate the things you hate. And they practically raise themselves, what with the internet and all.").

Confiram outras frases legais do Homer:

1 – Telefonista! Me dê o número para o 911!

2 – Oh, então eles têm internet nos computadores agora!

3 – Bart, com US$ 10 mil nós seríamos milionários! Nós poderíamos comprar todo tipo de coisas úteis como... amor!

4 – Só porque eu não me importo não significa que eu não entenda.

5 – Eu normalmente não sou um homem religioso, mas se você estiver aí em cima, por favor, me salve, Super-Homem

6 – Filho, se você realmente quer algo nessa vida, você tem que trabalhar por isso. Agora quieto! Eles vão anunciar os números da loteria.

7 – Bom, é 1 da manhã. Melhor ir para casa e passar algum tempo de qualidade com as crianças.

8 – Talvez, só uma vez, alguém irá me chamar de “Senhor” sem acrescentar “você está nos embaraçando”

9 – Donuts. Existe algo que eles não podem fazer?

10 – Vocês sabem, garotos, um reator nuclear é muito parecido com uma mulher. Você somente tem que ler o manual e apertar os botões certos.

11 – Lisa, se você não gosta do seu emprego, você não faz greve. Você somente vai trabalhar todo dia e faz um trabalho malfeito. Esse é o jeito americano.

12 – Filho, quando você participa de eventos esportivos não importa se você vence ou perde: importa quanto você bebeu!

13 – Quando eu vou aprender? As respostas para os problemas da vida não estão no fundo da garrafa, estão na TV.

14 – Eu vou para o banco de trás do meu carro, com a mulher que eu amo e não estarei de volta em menos de dez minutos.

15 – (ao encontrar aliens) Por favor não me coma! Eu tenho mulher e filhos. Comam eles.

16 – Por que nós precisamos de um psiquiatra? Nós sabemos que nosso garoto é louco.

17 – Marge, você é bonita como a princesa Leia e esperta como Yoda.

18 – Garotos, você deram o melhor e falharam miseravelmente. A lição é, nunca tente

19 – Não sou um cara ruim! E eu trabalho duro, e eu amo meus filhos. Então porque eu deveria gastar metade do meu Domingo ouvindo sobre como eu irei para o inferno?

20 – Escapar de júris populares é fácil. É só dizer que você é contra todas as raças.

21 – Vou dividir uma coisa com você, as três pequenas sentenças que você deve ter ao longo da vida. Número um: me dê cobertura. Número dois: Oh, boa idéia, chefe! Número três: já estava assim quando eu cheguei aqui.

22 – Oh, pessoas vêm com estatísticas para provar qualquer coisa, Kent. 14% das pessoas sabem disso.

23 – Como é que educação vai me fazer mais inteligente? De qualquer maneira, cada vez que eu aprendo algo novo, isso empurra alguma coisa antiga para fora do meu cérebro. Lembra quando eu tive aquelas aulas de somelier e esqueci como se dirige?

24 – Televisão! Professora, mãe, amante secreta.

25 – Se alguma coisa der errado na fábrica, culpe o rapaz que não sabe falar inglês.

26 – Pai, você fez várias grandes coisas, mas você é um homem velho e pessoas velhas não têm utilidade.

27 – Eu acho que o Smither me escolheu por causa das minhas habilidades motivacionais. Todo mundo diz que quando estou por perto eles têm que trabalhar muito mais.

28 – Querido Senhor... Os deuses têm sido bons para mim. Pela primeira vez na minha vida as coisas têm sido absolutamente perfeitas do jeito que estão. Então, aqui está o acordo: Você vai fazer todas as coisas ficarem como estão e eu não pedirei mais nada. Se isso está OK, por favor não me dê sinal nenhum. OK, fechado.

29 – Cerveja: A causa de, e a solução para, todos os problemas da vida.

30 – Não estou em condições de dirigir... espere! Eu não deveria ouvir a mim mesmo, estou bêbado!

31 – ‘Para ligar aperte qualquer botão’. Onde está o botão QUALQUER?

fonte: É-Blog

Casa-da-mãe-joana (4)

A gente nunca se decepciona quando aposta na capacidade de os políticos piorarem suas imagens. Acompanhe o diálogo (se é que dá para chamar isso de diálogo) entre os senadores Almeida Lima (PMDB), da tropa de Renan Calheiros, e Tasso Jereissati (PSDB), pró-cassação de Renan:

Lima: Estão querendo castrar o direito de um senador de falar. A força do direito sim, o direito à força não. E não adianta bater na mesa!

Tasso (debochando): Calma, boneca.

Almeida (levantando para tirar satisfação): Esse trejeitos não ficam bem em vossa excelência.

Tasso (também de pé): Você é um palhaço, você é um vendido.

Lima (seguro por outros senadores): Nem as palavras nem a estatura de Vossa Excelência me impressionam.

No resumo de Tereza Cruvinel, em O Globo: "até quando o Senado resistirá a isso?".

Thomas Traumann, no boletim O Filtro.

Top Tosco (4)

Uma cena no mínimo muito estranha foi presenciada na madrugada desta sexta-feira por uma dona-de-casa de Franca. Ao ouvir um barulho no quintal de sua casa, levantou da cama e foi ver o que acontecia. Teve então uma tremenda surpresa ao se deparar com o vizinho, um pedreiro de 59 anos, transando com o muro.

A cena deixou a mulher perplexa e de imediato ela acionou a polícia. Ela contou que o vizinho, A.G.M, estava com suas partes íntimas de fora penetrando um buraco no muro, sussurrando e acariciando a parede bastante áspera. O mais incrível é que levado ao plantão policial, o acusado confessou tudo e garantiu que estava arrependido.

Já a mulher contou que há tempos vinha desconfiando dos comportamentos estranhos do vizinho, que teria mexido com sua filha de apenas dez anos há poucos dias quando a mesma voltava de uma padaria. Entretanto, ela diz que não esperava nunca ter visto uma cena tão grotesca como a que presenciou no muro que divide sua casa com a do pedreiro, na rua Egídio de Castro Oliveira,no Jardim Aeroporto.

O escrivão de polícia Rogério Primo contou que o acusado já esteve preso por atentado violento ao pudor. Dessa vez acabou indiciado por importunação ofensiva ao pudor e liberado algumas horas depois e, ao contrário do que se imagina, não apresentava sinais de qualquer tipo de distúrbio mental.

Antes de deixar a delegacia, durante o período em que permaneceu no local, o pedreiro ficou de "castigo" lendo um livro religioso sobre direitos humanos que fica plantão policial. E ao deixar o distrito garantiu ter aprendido muito com a obra. De todo modo será investigado pela polícia, que quer saber se ele não está envolvido em algum outro crime de ordem sexual registrado na região.

fonte: Cosmo On Line
colaboração: Rodolfo Ortiz
...
Que castigo p/ o pedreiro apaixonado pelo muro! A leitura de certos livros religiosos deve expiar mesmo qq pecados...

Maracutaias apostólicas (11)

Segunda parte do programa de TV da Assembléia de Deus Madureira.

Jornalista desempregado (87)

Fiés [sic] da Igreja Renascer oram pelos líderes presos nos EUA

manchete no site Gospel +

Do virtual ao personal

No começo, fiquei assustado. Mas talvez não seja especialmente horrível a notícia que li na Folha deste domingo, sobre a mais nova profissão do mundo.

Trata-se do "personal amigo", e o nome, por si só, já é um poema. Amigos, por definição, sempre serão pessoais; o "personal amigo" inverte o sentido da expressão.

Você paga uma taxa -que vai de R$ 50 a R$ 300, imagino que de acordo com a qualidade do profissional- e fica com uma pessoa para conversar, ir com você ao shopping ou tomar uma água de coco durante sua caminhada. Nada de sexo: o "personal amigo" só faz companhia a seus clientes, nada mais do que isso.

O fenômeno é incipiente, e nada garante que não venha a sofrer grandes mutações. Um motorista particular com diploma universitário, um "personal trainer" mais falante e eclético, um enfermeiro sem uniforme branco, um guarda-costas mirrado poderiam exercer, quem sabe, a mesma função. De resto, há pouquíssimos profissionais em atividade, pelo que diz a reportagem.

Seria fácil pôr as mãos na cabeça e ver nessa novidade mais um sintoma da extrema mercantilização da vida cotidiana dentro dos quadros do capitalismo avançado. Creio que não se trata disso. Ninguém confundiria o "personal amigo" com um amigo de verdade.

E, se cliente e profissional vierem de fato a se tornar amigos, seria como nos casos, não de todo incomuns, em que, entre a prostituta e seu freguês, surge algum tipo de ligação sentimental. Namoro, amizade, relacionamento? Acho bom que a extrema variação das emoções humanas não fique limitada a duas ou três palavras. De resto, ninguém é amigo do mesmo jeito com todo mundo. Minha amizade com A tem características bem diversas da que tenho com B.

É possível, também, que eu dedique mais confiança a um "personal amigo" do que a um amigo normal. Como saber se o sujeito que contratei não irá me seqüestrar?

Será que não é isso o que os clientes, em segredo, procuram? Penso em várias hipóteses. O cliente pode estar à procura de um desconhecido em quem confiar: eis uma novidade, em cidades violentas, onde aproximar-se de alguém para pedir uma informação qualquer já pode suscitar reações de pânico.

Ou talvez o contrário: o medo de assalto e de seqüestro é tão grande que um dos modos de exorcizá-lo seria justamente o de chegar mais perto dos limites do perigo, buscando na internet um acompanhante. O mesmo valeria para eventuais desejos homoeróticos: contrata-se um serviço que teria tudo para parecer sexual, mas não é. Paga-se uma taxa para negar o desejo que talvez se sinta.

Claro que, com tudo isso, minimizo o papel, obviamente decisivo, da solidão pura e simples. E da vergonha da solidão. Há ocasiões, de fato, em que "não pega bem" estar sozinho. Conheço quem deteste ir ao cinema desacompanhado, por exemplo.

Um outro fator pode estar em jogo nessa "personalização" do cotidiano. O "personal trainer", o "coach" que prepara executivos para palestras ou depoimentos numa CPI não estão aí apenas para anestesiar a solidão individual. Menos que companhia, oferecem ao indivíduo uma dose de atenções, de cuidados. As esposas de antigamente arrumavam a gola do paletó de seus maridos. Hoje, o corpo, a fala, a expressão do rosto são outros paletós de que é preciso cuidar também.

Recebi pela internet o anúncio de uma psicoterapeuta que acompanha seus clientes nos locais em que se sentem inseguros. Analisa, por exemplo, o comportamento de uma jovem no barzinho que ela freqüenta, para entender melhor por que razão, sendo bonita, nunca se torna alvo de cantadas.

Mandaram-me também a notícia de que um site de livros eletrônicos entrega pelo correio uma fita adesiva para grudar no computador. A fita tem cheiro de livro real.

Eis aí, quem sabe, o segredo do "personal-qualquer coisa". Ficamos muito tempo navegando no mundo virtual. Há o medo e a necessidade de entrar em contato físico com a realidade. Contrata-se um "personal amigo": pode ser um amigo falso, mas é uma pessoa real.

A solidão pode ser driblada nas conversas pela internet. Mas não é apenas distração e conversa o que se procura: há, como nos adesivos com cheiro de livro verdadeiro, necessidade de coisa mais profunda, quem sabe até se religiosa; penso em termos como presença, calor, vida e comunhão.

Marcelo Coelho, na Folha de S.Paulo.
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colaboração: Ana Claudia Braun Endo

Jornalista desempregado (86)

"Cerimônia lembram [sic] morte de Lady Di" (manchete no G1 hj de manhã).
...
colaboração: Rodnei Fernandes

Ditadura? Que nojo!

Já vi esse filme! Estávamos em pleno palco do Cine Odeon, no Rio, ontem, segunda, 27, para comemorar ninguém menos que o genial, meu ídolo, Glauber Rocha (não é à toa que tenho um espetáculo de 1994 chamado "UnGlauber" e o atual chamado Terra em Trânsito).

Na mesa de “debates” (debates porra nenhuma: uma mesa de clichês políticos e demagógicos, “o povo” pra lá e “o povo” pra cá, era o que se mais ouvia) estavam L C Barreto (a quem eu carinhosamente chamo de “chefe”) e Orlando Senna (!!!) e Erik Rocha, o genial filho de Glauber, o digno, maravilhoso Zózimo Bubul e um diretor de Cabo Verde, cujo nome não me recordo.

Fui chamado pela Paula Gaitan para ler o texto de Glauber “tricontinental” e assim o fiz. Mas, eis que de repente começo a ouvir, da mesa e adjacências: “o inperialismo americano” não nos deixa…..ou então: “todas as salas de cinema do pais deveriam estar exibindo Glauber”

Peraí! Peraí! Cinema obrigatório? Já vi esse filme. No Terceiro Reich foi assim. Leni Riefenstall. Sim, todos de braços erguidos, punhos fechados ou palmas ao ar, não faz a menor diferença: o fascismo me amedronta! Seja ele de direita ou de esquerda. O totalitarismo é um horror! Mas temo que, até num momento como esse, seja conveniente que o Barretão compre o discurso do Chavez nacional, porque L C Barreto se acomoda aos Barraventos do momento, ao Terra em Transe do momento: é como melhor lhe convém, não é querido? Ainda bem que não preciso fazer cinema aqui.

Ah sim, um fedelho do Oficina me “cobra” na porta (depois que joguei o microfone no chão) “por que você não assume o seu verdadeiro nome, Geraldo? Já que você está no Brasil?”

Olha só o estado delirante de xenofobia a que estamos chegando! E Glauber? Glauber é um nome brasileiro? Em alemão Glauber quer dizer “acreditar, crer”. Perguntei o nome do fedelho. Me fez rir. Só podia ser um plano mal traçado de um ator mal empregado.

Desculpe Glauber: você merecia coisa melhor.

Gerald Thomas, no site Direto da Redação.
...
No final da apresentação de suas peças no Teatro Sesc Anchieta, Gerald Thomas apareceu no palco e narrou um pouco do episódio descrito nesse texto. Falo um pouco das duas peças amanhã no "Sabadão Cult".

Maracutaias apostólicas (10)

Líderes da Assembléia de Deus de Madureira gravaram programa em apoio ao casal Hernandes. Por "precaução", quem postou no YouTube desabilitou a área de comentários.

Só Cristo salva (4)

Quem é o Meu Próximo?

( ) Meu familiar?
( ) Meu parente?
( ) Meu amigo?
( ) O irmão ou irma sentado ao meu lado durante o culto?
( ) O Pr. de minha igreja?
( ) Aquele que me estende a mão e me pede ajuda?
( ) Aquele que está prostrado a beira do meu caminho?

enquete no site da
Igreja Mundial do Poder de Deus

Mundo animal (4)

Enquanto isso, no portal UOL...



Isso não deveria estar na editoria de esportes?

fonte: Jacaré Banguela

Os pobres, sempre os tereis convosco

As famílias chefiadas por uma pessoa que segue religião espírita têm maior rendimento médio mensal (R$ 3.796) do que as mantidas por um evangélico pentecostal (R$ 1.271), segundo Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, divulgada nesta quarta-feira, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O analista socioeconômico do IBGE, José Mauro de Freitas Júnior, diz que a escolaridade entre as religiões influenciou nos resultados.

"Os maiores rendimentos são dos espíritas muito provavelmente, porque eles têm um grau de escolaridade maior do que os evangélicos pentecostais, que ficaram com a menor renda.

Também temos que levar em consideração que as famílias espíritas têm menor concentração de integrantes, 2%, enquanto que as evangélicas de origem pentecostal representam cerca de 11%", afirmou Freitas.

Em relação às despesas, a pesquisa apontou que as famílias com maiores gastos total também foram aquelas chefiadas por espírita (R$ 3.617), enquanto as com menores gastos foram as evangélicas pentecostais (R$ 1.301).

A maior proporção de famílias (74%) são da religião católica apostólica romana, e seu rendimento médio é de R$ 1.790. Os evangélicos, em geral, atingiram um rendimento médio familiar de R$ 1.500 e representou 17% do grupo familiar entrevistado.

O estudo também se referiu ao item de gastos com pensões, mesadas e doações para as respectivas religiões. As famílias de origem evangélica pentecostal atingiram 21,4 % de despesas com doações (R$ 23), as pertencentes a evangélica de missão atingiram 21,9% (R$ 58) e as outras evangélicas 34% (R$ 59).

Outro destaque da pesquisa foi com o item impostos, cuja referência espírita investiu 44,2% (R$ 236), cerca de três vezes a média do Brasil (R$ 79), brasileiros de outras religiões gastaram 42,9% e os que se declaram sem-religião e não-determinada 42,7%.

O IBGE considera evangélico pentecostal as igrejas Assembléia de Deus, Universal do Reino de Deus, Nova Vida, Cadeia da Prece, Deus é Amor, Evangélico Quadrangular.

A pesquisa aponta as famílias chefiadas por homem têm rendimento 21% do que as mantidas por mulheres, R$ 1.900 contra R$ 1.573, respectivamente.

De acordo com a pesquisa, um outro determinante do rendimento das famílias é a cor ou raça da pessoa de referência. A POF 2002-2003 mostra que famílias chefiadas por brancos possuem um rendimento médio de R$ 2.282, contra R$ 1.264 das mantidas por negros e R$ 1.242 das sustentadas por pardos.

fonte: O Documento
colaboração: Rodney Eloy

Billy Graham deixa o hospital

Evangelist Billy Graham, 88, was released from a hospital in Asheville, N.C., Thursday, nearly two weeks after he was admitted for intestinal bleeding. Physicians initially thought the bleeding was related to a diverticulum, or small pouches that form in the lower intestine, after Graham was admitted Aug. 18. They now say the bleeding source was an arteriovenous malformation, a tangle of small blood vessels in the lining of the colon. A spokesman said the priority right now is for Graham to regain his strength and continue to rest.

fonte: Zondervan

Porta de saída

Não vejo como se possa pretender proibir uma igreja homofóbica de ensinar seus seguidores que tal prática é condenável. O que um sacerdote ensina a seus fiéis entre as quatro paredes do templo é assunto que diz respeito exclusivamente a eles.

Vou até um pouco mais longe e sustento que igrejas têm todo direito de não aceitar membros gays. Um templo não é, afinal, um órgão oficial ou um permissionário de serviços públicos, os quais precisam sujeitar-se a regras de universalidade.

Afirmar que o homossexualismo é um pecado capaz de condenar seus praticantes à danação eterna é uma tremenda de uma bobagem, mas não é um juízo que distoe de outras afirmações da religião, como a existência da alma ou a transubstanciação do vinho em sangue.

A teologia, como a literatura, é um terreno onde qualquer ficção pode prosperar livremente. E a melhor forma de o Estado lidar com o fenômenos religioso e toda sua exuberância muitas vezes conflitante é atribuir a todos os credos o mesmíssimo "status", que inclui a liberdade de professar qualquer coisa desde que não implique a realização de crimes como o sacrifício humano. Caberá à escola pública tentar ensinar aos jovens idéias mais equilibradas, o que eventualmente lhes dará uma porta de saída para os grilhões da religião.

Se os homossexuais não estão satisfeitos com a Igreja Católica, que os discrimina, não deveriam insistir em nela permanecer. Eu pelo menos não faço nenhuma questão de entrar no clube que não me quer como sócio. Ao contrário, vejo aí uma boa razão para cultivar saudável distância.

É mais do que legítimo que gays exijam do Estado que lhes reconheça o direito de casar-se civilmente, mas não dá para esperar que esse mesmo Estado imponha à Igreja Católica a obrigação de conceder-lhes o sacramento do casamento. Que se inspirem em Bach e fundem a Igreja Católica de Cristo Alegria dos Homens ou qualquer outra que não faça restrições ao comportamento sexual de seus fiéis.

Basicamente, as pessoas devem ter o direito de acreditar em idéias tolas e e ensiná-las a seus filhos. É o preço que pagamos por viver numa sociedade democrática.

Hélio Schwartsman, colunista da Folha Online.

Bocejo (6)


Um quadro em que Osama bin Laden é retratado como Jesus Cristo e uma estátua da Virgem Maria coberta com uma burca estão causando polêmica na Austrália, em uma exposição de arte religiosa.

A obra "Bearded Orientals: Making the Empire Cross" (Orientais Barbudos: Representando a Cruz do Império), de Priscilla Bracks, é uma "dupla visão" que ilustra Jesus e Bin Laden.

A estátua de Luke Sullivan "The fourth secret of Fatima" (O quarto segredo de Fátima) cobre o torso e a cabeça da virgem com uma burca azul, igual a que as mulheres afegãs eram obrigadas a vestir na época do governo do Taliban.

As polêmicas obras foram exibidas entre outras 500 no prestigioso prêmio Blake de arte religiosa e foram incluídas em uma exposição na Escola Nacional de Arte de Sydney.

"A escolha deste tipo de trabalho é uma ofensa gratuita às crenças religiosas de muitos australianos", disse na quinta-feira o primeiro-ministro John Howard ao jornal Daily Telegraph.
O líder da oposição, Kevin Rudd, também criticou as obras.

"Aceito a liberdade artística das pessoas, mas encontro estes trabalhos fora de lugar, extremamente fora de lugar. Entendo porquê há pessoas que possam se sentir ofendidas por isto."

A maioria dos 20 milhões de australianos é cristã, e a pintura foi condenada por um grupo cristão do país.

"É realmente infeliz que as pessoas tomem liberdades com a fé cristã que não tomariam com outras religiões", disse o porta-voz do grupo, Glynis Quinlan, a jornalistas.

Charges que satirizavam o profeta Maomé em jornais europeus em 2006 causaram protestos violentos de muçulmanos em todo o mundo, dizendo que se tratava de uma afronta ao Islamismo.

fonte: UOL

30.8.07

Humor de quinta (21)

Segundo pesquisa que já li em algum canto, a luz solar tem algum tipo de relação c/ o humor das pessoas. Me lembrei disso ao ver na janela + um dia frio e cinza em São Paulo.

Well, espero que os posts de hj tenham amainado essa uruca meteorológica. Afinal, nada como um sorriso amarelo num dia opaco. :)

Cristiane Flessak, Judith Almeida e Rodolfo Ortiz foram os colaboradores de hj. Muuuuito obrigado!

Big abraço

A fila andou

fonte: Monkey News

Reforma na biblioteca do Planalto




Legalmente loira (2)

Uma loira chega no cassino, tira toda a roupa,pega suas fichas e aposta na roleta.

-Me desculpem se estou perturbando vocês, mas,quando eu tiro a roupa, minha sorte aumenta! Por favor, pode rodar!

O crupiê, completamente abobalhado, roda a roleta. A bolinha pára e a loura:

-Ganhei! Ganhei! Ganhei!

Ela recolhe todas as fichas, se veste rapidamente e vaza dali.

Um crupiê comenta com o outro:

- Você viu em que número ela jogou?

- Eu não. Pensei que você é que estivesse olhando.

Moral da história: Nem toda loira é burra, mas homem é tudo igual.

Vai encarar?

fonte: Piada.com

Controle de gestão

O presidente do Corinthians pede uma reunião com Deus e quando é recebido lhe pergunta:

- Senhor, eu gostaria de saber se o meu time será campeão do mundo.

- Sim, meu filho! Mas não na sua gestão!

No outro dia, o presidente do Flamengo pede uma reunião com Deus.

- Senhor, eu gostaria de saber se o meu time será campeão do mundo.

- Sim, meu filho! Mas não na sua gestão!

No outro dia, o presidente do São Paulo pede uma reunião com Deus.

- Senhor, eu gostaria de saber se o meu time será campeão do mundo.

- Sim, meu filho! Mas não na sua gestão!

No outro dia, o presidente do Palmeiras pede uma reunião com Deus.

- Senhor, eu gostaria de saber se o meu time será campeão do mundo.

- Sim, meu filho! Mas não na minha gestão!
...
Não achei nenhuma graça nessa piada... :( Postei em respeito ao bamb, digo, colaborador que a enviou.

Mas não porque hei pecado

O comediante Emo Philips conta mais uma piada religiosa:

"Quando era pequeno eu costumava orar toda a noite pedindo uma bicicleta, até que percebi que não é assim que Deus funciona.

Então eu fui lá, roubei uma e pedi que ele me perdoasse. E funcionou!"

fonte: blog Bacia das Almas

Legalmente loira (1)

Durante o concurso de Miss Teen EUA 2007, uma jurada fez uma pergunta p/ a Miss Carolina do Sul:

"Pesquisas recentes mostraram que 1/5 dos americanos não conseguem localizar onde está o Estados Unidos no Mapa Mundi. Porque acha que isso acontece?"
.
Criativa, a loirinha respondeu:

"Eu pessoalmente acredito que os americanos são impossibilitados de fazer isso, porque é.. hmm… algumas pessoas da nossa nação não tem mapas e eu acredito que nossa educação como a da África do Sul e err.. hmm… o Iraque e em todos os lugares como os e… acredito que eles consigam… nossa educação aqui nos Estados Unidos deve ajudar os Estados Unidos, err.. deve ajudar a África do Sul, o Iraque e os países Asiáticos para que possamos construir nosso futuro para nossas crianças."

fonte: Chongas

Régua

Todo espertão, o marido chega pra mulher dele e diz:

- Duvido você dizer uma coisa que me deixe feliz e triste ao mesmo tempo...

Sem titubear, ela disse:

- Você é o cara mais bem-dotado de toda a vizinhança.

Baba, baby

E o Roberto Jefferson, hein? Réu por corrupção passiva. Faz sentido...
...
fonte: Eu hein!

Marido ovacionado

A esposa tinha uma caixa de surpresa. Depois de 4 anos de casada, ela mostrou-a para o marido, mas disse: "Eu gostaria que você nunca abrisse essa caixa".

Um dia, quando ela saiu para ir à igreja, ele, não resistindo à curiosidade, pegou a caixa e abriu-a. Qual não foi a surpresa. Dentro da caixa tinha três ovos e dois mil e quinhentos reais. Ele não entendeu, mas fechou a caixa e a deixou como estava.

Quando a esposa voltou da igreja, ele não resistiu e contou o que tinha feito. Curioso, perguntou para ela: "Querida, o que significa os 3 ovos e os dois mil e quinhentos reais".

Ela disse: "Toda vez que você comete um erro eu coloco dentro da caixa 1 ovo". Ele, muito feliz exclamou: "Que bom, durante 4 anos de casado, só três erros. E os dois e quinhentos reais?"

Ela respondeu: "É que sempre que completa uma dúzia, eu vendo os ovos..."

Ô loko, meu (3)

fonte: Afogue o ganso

Momento escatológico (7)

O cara ligou para o escritório de seu amigo de infância e a secretária atendeu:

- Escritório do Dr. Marcelo, bom dia…

- Bom dia, poderia falar com o Dr. Marcelo?

A secretária responde:

- Olha sr., no momento o Dr. Marcelo está cagando!

O cara fica horrorizado, desliga o telefone e decide avisar ao Marcelo como foi tratado pela secretária:

- Marcelo, hoje de manhã, liguei para o seu escritório e sua secretária me disse que você estava cagando!

- Isso é um absurdo!

-Você é presidente de uma multinacional, trata com pessoas importantíssimas. Sua secretária deveria ter mais educação!

- Ô Flávio, muito obrigado pelo toque, vou falar com ela; ela é novata, muito esforçada, com o tempo aprende…

Passado algum tempo, o cara liga novamente para o escritório, e novamente a secretária atende:

- Escritório do Dr. Marcelo, bom dia…

- Bom dia, poderia falar com o Dr. Marcelo?

A secretária responde:

- No momento, o Dr. Marcelo está ocupado…

Flávio gostou da resposta, viu que a secretária havia aprendido.

Então ele perguntou:

- E ele vai demorar muito?

A secretária respondeu:

- Ah… do jeito que ele passou peidando por aqui, vai levar uns 40 minutos.

Los hermanos (21)

fonte: Monkey News

Fobias

Certo dia, na sala de aula a professora diz:

- Hoje é dia de contar do que cada um tem medo. Mariazinha, do que você tem medo?

- Ah, professora, eu tenho medo do Bicho Papão.

- E você, Pedrinho, do que você tem medo?

- Eu tenho medo de Mula sem-cabeça.

- E você, Joãozinho?

- Ixi professora, eu tenho medo do Malamen.

- Malamen? Que é isso?

- É sim, é que todo dia de noite, eu chego no quarto da minha mãe e ela diz: "E livra-nos do malamen".

A cajuína cristalina em Teresina

29.8.07

Walk On

Conhecido por suas caretas, o comediante americano Jim Carrey, de 45 anos, deixou as gargalhadas de lado e aparece em um vídeo no site de compartilhamento YouTube pedindo a libertação da ativista Aung San Suu Kyi - ganhadora do prêmio Nobel da Paz. Suu Kyi está detida pelo governo da Mianmar, antiga Birmânia, e passou 11 dos últimos 17 anos reclusa. O vídeo é uma colaboração com o Centro de Ação dos Direitos Humanos e com a Campanha Americana em favor da Birmânia.

“Ainda que ela já seja comparada a um Gandhi moderno ou a um Nelson Mandela, a maior parte dos americanos ainda não a conhecem”, diz Carrey no vídeo, que entrou no ar nesta terça. Até o início da noite desta quarta, a gravação já havia sido vista mais de 110.000 vezes.

Suu Kyi recebeu o Nobel da Paz em 1991 por seus esforços em favor dos direitos humanos e contra a opressão exercida pelo governo de seu país - que já obrigou cerca de 1,5 milhão de pessoas a deixar suas casas. Em 2001, a ativista foi homenageada por uma canção da banda U2 chamada Walk On.

fonte: Veja Online

Mais de mil palhaços no salão

colaboração: Kesia Leonardo

Dízimo com quem andas

Está instalada uma pesada disputa dentro da Record pelo posto de diretor artístico e de programação. Na quinta-feira passada, Helio Vargas, que ocupava o cargo havia cinco anos, saiu. Bateu de frente com a turma da Universal. Era, junto com o diretor comercial, Walter Zagari, o único "leigo" na cúpula da emissora do bispo Macedo. O sucessor de Vargas deverá ser escolhido de dentro da igreja.

fonte: Veja

Brasil, mostra a tua cara (2)

O repórter Luiz Carlos Azenha passou de novo pelo lugar e conversou c/ o pregador.

O último é filho do padre

O sacerdote italiano Sante Sguotti, pároco de Monterosso, pequena cidade próxima a Pádua, no norte da Itália, decidiu tirar o peso da consciência e confessou ser pai de um menino de nove meses durante o sermão de uma missa.

"O fruto da própria fecundidade é algo que deve trazer alegria", afirmou Sguotti, acrescentando que "talvez tenham razão aqueles que dizem que os padres são todos falsos". "Eu me sinto falso, porque não é fácil percorrer sozinho a estrada em busca da verdade. Às vezes, é preciso encontrar alguém para caminhar junto", continuou.

Confrontando a regra do celibato, o sacerdote italiano de 41 anos abriu, com estas exatas palavras, a homilia durante uma missa na igreja de San Bartolomeo, em Monterosso, pequena comunidade de 800 habitantes na região do Vêneto.

A maioria dos habitantes da cidade defende o sacerdote, que possui uma fama de padre "incômodo" que acredita na batalha contra o celibato dos religiosos, e está disposta a perdoá-lo pelo relacionamento do qual nasceu uma criança há nove meses.

O caso é complicado e embaraçoso, tanto que foram recolhidas assinaturas em defesa do padre. Alguns jovens na cidade chegam a vestir camisetas com a frase estampada "Dom Sante é meu padre".

Toda esta agitação obrigou o bispo de Pádua a enviar um comunicado aos fiéis da paróquia de Monterrosso explicando os motivos da transferência e da retirada do padre do cargo de pároco, ocorrida por "avaliação pastoral do bispo", independente do número de assinaturas recolhidas a favor ou contra.

fontes: Grande FM / Gospel +

Inacreditável de tão ruim

Neste espaço, Agosto nunca é o mês do desgosto. Agosto é o mês da entrega do já tradicional e ansiosamente aguardado Troféu Brasil, o Oscar alternativo para os piores programas da TV brasileira.

Também costumava selecionar os melhores ou os menos piores programas da nossa TV. Mas desisti. No último ano, com certa dose de otimismo, cheguei a anunciar que finalmente tínhamos chegado no fundo do poço. Acreditava que nada poderia ser pior do que as baixarias dos programas religiosos transmitidos em horário nobre ou as humilhações públicas da Sessão Descarrego. Provas inequívocas da qualidade da programação da TV brasileira. Mas confesso que errei. Assim como a nossa política, o fundo do poço da TV aberta brasileira é bem mais profundo.

Não contava com a entrada no ar da TV JB. Além de também transmitir péssimos programas religiosos caça-níqueis como Igreja Mundial do Poder de Deus, Família de Deus ou Vitória em Cristo, a programação da mais nova rede de TV brasileira é simplesmente inacreditável de tão ruim. Muito pior do que se esperava ou se anunciava (ver coluna). E pensar que a TV JB ostenta o nome do nosso país e do velho Jornal do Brasil, sinônimo de inovação e criatividade na História da nossa imprensa.

Por motivos óbvios, tenho grande respeito pelo nome do Brasil. Ele está presente na família há muitas gerações. Trata-se de um grande privilégio e ainda maior responsabilidade. A televisão do Jornal do Brasil tinha a obrigação de fazer o mesmo. Tinha o dever de ser uma das melhores. Mas é sem dúvida a mais nova e pior rede de TV aberta brasileira. Troféu Brasil 2007 na categoria “Decepção Televisiva”.

Antonio Brasil, no site Comunique-se.

País de analfabetos

Se eu tivesse de responder em uma frase à pergunta “qual a importância da literatura no Brasil”, eu diria: “nenhuma”. É um país de analfabetos. Durante algum tempo, trabalhei na periferia de São Paulo com o grupo de teatro Vertigem. Ali, fiz alguns ateliês e oficinas de criação literária com jovens. Foi a pior experiência da minha vida. Eu me dei conta, não só que as pessoas são analfabetas, mas que o texto não faz parte da cultura brasileira; faz parte apenas de uma cultura de classe média irrisória no país. Mas o texto - e não precisa ser necessariamente literatura - não faz parte do cotidiano das pessoas. Além disso, o Brasil tem uma elite muito grosseira, muito iletrada. Em comparação com a elite de outros países, a brasileira é especialmente ignorante, e cultiva e reproduz a ignorância para os seus filhos. Isso é muito chocante e revoltante.


trecho da entrevista do escritor Bernardo Carvalho no projeto Paiol Literário. Leia +
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fontes: blog Sopa de Tamanco / Rascunho

Superpateta

De tanto repetir Sócrates, o filósofo grego do "só sei que nada sei", Lula acaba superando o inspirador da escola peripatética para se tornar o mestre da escola patética.

fonte: blog Sopa de Tamanco

Quebra-barraco

O funk tem dia e hora certa para invadir o pátio e tirar alunos das salas de aula da escola estadual Maria Galante Nora, no bairro Cecap, em Rio Preto. O batidão começa às 20h30 e vai até a meia-noite toda segunda sexta-feira do mês.

No dia da festa, as aulas são canceladas. Mas só na prática. “Apesar de não ter, contamos como dia letivo”, admite a diretora Maria Machado de Almeida. “A escola deve proporcionar lazer a seus alunos”, justifica-se.

As festas, realizadas desde o início do ano, despertaram a atenção do pastor Afonso Martins Fernandes Neto, principalmente a trilha sonora, embalada por músicas como “Deixa Acontecer” e “Cala boca e me beija”.

Promovidas pela direção da escola, adolescentes a partir de 12 anos podem participar. O aval é dado inclusive pela Vara da Infância e Juventude de Rio Preto.

“Os pais permitem que os filhos venham às festas porque acontecem na escola, mas muitos não sabem os nomes e muito menos conhecem as músicas que tocam”, diz o pastor. “Vamos organizar um abaixo-assinado.”

A dona-de-casa Cícera Maria Dantas Vargas, 41 anos, chegou a levar o filho de 11 anos até a porta da escola, mas ao ouvir as músicas o proibiu de entrar. “São músicas que induzem à violência e falam em beijos e outras coisas”, diz Cícera. “Não sou contra a festa, mas contra a maneira como está sendo feita.”

fontes: Bom dia Rio Preto / Gospel +
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manchete do site: "Escola troca aula por baile funk e provoca ira de pastor". No mínimo, tendenciosa.

Chiuahua

"Eu prefiro caminhar com cães a caminhar com ladrões."

João Doria Jr., empresário, jornalista, publicitário, almofadinha e líder do Cansei.

Sente-se, Ali

"Em agosto, o banco que mais cresceu no País não foi Itaú, nem Bradesco, Unibanco, tampouco o Banco do Brasil: foi o banco dos réus."

fonte: site do Cláudio Humberto

Jornalista desempregado (85)

Mídia Sem Máscara lança espaço para vídeos e aúdios [sic] com entrevistas: o CanalMSM

textículo distraído na página inicial do MSM.
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colaboração: Marcel Victor

Quadrilha dos mensaleiros


O jornal "Correio Braziliense" estampou na capa um poema inspirado em uma poesia de Carlos Drummond de Andrade: "Quadrilha". Os versos explicam como funcionava o esquema do mensalão, um dia após o STF aceitar a denúncia da procuradoria-geral da República contra 40 suspeitos. Leia a íntegra do poema feito pelo jornal:
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Dirceu mandava em Delúbio
que tramava com Valério
que pagava Valdemar
que foi denunciado por Jefferson
que incriminou Genoino
que não entregou ninguém.
Dirceu foi para a planície,
Delúbio para a fazenda,
Valério mudou o penteado,
Jefferson ficou sem mandato,
Genoino perdeu a pose,
e O STF, que não estava na história,
pôs todos no banco dos réus
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Leia o poema original, de Drummond:
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João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para o Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
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colaboração: Rodolfo Ortiz

A verdade é seu dom de iludir

"Eu não brigo com a imprensa. Eles brigam comigo...O fato dela [a imprensa] bater não impediu que eu chegasse à Presidência da República e não impediu que eu me reelegesse."

Esta declaração do presidente Lula foi registrada na sexta (24/8), no Paraná. Contém três inverdades:

** Em 2002 a imprensa não bateu no candidato Lula. Ao contrário, o candidato do PT foi tratado pela mídia com respeito e simpatia. Se houve excessos foram a seu favor.

** Foi o presidente Lula quem deu seqüência aos ataques da direção do PT à mídia quando tentou recuperar sua imagem logo depois do escândalo do "mensalão".

** A briga com a imprensa foi puxada pelo presidente-candidato Lula em meados de 2006.
Quando era apenas candidato (contra Collor e FHC), Lula jamais ousou criticar a imprensa, mesmo que guardasse mágoas da TV Globo. Parafraseando o presidente, "nunca neste país houve um candidato com tantos amigos na mídia".

Em 2006, acuado pelas revelações que jorravam da CPI dos Correios, Lula partiu para o ataque. Escolheu a imprensa como alvo porque sabia que assim obteria mais repercussão. Mas esqueceu da sua dupla condição de candidato-presidente. Como postulante nada o impedia de criticar pessoas, grupos ou instituições, mas como presidente qualquer ataque à imprensa fatalmente soaria como ameaça.

Lula sabia disso, seu furor antimídia não foi acidental, fruto de um súbito mau-humor. Foi pensado: precisava provocar a mídia para um grande combate e assim neutralizar os efeitos devastadores do "mensalão". Precisava novamente assumir a condição de vítima.

Um ano depois, o recurso eleitoral transformou-se em procedimento rotineiro. A imprensa virou o sparring palaciano preferido: quando precisa escapar das cordas e sair da defensiva, basta um peteleco na mídia e logo ganha as manchetes.

"A tendência a transformar tudo em complô da mídia – que está longe de ser inocente, principalmente na sua atitude para com o governo Lula, mas no caso do mensalão, fora as diatribes sinistras contra intelectuais do PT proferidas por uma certa revista, ela [a imprensa] acertou mais do que errou – é propriamente lamentável e mostra a total desorientação de parte da intelectualidade petista.". [(a) Ruy Fausto, professor emérito de filosofia da USP, em entrevista à Folha de S.Paulo, 26/8/2007, pág. A-12]

A desorientação não é apenas da intelectualidade do PT, é de alguns dirigentes do PT nos quais o presidente confia tanto. Este delírio antimídia uma dia será cobrado dos intelectuais do PT, dos dirigentes do PT e do presidente que o PT emplacou duas vezes, uma delas graças justamente ao discurso antimídia.

No mesmo pronunciamento de 24/8 (terceiro dia do julgamento dos "40 do mensalão" pelo Supremo Tribunal Federal), Lula produziu esta pérola: "A imprensa pensa ter o dom da verdade". Não poderia imaginar que alguns dias depois a suprema corte confirmaria em grande parte tudo o que a imprensa publicou a respeito do escândalo.

A imprensa não pensa que tem o dom da verdade, ela somente busca a verdade. Quem parece detestá-la é o presidente Lula.

Alberto Dines, no site Observatório da Imprensa.

Brasil, mostra a tua cara (1)

Com apenas um minuto, este filme ilustra perfeitamente várias nuanças do momento atual do país. Cada vez + rica, a elite protesta. Cercada de seguranças, claro. Enquanto isso, um representante evangélico vocifera a respeito do juízo divino, provocando no máximo bocejos e escárnio.

Aqui Agora Gospel (4)

O vereador Delcimar da Silva usou a tribuna da Câmara Municipal na manhã desta quarta-feira para denunciar a Igreja Universal de estar usando crianças para vender balas e doces nos semafaros [sic] de Cuiabá. O vereador pediu para que o presidente da casa, Lutero Ponce encaminhe a denúncia para o Ministério Público.

Segundo o vereador Delcimar da Silva, as crianças da Igreja Universal estão sendo usadas pelo pastor Kleber. “Isso não pode acontecer. As crianças deveriam ser incentivadas a irem para a escola, a estudar, ao invés de ficarem nas esquinas vendendo balas e doces”, disse, lembrando que estas crianças tem em sua maioria 12 a 13 anos.

Delcimar lembrou ainda que as crianças estão sendo usadas para um trabalho cansativo e sem remuneração, porque a igreja e o pastor estão levando vantagem com elas. O vereador disse ainda que recebeu a denúncia de que são mais de 100 crianças que estão sendo usadas.

fontes: 24 Horas News / Gospel +

Maracutaias apostólicas (10)

Quem irrita

Alguns fiéis da Renascer.

Inacreditável a intolerância de alguns fiéis que estão tentando crucificar a imprensa - escrita, falada e televisiva - por causa da cobertura do sentenciamento de seus fundadores nos EUA. Emissoras de TV, jornais e sites são inundados de ataques e agressões "literárias" porque o jornalismo simplesmente está fazendo seu papel: noticiar.

Ricardo Feltrin, na Folha Online.

28.8.07

Nada anônimos

— Eu estou há um mês, dois dias, treze horas e vinte e cinco segundos sem receber propina.

— Parabéns. Vamos aplaudir o senador.

fonte: blog Sopa de Tamanco

Eu tenho um sonho




Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

trecho do discurso feito por Martin Luther King Jr. em 28 de agosto de 1963, em Washington.

colaboração: Secretaria Diocesana

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